domingo, 31 de agosto de 2008

Educação e Transformações no Mundo do Trabalho (Exercício referente a aula 1)


A partir do texto trabalhado em aula (A ética protestante e a ideologia do atraso brasileiro) e dos textos complementares aqui publicados, pensemos:


1) O que o cenário contemporâneo reserva para a Educação?


2) Que relações podemos observar entre Educação e Capitalismo hoje no Brasil?


3) Como a sua disciplina de formação lida com as mudanças e as resistências dessa "(pós?) modernidade?


4) Que desafios são colocados à profissão docente hoje, a partir do que vimos nos textos sobre modernidade, racionalização e desigualdades?

22 comentários:

Anônimo disse...

Luana Fiuza Freire, Eletiva Educação e Transformações no mundo do Trabalho.

4) Que desafios são colocados à profissão docente hoje, a partir do que vimos nos textos sobre modernidade, racionalização e desigualdades?

Os desafios da profissão docente hoje são muitos, mas entre eles se destaca, na minha opinião, a complexidade dos alunos, dos seus "saberes", interesses e vontades. A dificuldade de diferenciar o senso comum e o saber acadêmico e a precariedade das condições físicas do espaço escolar.

Anônimo disse...

Aluna: Giselle S. Santos
Disciplina: Educação e Transformações no mundo do trabalho. Turma 01

Comentários sobre a questão nº3.

O homem pós-moderno pode ser pensado a partir do sentido da palavra "consumismo", isto é, o consumo exagerado de bens. O típico homem pós-moderno é aquele que nunca se satisfaz, ele sempre está em busca de substitutos para aquilo que já se tornou desinteressante. Não se trata apenas do consumo de bens materiais, mas também de “bens imateriais”. Ele almeja estar sempre mergulhado num mundo de prazeres, sempre entorpecido; é um grande devorador de produtos, de relacionamentos e do próprio tempo. Porque não se deve e não se pode perder tempo – time is money! Tudo precisa acontecer com agilidade, não há espaço para a espera, para a reflexão, as repostas devem ser rápidas.
Em meio a esse cenário, a Psicologia vai buscar explicações para as frustrações desse homem pós-moderno. Ela vai tentar problematizar o porquê que esse homem não consegue se sentir satisfeito mesmo tendo construído maravilhas tecnológicas para satisfazer seu desejo de onipotência. E vai desenhar um homem que se perde em meio as suas próprias conquistas. Um homem que não sabe lidar com sua própria construção. Um homem perdido e desorientado. Um homem que, ao mesmo tempo em que tem desejo de novidades, apela para o desacelerar dos acontecimentos que ele não consegue acompanhar.

Anônimo disse...

Esse binômio educação e trabalho é fundamental para desenvolver a sociedade de modo que ela seja justa,fraterna e sustentável.Para isso nós(educadores,pais,políticos e empresários) temos que unir forças para melhorar substancialmente os níveis educacionais de nosso país para termos nossos jovens preparados para enfrentar as exigências de um mercado cada vez mais ávido por profissionais qualificados e técnicamente adequados as novas habilidades comerciais e industriais.Os docentes devem direcionar não só teoria mecânica para seus alunos, mas aliá-la a prática que o novo mercado de trabalho exige e define como padrão:profissionais pró-ativos,que exerçam liderança,apto a cobranças,com capacidade de relacionamento inter-pessoal,hábil em novas línguas,códigos,tecnologias.É um desafio comensurável na medida em que os profissionais da educação se empenhem e sejam capazes de desenvolver bem seus projetos pedagógicos em consonância com seus alunos que também devem se comprometer nessa missão de transformar a educação no sentido da melhoria da mesma.

Rogério Lúcio de Oliveira Góes-Eletiva Sociologia da Educação-Segundo Período.Questão 4.

Fabiola de paulo disse...

Comentário sobre a questão nº 4.
Atualmente, os desafios são muitos, mas principalmente:os problemas causados pela falta de educação dos alunos. Educação esta, que também é responsabilidade dos pais, mas é transferida inteiramente para os docentes quando essa criança entra na escola; a mídia, que está presente na vida dos alunos e que incita a curiosidade dos mesmos, fazendo com que eles levem para sala de aula, às vezes, em momentos inadequados, assuntos que estão em voga no meio midiático, deixando a aula do dia em segundo plano; e por fim, a internet, que traz informações em tempo real e de maneira muito mais atrativa do que em uma sala de aula.

Fabíola de Paulo C. Kruger.
Disciplina: Transformações no mundo do Trabalho (turma 1)

poizé disse...

José Henrique Fortes Mello
Educação e transformação no mundo do trabalho - turma 1


2) Que relações podemos observar entre Educação e Capitalismo hoje no Brasil?

O que observamos hoje no Brasil nada mais é do que o resultado de um sincretismo entre 25 anos de uma mentalidade tecnicista implementada pela ditadura militar com um liberalismo acentuado implementado no final da década de 80 e metade da década de 90. Assim, observa-se um sucateamento semi-generalizado do ensino público contraposta a uma ascenção do ensino privado. E isso concomitantemente a uma desvalorização do profissional com educação superior em face àqueles com titulação técnica.
Ao considerar esses dois fatores, a análise da situação permite uma extrapolação que não pode ser nada mais do que pessimista: a fuga de mentes provavelmente irá aumentar exponencialmente nos próximos anos. Entretanto a mão-de-obra basal nacional vai ter uma maioria diplomada.

poizé disse...

José Henrique Fortes Mello
Educação e transformação no mundo do trabalho - turma 1


3) Como a sua disciplina de formação lida com as mudanças e as resistências dessa "(pós?) modernidade?

Para grande parte dos biólogos, a chamada "pós-modernidade" é uma piada. Um curso baseado no método científico e na resolução de problemas da maneira mais prática e eficiente possível dificilmente poderia pensar de outra forma. Inclusive, essa colocação da pós-modernidade, sobre o esvaziamento da ciência chamando-a de metanarrativa e colocando-a no mesmo patamar de astrologia e religião é extremamente estúpida e pejorativa.
Mas de fato, a introdução de novas tecnologias propiciou a um público leigo um acesso a fatos que antes eram basicamente reservadas a um grupo seleto. Entretanto, esse mesmo acesso apresenta um viés da mais alta importância. Afinal, uma vez que qualquer um pode publicar suas idéias e descobertas em algum lugar - um blog, por exemplo - a responsabilidade de policiar o que é conhecimento só aumentou. A biologia está em constante mudança, de modo que é importante ressaltar que cada nova teoria proposta deve ser lida por completo e não apenas um resumo na wikipedia. Além disso, um dos pilares da ciência é a filosofia popperiana, que irá, a grosso modo, dizer que nenhuma teoria é correta, apenas probabilisticamente menos errada. Então, claro, ler algo na internet ou ver algo na televisão a cabo pode render um ótimo assunto em uma roda de amigos, mas não necessariamente vai ter um conteúdo provido de informação.
Por outro lado, a proposta da queda das barreiras "departamentais" é um objetivo almejado, embora pessoalmente eu acredite que a abordagem mais holística fosse uma desenrolar natural dos fatos, do mesmo modo como ocorreu com a física no início do século XX.

PROFORMAR COMUNIDADE CCPL disse...

1) O que o cenário contemporâneo reserva para a Educação?
Anselmo Ferreira Assumpção Turma 09

A questão a se comentar seria a de “requer” e não a de “reserva”! Pois é bem explícito que o cenário conteporâneo exige cada vez mais um indivíduo capacitado com capacidade analítica, altamente qualificado para suprir a necessidade que o mercado requer nesse novo cenário que se forma, para a sua manutenção e conseqüêntemente sua continuídade. Porém, a estrutura educacional vigente não fornece nehuma condição para a manutenção e funcionamento desse novo cenário, que é inevitável, é óbvio resaltar que me refiro a nível de Brasil, quando falo da má estrutura educional. Por isso observamos um clima de turbulência, justamente a não estar apto ao contemporâneo, ou seja, as mudanças. Quero deixar claro que não faço mensão a uma visão pesimista da realidade, até porque, estamos falando de “contemporâneo” e isso nada mais é do que uma constante mudança, então dentro desse contexto, todas as opiniões e interpretações não passam de conjecturas, baseadas em fatos observados e das conclusões que tiramos deles.

PROFORMAR COMUNIDADE CCPL disse...

1) O que o cenário contemporâneo reserva para a Educação?
Anselmo Ferreira Assumpção Turma 09

A questão a se comentar seria a de “requer” e não a de “reserva”! Pois é bem explícito que o cenário conteporâneo exige cada vez mais um indivíduo capacitado com capacidade analítica, altamente qualificado para suprir a necessidade que o mercado requer nesse novo cenário que se forma, para a sua manutenção e conseqüêntemente sua continuídade. Porém, a estrutura educacional vigente não fornece nehuma condição para a manutenção e funcionamento desse novo cenário, que é inevitável, é óbvio resaltar que me refiro a nível de Brasil, quando falo da má estrutura educional. Por isso observamos um clima de turbulência, justamente a não estar apto ao contemporâneo, ou seja, as mudanças. Quero deixar claro que não faço mensão a uma visão pesimista da realidade, até porque, estamos falando de “contemporâneo” e isso nada mais é do que uma constante mudança, então dentro desse contexto, todas as opiniões e interpretações não passam de conjecturas, baseadas em fatos observados e das conclusões que tiramos deles.

PROFORMAR COMUNIDADE CCPL disse...

3) Como a sua disciplina de formação lida com as mudanças e as resistências dessa "(pós?) modernidade?

Anselmo Ferreira Assumpção Turma 09

Na verdade, ela a matemática, não sofre quase que conturbações alguma, pois se falarmos em pós-modernidadde, não haveria como não falarmos em tecnologia e seus avanços e os mesmos são inconcebiveis sem esta disciplina, pois, toda a tecnologia nas suas mais variadas ramificações estão alicerçadas pelo poderoso embasamento teórico que a matemática lhes prorporciana, sem que escape uma sequer. Então em relação as mudanças, muitas delas são proporciadas justamente por ela, enquanto que a resistência é apenas inserida ao que diz respeito a afinidade pela sua própria estrutura de estudo pelos indivíduos em geral, enquanto que nos demais casos, não sente resistência devido as suas aplicações práticas incontestáveis e também não sofre muitas rejeições como um geral pois pela sua propria estrutura como ciência, difernte das ciências humanas, que possuem ideologias que conflitam muitas das vezes com outras, a matemática é como diria “laica” a estas questões, não direcionando confrontamento ideológico com quaisquer que sejam os indivíduos.

André de Oliveira Campos Freire disse...

1) O que o cenário contemporâneo reserva para a Educação?

A adoção das políticas neoliberais reservam para a educação um horizonte de cada vez cortes de verbas públicas e subordinação do ensino, da pesquisa e da extensão aos ditames do mercado.


2) Que relações podemos observar entre Educação e Capitalismo hoje no Brasil?

Em consonância do que respondi na primeira pergunta, considero que o capitalismo, através das orientações do banco Mundial para a educação, elegeu a educação como uma das formas importantes de obtenção de lucros, e portanto está colocado no horizonte cada vez mais a questão da privatização e do sucateamento da educação pública.


3) Como a sua disciplina de formação lida com as mudanças e as resistências dessa "(pós?) modernidade?

A chamada sociedade de consumo produz um Homem muito mais preocupado em auferir lucros e conquistar postos e acessar mercadorias do que investir em uma formação acadêmica e como ser humano voltado para o desenvolvimento da sociedade em geral.
É necessário que os professores encarem o desafio de questionar estas características da pós-modernidade (sociedade de consumo) para objetivar um ensino livre dos ditames do mercado e disposto a questionar o status quo.


4) Que desafios são colocados à profissão docente hoje, a partir do que vimos nos textos sobre modernidade, racionalização e desigualdades?

Encarar as dificuldades sejam elas na formação dos alunos ou nas péssimas condições que existem na maioria das escolas atuais. Sem dúvida, a educação por si só não mudará a sociedade e seus graves problemas, mas sem ilusões, precisamos de profissionais de educação que não estejam desmotivados, e que saibam que a educação é sim um dos elementos mais significativos de transformações sociais.

Unknown disse...

3) Como a sua disciplina de formação lida com as mudanças e as resistências dessa "(pós?) modernidade?

A partir da segunda metade do século XX, as discussões em torno da pós-modernidade levaram a um questionamento em torno da idéia de verdade e, consequentemente em torno da própria idéia de História. Por meio da proposição de que as práticas não podem ser reduzidas ao discurso e, uma vez que o historiador/narrador está inserido em um dado tempo e espaço, essa corrente chamada pós-moderna questionava a objetividade do discurso histórico e a cientificidade da História.
Por um lado, a história pensada desse modo não apenas se opôs a um positivismo que pensava em verdades absolutas, mas também levantou importantes questões de pluralidade cultural. Mas, por outro lado, abriu caminho para um relativismo cultural: se todo historiador está inserido em um espaço e tempo específicos e se essa inserção inevitavelmente afeta seu discurso, como julgar as narrativas? Como definir certo e errado? Tudo passa a ser equivalente à medida que são apenas perspectivas diferentes. Ora, pensando assim a História abandonaria sua função de ciência da mudança e de ciência de síntese, e perderia seu caráter cognitivo, abrindo caminho para um relativismo que poderia ser muito perigoso...
A pós-modernidade, marcada por mudanças muito rápidas, parece nos envolver em paradoxos... Ao mesmo tempo em que a globalização e as novas tecnologias parecem encurtar as distâncias, aproximando as pessoas e as sociedades umas das outras, tudo parece muito fragmentado. As informações circulam mais rapidamente e atingem um maior número de pessoas, mas nem sempre podem ser transformadas em um conhecimento real.
Essa fragmentação também é percebida na História: impõe novos questionamentos e desafios. Se, num primeiro momento estes desafios levaram a uma “crise da História”, permitiram, em seguida, que a disciplina seguisse novos rumos, abrindo novas possibilidades, novas metodologias, e dando voz a grupos antes marginalizados, o que considero extremamente importante para o crescimento da própria disciplina.

Elaine Santos
Educação e transformações no mundo do trabalho - turma 01

Anônimo disse...

Rafaella Moura Chaves
Eletiva Educação e Transformações no mundo do Trabalho.

4) Que desafios são colocados à profissão docente hoje, a partir do que vimos nos textos sobre modernidade, racionalização e desigualdades?

O principal, na minha opinião, é a falta de motivação e valorização dos docentes que por vários motivos, sejam eles pessoais ou mesmo salarial e condições de trabalho, acabam não fazendo seu trabalho direito. Outro problema é a mentalidade da sociedade capitalista que vê a escola como comércio. Até as crianças hoje em dia estão impregnadas com a idéia de consumismo, no qual elas tem que ter o celular mais recente, as roupas de marca. Porque nessa mentalidade as pessoas valem mais pelo que tem. Os valores estão se perdendo e é dever do professor não deixar os valores se perderem e ainda estimular os alunos na busca do conhecimento.

Anônimo disse...

Educação e Transformação no Mundo de Trabalho
Dayane Moraes Vidal

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4) Que desafios são colocados à profissão docente hoje, a partir do que vimos nos textos sobre modernidade, racionalização e desigualdades?

Muitos são os desafios “impostos” ao profissional docente (seja de qual disciplina ou especialização for) no mundo contemporâneo. A escola já se configura enquanto mais um lugar de reprodução do capital, seja na mensalidade paga, nos valores (de sociedade do consumismo) tidos, nas respostas e ascensões ansiadas.
O educandos cada vez mais desinteressados nas aulas, mais informados e tantas vezes alienados, com os saberes dos meio midiático. Saberes estes que competem, disputando atenção e validação para com o advindo do professor.
Profissional que em sala é muito mais requisitado enquanto o tirador de dúvidas do noticiário da “tv”, do lido na internet, da temática contemplada na novela das 9h (...) do que de fato como profissional capacitado para docência. Profissional que precisa atuar em interdisciplinaridade com outros saberes e ciências, principalmente quando em tese a geografia, disciplina a qual estabelecedora de diálogo com ciências naturais, exatas e sociais. Que precisa encarar uma educação onde tantas coisas lhe são impostas e onde sua autonomia é cada vez menos requisitada, seu trabalho menos reconhecido e sua profissão mais desvalorizada.
Muitos, realmente, são os problemas vividos nesta complexa sociedade capitalista, onde nenhuma instituição está alheia às conseqüências. Mas precisamos, enquanto educadores, primar por uma educação de qualidade, comprometida com a competência e análise do mundo; uma educação crítica e não alienadora. Educação que no tempo oportuno faz uso da mídia como sua aliada, construindo e desconstruindo preconceitos e informações incorretas. Educação que sabe que possui um importante papel para a mudança desta sociedade e que não abre mão de cumpri-lo, mesmo que em tempos "inoportunos".

Anônimo disse...

Rafaella Moura Chaves
Educação e transformações no mundo do trabalho

2) Que relações podemos observar entre Educação e Capitalismo hoje no Brasil?

A relação entre capitalismo e educação no brasil hoje fica evidente pelo crescimento assustador de escolas e instituições de ensino privado e pelo descaso com que os governantes tratam as instituições públicas atualmente. Essa desvalorização do ensino público alimenta o crescimento do ensino particular.Hoje, em cada esquina, vc encontra uma escola ou uma faculdade particular que trata o aluno como um cliente e o conhecimento como um produto a ser comprado.

Anônimo disse...

2) Que relações podemos observar entre Educação e Capitalismo hoje no Brasil?

O sistema capitalista, como foi visto, desenvolveu-se mais notoriamente em países de doutrina protestante, dado que ela conferia à coletividade o suporte moral de que ele precisava. Diferentemente do catolicismo, essa doutrina baseava-se na canalização de uma conduta prática em uma determinada direção, sem que se desprezasse totalmente a noção de transcendência. A idéia de que a vida pode bastar-se por si só foi fundamental para que o oportunismo do proveito imediato não se sobrepusesse ao planejamento a longo prazo.
Como se sabe, os rumos do sistema capitalista no Brasil não encontraram tais bases para sua, digamos, instalação. Ao longo da constituição histórica do país, observou-se, fundamentalmente, a preocupação com o aproveitamento imediato; o que é exemplificado tanto pelos ciclos da cana, do ouro ou do café, quanto pela forte especulação econômica. Por isso, não se desenvolveu o capitalismo longevo e forte; em seu lugar, estabeleceu-se, predominantemente, um sistema ocasionista e volátil.
Apenas por meio da transformação de determinados traços culturais, será possível o Brasil superar a sua permanente condição de país em desenvolvimento. Enquanto não se modificarem traços enraizados em nossa cultura social, política e econômica, não se conseguirá progredir verdadeiramente. Progresso este que não se justifica apenas pela riqueza ou pela produtividade; senão pelo respeito e pela conscientização de deveres e direitos. Entretanto, o brasileiro está ainda muito distante de tão elevado grau de racionalidade, porque é ainda regido por um egoísmo medíocre e improdutivo; o homem brasileiro critica a corrupção, mas, infelizmente, gostaria de estar no lugar daquele que se beneficia dela.
Quando se afirma que a educação é, de fato, a base para transformar o país, parece que se cai em discurso feito. Pode ser que sim, mas é uma verdade incontestável. Somente por meio da fixação de orientações e valores diferentes daqueles historicamente absorvidos, será possível cogitar efetivas melhorias. De pouco adianta, promover uma obra, se logo a depredarão ou desperdiçar dentro da empresa em que se trabalha, porque não sai do próprio bolso. O atraso permanecerá, desde que não se transforme o comportamento essencial do brasileiro, que se julga desrespeitado, mas não respeita o próximo.
Ainda que nossa educação esteja distante do ideal, o capitalismo não deixa de se desenvolver, embora demonstre prioridades diferentes das verificadas nos países em que ele se implementou plenamente. Nota-se que a educação passa a funcionar como um elemento voltado para a capacitação direcionada do trabalhador. Não há importância, por exemplo, se ele tem formação geral e consciência política formada, mas é essencial que ele saiba desempenhar uma função produtiva. Pouco é relevante se ele tem noção de seus direitos e senso de coletividade, mas é muito relevante que ele tenha funcionalidade.
Assim, a educação passa a ter um papel limitado, porque restringe o conhecimento a ser transferido ao sujeito ou construído por ele. O mais paradoxal de tudo, é saber que essa mesma educação que cerceia o sujeito, caso seja reformada, permitirá a ele tornar-se um cidadão melhor, responsável e respeitoso. Para que se consiga tal reforma, deve-se começar a pensar a longo prazo, prática pouco recorrente na sociedade brasileira. Devido a práticas culturais como essa, a escola brasileira continuará fraca em sua base, porque, afinal, não importa potencializar a educação infantil já que ela não tem funcionalidade imediata; mas continuarão a surgir escolas técnicas ou de informática, cursos de língua estrangeira de um ano. Enfim, continuará a se esperar que a educação seja válida para o agora, não para o amanhã.

Anônimo disse...

2) Que relações podemos observar entre Educação e Capitalismo hoje no Brasil?
Uma relação que pode ser observada com relação a educação e capitalismo, são das escolas que se tornaram verdadedeiras "fabricas de bons alunos". Precopando-se muitas vezes muito mais com métodos para aprovar os alunos em vestibulares e concursos, do que propriamente "educar" seus alunos. Isso pode ser observado em colégios e cursos particulares que mostram em outdors a porcetagem de alunos aprovados no vestibular e em concursos. Essa ética capitalista pode ser observada também pelo poder público quando institui exames para qualificar colégios e faculdades ( ENADES, provões, Enem), procurando mostrar em números a "produtividade" das instituções de ensino.

Cláudio Goulart
Educação e Transformação no mundo do Trabalho.
Turma 1

Unknown disse...

Resposta referente as 4 questões em texto único.

O cenário contemporâneo parece reservar à Educação cada vez mais um papel de agente exclusor do que de inclusor. Se o profissional de educação se deixar levar pela doutrina regente do capitalismo, a educação será cada vez mais um objeto de valor econômico, com uma seleção de conteúdos útil ao mercado em detrimento dos conteúdos considerados inúteis (como acesso a conteúdo de Artes).
A forma da Literatura lidar com as mudanças seria sobrevivendo e contrariando a mentalidade utilitarista vigente. Todavia, infelizmente, para a disciplina de Literatura sobreviver, foi necessário se adaptar, sendo o conteúdo ensinado aquele que será cobrado em vestibular e não aquele que leve a apreciação da forma artística literária. Assim como a Língua Portuguesa, que parece ser abordada nas instituições de ensino apenas visando concursos vestibulares e públicos que poderão levar os alunos a empregos (e principalmente ganhos) melhores, a Literatura parece ter “vendido a sua alma”.
Felizmente, ainda podemos encontrar uns poucos insanos (na concepção elogiosa da palavra) que insistem em ensinar a Literatura como Literatura, forma essencialmente artística, que não precisa de função ou utilidade, mas que para além da apreciação, pode ser uma forma de apreensão crítica da realidade, elemento contraposto a alienação que parece imperar em muitas esferas da modernidade.
Os desafios para o professor é o de manter seus ideais, cumprir com suas diversas funções – tanto com as que lhe cabem quanto com as que não lhe são atribuídas, contudo são exigidas –, mantendo-se ético em meio a uma sociedade que não valoriza a Educação da forma que devia, em meio a uma sociedade que é individualista, mas que não respeita a individualidade.

Anna Carolina de Azevedo Caramuru
(Educação e Transformação no Mundo do Trabalho)

Anônimo disse...

1) O que o cenário contemporâneo reserva para a Educação?





2) Que relações podemos observar entre Educação e Capitalismo hoje no Brasil?

Hoje no Brasil, muito dos alunos estão na escola para estudar apenas porque os pais, os professores e até a própria mídia dizem que essa é a única forma de tentarem conseguir um emprego e com isso, muitos alunos estão preocupados apenas em ter um diploma para mostrar em entrevistas de empregos, mas não se preocupam com a qualidade desse diploma, não se preocupam se eles aprenderam ou não nessas aulas.

Luana Fiuza Freire Eletiva Educação e Transformações no mundo do Trabalho.
Turma 1

Anônimo disse...

1) O que o cenário contemporâneo reserva para a Educação?
a educação atualmente está bastante deficitária, o que o cenário reserva eu não posso afirmar, mas o que vemos hoje é um descaso, uma educação de base cheia de "buracos" , a situação do porfessor cada vez mais dificil, pois ganha pouco, não é valorizado, e tem que enfrentar inumeras adversidades para trabalhar, o que o faz muito vezes desistir e ser vencido pelo cansaço, e com professores sem, vontade, o que será do país? quem ajudará a formar as nossas mentes pensantes? além disso as universidades privadas vem numa demanda gigantesca formando profissoonais pouco qualificados, os cursos sõa cada vez mais rapidos pra atender a praticidade, enquanto que nossas universidades publicas sofrem problemas de verbas, de estrutura e investimento. então a pergunta continua o que o cenário contemporaneo nos reserva? por enquanto é isso, e se não corremos na tentativa de melhorar não sei qualo será o futuro da educação.

Aluna: Priscila Velozo da Silva- turma 01.

Anônimo disse...

2) Que relações podemos observar entre Educação e Capitalismo hoje no Brasil?

A educação hoje no Brasil se tornou um grande negócio. A educação pública laica gratuita tem cada vez mais diminuído em qualidade pela falta de investimento do estado em qualificação de profissionais, estrutura física e material didático apropriado. Com a falta de qualidade do ensino publico aqueles que possuem algum recurso financeiro migraram para as escolas particulares. Só ficaram nas escolas públicas aqueles que não tem condição de pagar uma escola particular. Enquanto isso, as escolas particulares que ganham, se tornando um grande negócio, no qual muitas vezes o aluno é visto como um cliente.

Patrícia Coutinho Rangel
Educação e transformações no mundo do trabalho. Turma 1.

Anônimo disse...

Aluna: Fernanda Pereira Nogueira
Disciplina: Educação e transformações no mundo do trabalho
Turma: 01

Questão 3: Como a sua disciplina de formação lida com as mudanças e as resistências dessa “(pós?) modernidade”?

Sendo o curso de Psicologia a minha referência, posso considerar que o debate acerca da pós-modernidade tem influências significativas. Ocupando-se a Psicologia do ser humano e de suas relações com o mundo, ou, da produção de subjetividades de uma maneira geral, constatamos que as idéias de autores pós-modernos que indicam a perda do sentido das identidades e a fragmentação do sujeito devem ser analisadas. As teorias da personalidade em Psicologia, às vezes, servem de referência ou de contraponto para compreendermos o ser humano. No entanto, é sempre oportuno ao campo da psicologia o constante investimento em novas pesquisas.
Muitos pesquisadores já analisam os efeitos da pós-modernidade na vida das pessoas, principalmente na área da psicologia social, que costuma dialogar com outros campos de conhecimento. Todavia, o campo da psicologia é muito vasto e não faltam divergências teóricas. Ainda não há um consenso acerca da idéia de um período propriamente pós-moderno, embora os pesquisadores já reconheçam que ocorreram mudanças nos processos de subjetivação.
De qualquer modo, muitos pesquisadores em psicologia costumam buscar uma interlocução com outras áreas, como a Filosofia e a Sociologia. E isso significa um avanço, pois demonstra uma postura viável à produção de conhecimentos.

Anônimo disse...

1) O que o cenário contemporâneo reserva para a Educação?

O cenário contemporâneo reserva para a educação inúmeros desafios. Uma vez que, assim considero, o período atual é um momento de profunda crise. Crise de valores, de instituições e crise do próprio homem. Paira a idéia de que o mundo caminha para o pior, as pessoas sentem-se perdidas, como se de alguma forma a vida perdesse certo sentido. Não existe uma segurança. Existe um verdadeiro mal-estar. A sensação de que algo não anda bem e que não se sabe aonde ou como vai terminar. Um momento em que as relações estão muito fragilizadas. Assim a escola tem que aprender a lhe dar com pessoas fragilizadas. Além disso, a escola não é mais vista como o único espaço de conhecimento. A escola na verdade perdeu o prestígio que tinha. Existem outras formas de obter informação, principalmente através dos meios de comunicação, em especial a televisão e a internet. Como gerenciar e selecionar a informação para transformá-la em conhecimento? Um dos desafios para a escola é lidar com essa sociedade da informação, onde, por exemplo, é possível assistir uma aula em casa utilizando a internet. O que é um desafio para a escola tradicional. As informações chegam cada vez mais rápidas sem haver tempo para serem processadas.
A escola se vê obrigada a repensar o seu papel na sociedade atual. Sociedade da globalização, da comunicação, da informação, das tecnologias. E lidar também com questões como consumismo, o exagero do individualismo, ética e etc. Nesse momento de profunda crise recai sobre ela o peso de ser a salvação e o caminho para que as coisas melhorem. O que é injusto já que é uma tarefa grande demais para se dar conta.

Aluna: Teresa Cristina de Andrade Gomes
Disciplina: Educação e transformações no mundo do trabalho
Turma 1