domingo, 31 de agosto de 2008

Sociologia da Educação - Texto 2


BERGER, Peter L. Perspectivas Sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1986, pp. 78-136.


A Perspectiva Sociológica — O Homem na Sociedade

Ao chegarem a uma certa idade, as crianças ficam profundamente admiradas com a possibilidade de se localizarem num mapa. Parece estranho que a vida fami­liar de uma pessoa tivesse transcorrido inteiramente numa área delineada por um sistema de coordenadas impessoais (e até então desconhecidas) na superfície de uma mapa. As exclamações da criança — "Estive aqui!", "Agora estou aqui!" — revelam o assombro pelo fato de que o local das férias do verão passado, um local marcado na memória por fatos pessoais como a propriedade do pri­meiro cachorro ou uma coleção secreta de minhocas, tenha latitudes e longitudes específicas, determinadas por estranhos que não conhecem o cachorro, as minhocas ou a própria criança. Essa localização do "eu" em configu­rações concebidas por estranhos constitui um dos aspectos importantes daquilo que, talvez eufemisticamente, é cha­mado de "crescer". Uma pessoa participa do mundo real dos adultos por possuir um endereço. A criança que talvez recentemente poria no correio uma carta endereça­da "A vovô" agora informa a um colega caçador de minhocas seu endereço exato — rua, cidade, estado e o que mais for necessário — e vê sua tentativa de ingres­so na cosmovisão adulta legitimada espetacularmente pela chegada da carta do amigo.
À medida que a criança continua a aceitar a realidade dessa cosmovisão, continua a colecionar endereços — "Tenho seis anos", "Meu nome é Brown, como o de meu pai, é porque meus pais são divorciados", "Sou pres­biteriano", "Sou americano", e, quem sabe, "Estou na classe especial dos meninos inteligentes, porque meu Q.I. é 130". Os horizontes do mundo, da maneira como os adultos o definem, são determinados pelas coordenadas de cartógrafos remotos. A criança pode exibir identifica­ções alternadas ao se apresentar como pai ao brincar de casinha, como um cacique indígena ou como Davy Crockett, mas não deixará de saber em nenhum momento que está apenas brincando e que os fatos reais a seu respeito são aqueles registrados em sua ficha escolar. Abandonamos as aspas e assim denunciamos que também nós fomos induzidos à sanidade em nossa infância — é claro que devíamos escrever todas as palavras chaves entre aspas: "saber", "reais", "fatos". A criança sadia é aquela que acredita no que está registrado em sua ficha escolar. O adulto normal é aquele que vive dentro das coordenadas que lhe foram atribuídas.
Aquilo a que se chama consenso geral é na verdade o mundo dos adultos aceito como óbvio — a ficha es­colar trnasformou-se numa ontologia. Agora a persona­lidade passa a ser identificada, naturalmente, com a ma­neira como a pessoa está localizada com precisão no mapa social. O que isto significa para a identidade e as idéias de uma pessoa será tratado mais extensamente no pró­ximo capítulo. O que nos interessa no momento é a maneira como essa localização informa a um indivíduo aquilo que ele pode fazer e o que pode esperar da vida. Estar localizado na sociedade significa estar no ponto de interseção de forças sociais específicas. Geral-mente quem ignora essas forças age com risco. A pessoa age em sociedade dentro de sistemas cuidadosamente de-finidos de poder e prestígio. E depois que aprende sua localização, passa também a saber que não pode fazer muita coisa para mudar a situação.
A maneira como os indivíduos de classe mais baixa usam o pronome "eles" exprime com bastante exatidão essa consciência da heteronomia da vida de uma pessoa. "Eles" arrumam as coisas dessa ou daquela maneira "eles" dão o tom, "eles" fazem as regras. Talvez não

seja muito fácil identificar esses "eles" com determina­dos indivíduos ou grupos. E' o "sistema", o mapa traçado por estranhos, sobre o qual tem-se de continuar a rastejar. Mas isto seria urna maneira unilateral de se considerar "o sistema", se se pressupõe que este conceito perde seu significado quando uma pessoa passa para as camadas superiores da sociedade. A rigor, haverá uma maior sensação de liberdade de movimento e decisão, o que será verdade. Mas as coordenadas básicas dentro das quais se pode mover e tomar decisões ainda terão sido traçadas por outros, na maioria estranhos, muitos deles mortos, há muito tempo. Até mesmo o autocrata total exerce sua tirania contra uma constante resistência, não necessariamente resistência política, mas a resistência do costume, das convenções e do simples hábito. As insti­tuições trazem consigo um princípio de inércia, talvez alicerçada, em última instância, na rocha firme da estu­pidez humana. O tirano constata que, embora ninguém se atreva a contestá-lo, mesmo assim suas ordens serão freqüentemente anuladas por rnera falta de compreensão. A trama alienígena da sociedade se reafirma até mesmo diante do terror. Entretanto, deixemos de lado a questão da tirania. Nos níveis ocupados pela maioria dos homens, inclusive o autor e (supomos) quase todos os leitores destas linhas, a localização na sociedade constitui uma definição de regras que têm de ser obedecidas.
Como vimos, o consenso geral da sociedade entende isto. O sociólogo não contradiz esse entendimento. Ele o aguça, analisa suas raízes, às vezes o modifica ou o amplia. Veremos mais tarde que a perspectiva sociológica finalmente ultrapassa o consenso geral do "sistema" e de nosso cativeiro nele. Entretanto, na maioria das si­tuações sociais específicas que o sociólogo se dispõe a analisar, ele encontrará poucos motivos para desmentir a idéia de que são "eles" quem mandam. Ao contrán". "eles" terão ainda mais ascendência sobre nossas vidas do que julgávamos antes da análise sociológica. Este aspecto da perspectiva sociológica pode ser melhor es­clarecido pelo exame de duas importantes áreas de in­vestigação — o controle social e a estratificação social. Controle social é um dos conceitos mais utilizados em sociologia. Refere-se aos vários meios usados por uma sociedade para "enquadrar" seus membros recalcitrantes. Nenhuma sociedade pode existir sem controle social. Até mesmo um pequeno grupo de pessoas que se encontrem apenas ocasionalmente terá de criar seus mecanismos de controle para que o grupo não se desfaça em muito pouco tempo. E' escusado dizer que os instrumentais de con­trole social variam muitíssimo de uma situação social para outra. A oposição numa organização comercial pode acarretar aquilo que os gerentes de pessoal chamam de "entrevista final" e que as organizações criminais chamam de último passeio de automóvel. Os métodos de controle variam de acordo com a finalidade e o caráter do grupo em questão. Em qualquer um dos casos, os mecanismos sociais funcionam de maneira a eliminar membros inde­sejáveis e (como foi enunciado de maneira clássica pelo Rei Christophe, o Haiti, quando mandou executar um décimo de seus trabalhadores) "para estimular os outros".
O meio supremo e, sem dúvida, o mais antigo, de con­trole social é a violência física. Na sociedade selvagem das crianças ainda é o mais importante. Entretanto, até mesmo nas polidas sociedades das modernas democra­cias, o argumento final é a violência. Nenhum Estado pode existir sem uma força policial ou seu equivalente em poderio armado. Essa violência final pode não ser usada com freqüência. Poderá haver inúmeras medidas antes de sua aplicação, à guisa de advertência e reprimenda. Mas se todas as advertências forem ignoradas, mesmo numa questão secundária como pagar uma multa de trânsito, o ato final será o aparecimento de dois poli­ciais à porta do cidadão, com algemas e um tintureiro. Até mesmo o guarda moderadamente cortês que entre­gou o talão de multa provavelmente usava uma arma — em caso de ser necessária... E até mesmo na Inglaterra, onde os guardas não portam armas, receberá uma se a situação exigir.

Nas democracias ocidentais, onde prevalece a ênfase ideológica na submissão voluntária às leis votadas por representantes populares, essa presença constante da vio­lência oficial é menos visível. O importante é que todos saibam que ela existe. A violência é o alicerce supremo de qualquer ordem política. O consenso geral da socie­dade percebe isto, o que talvez tenha alguma coisa a ver com a generalizada relutância popular em eliminar a pena capital do Direito Penal (embora provavelmente essa relutância se baseie em doses iguais de estupidez, superstição e do bestialismo congênito que os juristas par­tilham com a maior parte de seus concidadãos). Con­tudo, a afirmativa de que a ordem política repousa em última análise na violência também é válida em relação aos Estados que aboliram a pena capital. Sob certas circunstâncias, os membros da polícia estadual de Connecticut (onde uma cadeira elétrica adorna a peni­tenciária central) recebem permissão para usar suas armas, mas a mesma possibilidade está aberta a seus colegas de Rhode Island, onde as autoridades policiais e penitenciárias não desfrutam das vantagens da pena capital. Não é preciso ressaltar que nos países de ideo­logia menos democrática e humanitária os instrumentos de violência são exibidos — e empregados — com muito menos discrição.
Como o uso constante da violência seria impraticável, e além disso ineficiente, os órgãos oficiais de controle social confiam sobretudo na influência inibidora da dis­ponibilidade dos meios de violência. Por vários motivos, essa atitude geralmente se justifica em qualquer socie­dade que não esteja à beira da dissolução catastrófica (como, digamos, em situações de revolução, derrota mi­litar ou desastre natural). O motivo mais importante é o fato de que, mesmo nos Estados ditatoriais ou terro­ristas, um regime tende a ganhar aquiescência e até aprovação com a simples passagem do tempo. Não cabe aqui entrar na dinâmica sócio-psicológica deste fato. Nas sociedades democráticas há no mínimo a tendência de a maioria das pessoas aceitar os valores em nome dos quais os meios de violência são empregados (isto não significa que estes valores tenham de ser bons — a maioria dos brancos em algumas comunidades do Sul dos Estados Unidos pode ser, por exemplo, favorável ao uso da violência, por parte dos serviços policiais, a fim de manter a segregação — mas significa que a utilização dos meios de violência é aprovada pelo grosso da população). Em qualquer sociedade normal a vio­lência é utilizada com parcimônia e como último recurso, e a mera ameaça dessa violência final basta para o exer­cício cotidiano do controle social. Para os fins a que nos propomos, o fato mais importante a salientar é que quase todos os homens vivem em situações sociais nas quais, se todos os outros meios de coerção falharem, a violência pode ser oficial e legalmente usada contra eles.
Compreendido assim o papel da violência no controle social, torna-se claro que os, por assim dizer, penúltimos meios de coerção são quase sempre mais importantes para a maioria das pessoas. Embora haja uma certa mo­notonia quanto aos métodos de intimidação imaginados pêlos juristas e pêlos policiais, os instrumentais subviolentos de controle social apresentam grande variedade e, às vezes, muita imaginação. E' provável que, após os controles políticos e legais, se deva situar a pressão econômica. Poucos meios coercitivos são tão eficientes como aqueles que ameaçam o ganha-pão ou o lucro. Tanto os empregadores como os trabalhadores usam com eficácia essa ameaça como instrumento de controle em nossa sociedade. Entretanto, os meios econômicos de con­trole também são eficientes fora das instituições que com­preendem a "economia". As universidades e as igrejas utilizam as sanções econômicas, com a mesma eficiência, a fim de impedir seu pessoal de se entregar a uma con­duta discordante que as respectivas autoridades julgarem ultrapassar os limites do aceitável. Talvez não seja real­mente ilegal que um ministro religioso seduza sua orga­nista, mas a ameaça de ser impedido para sempre do exercício de sua profissão constituirá um controle muito mais eficiente sobre essa tentação que a possível ameaça de ter de ir para a cadeia. E' fora de dúvida não ser ilegal um ministro expor sua opinião sobre assuntos que a burocracia eclesiástica

preferiria ver sepultados no si­lêncio, mas a possibilidade de passar o resto da vida em paróquias rurais de baixa remuneração constitui realmen­te um argumento muito poderoso. E' claro que tais ar­gumentos são empregados mais abertamente em institui­ções econômicas propriamente ditas, mas a utilização de sanções econômicas nas igrejas e universidades não di­fere muito, em seus resultados, da que se verifica no mundo dos negócios.
Onde quer que seres humanos vivam ou trabalhem em grupos compactos, nos quais são conhecidos pessoalmen­te e aos quais estão ligados por sentimentos de lealda­de pessoal (aquilo que os sociólogos chamam de grupos primários), mecanismos de controle a um só tempo muito potentes e muito sutis são constantemente aplicados ao transgressor real ou potencial. Tratam-se dos mecanis­mos de persuasão, ridículo, difamação e opróbrio. Já se descobriu que em discussões grupais que se estendem durante um certo período, os indivíduos modificam suas opiniões originais, ajustando-as à norma grupai, que corresponde a uma espécie de média aritmética de todas as opiniões representadas no grupo. O ponto a que leva essa norma depende obviamente do grupo. Por exem­plo, se tivermos um grupo de vinte canibais discutindo o canibalismo com um não-canibal, as probabilidades maiores são de que ao fim este último saia convencido e que, com apenas algumas reservas para manter as aparências (referentes, digamos, ao consumo de parentes próximos), cederá completamente ao ponto de vista da maioria. Mas se tivermos uma discussão entre dez cani­bais que consideram a carne de pessoas de mais de sessenta anos como dura demais para um paladar apu­rado e dez outros canibais que estabelecem o limite aos cinqüenta anos, é provável que por fim o grupo con­corde em estabelecer o limite em cinqüenta e cinco anos, refugando como alimento os prisioneiros que ultrapassa­rem esta idade. Assim se processa a dinâmica grupai. O que jaz no fundo dessa pressão aparentemente inevi­tável no sentido de um consenso será provavelmente um profundo desejo humano de ser aceito, talvez por qual­quer grupo que estiver à mão. Esse desejo pode ser manipulado com toda eficiência, como bem sabem os terapistas de grupo, os demagogos e outros especialistas no campo da "engenharia do consenso".
O ridículo e a difamação são instrumentos potentes de controle social em grupos primários de todas as es­pécies. Muitas sociedades usam o ridículo como um dos principais controles sobre crianças — a criança obedece à norma não por receio de castigo, mas para não ser alvo de zombaria. Em nossa própria cultura, isto tem constituído importante medida disciplinar entre os negros do Sul. No entanto, a maioria das pessoas já sentiu o medo arrepiante de cair no ridículo em alguma situação social. A difamação, ou o mexerico, como é bem sabido, é de especial eficácia em pequenas comunidades, onde a maior parte das pessoas conduz suas vidas num alto grau de visibilidade e possibilidade de inspeção por parte de seus vizinhos. Em tais comunidades, o disse-me-disse é um dos principais canais de comunicação, essencial à manutenção da trama social. Tanto o ridículo como a difamação podem ser manipulados deliberadamente por qualquer pessoa inteligente que tenha acesso às suas linhas de transmissão.
Finalmente, uma das punições mais devastadoras à disposição de uma comunidade humana consiste em sub­meter um de seus membros ao opróbrio e ostracismo sistemáticos. De certa forma é irônico constatar que este é um mecanismo de controle favorito de grupos que se opõem em princípio ao uso da violência. Exemplo disso seria a "rejeição" entre os menonitas. Um indivíduo que quebra um dos principais tabus do grupo (por exemplo, envolver-se sexualmente com um estranho) é "rejeitado". Isto significa que, conquanto possa continuar a trabalhar e viver na comunidade, ninguém jamais lhe dirigirá a palavra. E' difícil imaginar um castigo mais cruel. En­tretanto, essas são as maravilhas do pacifismo.
Um dos aspectos do controle social que deve ser sa­lientado é o fato de se basear freqüentemente em afir­mações fraudulentas. Num capítulo posterior, retomare­mos a importância da fraude para uma compreensão sociológica da vida humana; aqui frisaremos

apenas que uma concepção de controle social é incompleta, e portanto tendenciosa, se esse elemento não for levado em consi­deração. Um garotinho pode exercer considerável controle sobre seu círculo de colegas se tiver um irmão maior que, se necessário, possa ser convocado para sovar algum adversário. Contudo, na falta de tal irmão, é pos­sível inventar um. Nesse caso só dependerá do talento de relações públicas do garotinho conseguir traduzir essa invenção em controle real. As mesmas possibilidades de fraude existem em todas as formas de controle social discutidas. E' por isso que a inteligência contribui para a sobrevivência quando se trata de competir com a bru­talidade, a maldade e recursos materiais. Voltaremos ainda a este ponto.
Podemos, então, considerar que estejamos no centro (isto é, no ponto de maior pressão) de um conjunto de círculos concêntricos, cada um dos quais representa um sistema de controle social. O círculo exterior bem poderá representar o sistema legal e político sob o qual somos obrigados a viver. È o sistema que, contra a vontade da pessoa, lhe cobrará impostos, a convocará para as for­ças armadas, a fará obedecer às suas inúmeras leis e a seus regulamentos, se necessário a meterá na prisão, e em último recurso a matará. Não é necessário que uma pes­soa seja um Republicano direitista, nos Estados Unidos, para se perturbar com a contínua expansão do poder desse sistema, que atinge todos os aspectos concebíveis da vida de uma pessoa. Seria um exercício salutar ano­tar, durante uma única semana, todas as ocasiões, in­clusive as fiscais, em que se sofreu as exigências do sistema político-legal. O exercício pode ser concluído com a soma das multas e/ou sentenças de prisão a que poderia levar a desobediência ao sistema. O consolo que poderia advir de tal exercício consistiria em perceber ou lembrar que os serviços policiais e judiciários são nor­malmente corruptos e de limitada eficiência.
Outro sistema de controle social que exerce pressão contra a figura solitária no centro dos círculos é o da moralidade, costumes e convenções. Só os aspectos mais urgentes (para as autoridades) desse sistema acarretam sanções legais. Isto não significa, entretanto, que se possa, sem risco, ser imoral, excêntrico ou anticonvencional. Nesse ponto, todos os outros instrumentos de controle social entram em ação. A imoralidade é punida com a perda do emprego, a excentricidade pela perda das pos­sibilidades de se conseguir outro, o anticonvencionalismo pela rejeição dos grupos que respeitam aquilo que con­sideram ser boas maneiras. O desemprego e a solidão talvez sejam castigos menores que ser levado arrastado pêlos policiais, mas talvez a pessoa punida não pense assim. O desafio extremo aos costumes de nossa socie­dade, que dispõe de um instrumental de controle bastante desenvolvido, pode levar ainda a outra conseqüência — a definição de uma pessoa como "adoidada".
A burocracia esclarecida (da qual fazem parte, por exemplo, as autoridades eclesiásticas de algumas deno­minações protestantes) já não atira seus empregados dis­cordantes no olho da rua, mas ao invés disso os subme­te a tratamento psiquiátrico. Dessa forma, o indivíduo que não satisfaz os critérios de normalidade estabeleci­dos pela administração, ou por seu bispo, é ameaçado com desemprego e com a perda de ligações sociais, mas além disso também é estigmatizado como uma pessoa que com toda justiça poderá ser afastada inteiramente da categoria dos homens responsáveis, a menos que dê mostras de remorso ("entendimento") e resignação ( reação e tratamento"). Assim, os inúmeros programas de "assistência", "orientação" c "terapia" levados a efei­to em muitos setores da vida institucional contemporânea, fortalecem enormemente o mecanismo de controle da so­ciedade como um todo, e principalmente daqueles seus argumentos onde as sanções do sistema político-legal não podem ser invocadas.
Contudo, além desses amplos sistemas coercitivos exer­cidos sobre todos os indivíduos, há ainda outros círculos de controle, menos gerais. A ocupação escolhida por um indivíduo (ou, como geralmente acontece, a ocupação a que ele foi levado) inevitavelmente o subordina a vários controles, muitas vezes bastante rígidos. Há os controles formais de juntas de licenciamento, organizações profis­sionais e sindicatos, além, é claro, dos requisitos formais estabelecidos por seus empregadores. Ao lado desses controles formais, há outros informais,

impostos por co­legas de profissão e companheiros de trabalho. Este ponto também não exige maiores explicações. O leitor poderá alinhar seus próprios exemplos — o médico que participa de um programa de assistência médica pago por antecipação, o agente funerário que anuncia funerais baratos, o engenheiro industrial que não leva em consi­deração a obsolescência planejada em seus cálculos, o ministro que afirma não estar interessado no tamanho de sua congregação (ou melhor, o que age assim — quase todos dizem isto), o burocrata do governo que regularmente gasta menos que a verba consignada, o operário da linha de montagem que excede as normas tidas como aceitáveis por seus colegas, etc. As sanções econômicas são, naturalmente, as mais comuns e eficien­tes nesses casos — o médico se vê impedido de traba­lhar em todos os hospitais, o agente funerário pode vir a ser excluído de sua associação profissional por "falta de ética", o engenheiro poderá ser obrigado a entrar para os Voluntários da Paz, como também o ministro e o burocrata (para trabalhar, digamos, na Nova Guiné, onde ainda não existe obsolescência planejada, onde os cristãos são raros e muito dispersos e onde a máquina administrativa ainda é bastante pequena para ser relati­vamente racional) e o operário da linha de montagem poderá vir a descobrir que todas as peças defeituosas da fábrica sempre acabam em sua banca. Entretanto, as sanções de exclusão social, desprezo e ridículo também podem ser quase intoleráveis. Todo papel ocupacional na sociedade, até mesmo em empregos muito humildes, traz consigo um código de conduta que não pode ser violado impunemente. Normalmente, a obediência a esse código é tão essencial para a carreira de uma pessoa quanto a competência técnica ou a educação.
O controle social do sistema ocupacional é da maior importância porque é o emprego que decide o que uma pessoa pode fazer na maior parte de sua vida — de quais associações ele poderá tornar-se membro, quem serão seus amigos e onde ele poderá morar. Contudo, além das pressões da ocupação de uma pessoa, seus outros envolvimentos sociais também acarretam sistemas de controles, muitos dos quais menos rígidos, outros ainda mais inflexíveis. Os códigos que regem a admissão e permanência em muitos clubes são tão rigorosos quantos os que decidem quem pode tornar-se chefe na IBM (às vezes, felizmente para o atormentado candidato, os re­quisitos são os mesmos). Em associações menos fecha­das, as normas podem ser mais indulgentes e talvez só raramente um membro seja excluído, mas a vida pode se tornar tão desagradável para o persistente não-conformista que sua participação se torne humanamente impossível. E' claro que os pontos cobertos por esses códigos tácitos variam amplamente. Podem incluir ma­neiras de vestir, linguagem, gosto estético, convicções políticas e religiosas, ou simplesmente maneiras à mesa. Em todos esses casos, porém, constituem círculos de controle que circunscrevem efetivamente o âmbito das possíveis ações do indivíduo na situação dada.
Por fim, o grupo humano no qual transcorre a chama­da vida privada da pessoa, ou seja, o círculo da família e dos amigos pessoais, também constitui um sistema de controle. Seria erro grave supor que este seja neces­sariamente o mais débil de todos, apenas por não possuir os meios formais de coerção de alguns dos outros sis­temas de controle. E' nesse círculo que se encontram normalmente os laços sociais mais importantes de um indivíduo. A desaprovação, a perda de prestígio, o ridículo ou o desprezo nesse grupo mais íntimo têm efeito psicológico muito mais sério que em outra parte. O fato de o chefe concluir que uma pessoa é imprestável pode ter conseqüências econômicas desastrosas, mas o efeito psicológico de tal opinião é incomparavelmente mais de­vastador para um homem se ele descobrir que sua mulher chegou à mesma conclusão. Além disso, as pressões desse sistema íntimo de controle podem ser exercidas nas oca­siões em que uma pessoa está menos preparada para elas. No trabalho, uma pessoa geralmente está em melho­res condições de se resguardar, de se precaver e fingir que está à vontade. O "familismo" americano contempo­râneo, um conjunto de valores que dá forte ênfase ao lar como lugar de refúgio das tensões do mundo e da rea­lização pessoal,

contribui bastante para esse sistema de controle. Um homem relativamente preparado psicologi­camente para oferecer combate em seu escritório esta­rá disposto a fazer qualquer coisa para preservar a pre­cária harmonia de sua vida familiar. Ademais, o controle social daquilo que os sociólogos alemães chamam de a "esfera do íntimo" é particularmente poderoso devido aos próprios fatores da biografia do indivíduo que en­traram em sua formação. Um homem escolhe uma mulher e um bom amigo em atos de autodefinição. Aquelas pessoas que ele conhece mais intimamente são aquelas com que ele tem de contar para sustentar os elementos mais importantes de sua auto-imagem. Portanto, arriscar a desintegração dos relacionamentos com essas pessoas equivale a arriscar perder-se a si mesmo de maneira inapelável. Não é de admirar, portanto, que muitos dés­potas no escritório obedeçam prontamente às suas mu­lheres e tremam diante de um olhar de reprovação dos amigos.
Se voltarmos à imagem de um indivíduo localizado no centro de um conjunto de círculos concêntricos, cada um dos quais representa um sistema de controle social, po­demos compreender um pouco melhor que situar-se na sociedade significa situar-se em relação a muitas forças repressoras e coercitivas. O indivíduo que, pensando consecutivamente em todas as pessoas que talvez tenha de agradar, desde o Inspetor do Serviço de Rendas Internas até sua sogra, julgar que toda a sociedade esteja montada em sua cabeça não deve rejeitar essa idéia como uma perturbação neurótica momentânea. E' provável que o so­ciólogo intensifique essa opinião, por mais que outros orientadores digam tratar-se de uma ilusão.
Outra área importante de análise sociológica que talvez contribua para elucidar o pleno significado da localização na sociedade é a da estratificação social. O conceito de estratificação refere-se ao fato de que toda sociedade compõe-se de níveis inter-relacionados em termos de as­cendência e subordinação, seja em poder, privilégio ou prestígio. Em outras palavras, estratificação significa que toda sociedade possui um sistema de hierarquia. Alguns estratos, ou camadas sociais, são superiores, outros são inferiores. A soma desses estratos constitui o sistema de estratificação de uma determinada sociedade.
A teoria da estratificação é um dos setores mais com­plexos do pensamento sociológico, e estaria inteiramente fora dos objetivos deste livro apresentar qualquer espé­cie de introdução ao assunto. Bastará dizer que as so­ciedades diferem amplamente no tocante aos critérios se­gundo os quais os indivíduos são levados aos diferentes níveis, e que diversos sistemas de estratificação, utilizan­do critérios distributivos inteiramente diferentes, podem coexistir na mesma sociedade. E' claro que os fatores que determinam a posição de um indivíduo no sistema de estratificação da tradicional sociedade de castas na índia são muito diferentes dos fatores que determinam sua po­sição numa moderna sociedade ocidental. E as três prin­cipais recompensas da posição social — poder, privilé­gio e prestígio — com freqüência não se sobrepõem, antes existindo lado a lado em sistemas de estratificação dis­tintos. Em nossa sociedade, a riqueza muitas vezes leva a poder político, mas não necessariamente. Além disso, existem indivíduos poderosos e dotados de pouca riqueza. E o prestígio pode estar ligado a atividades sem nenhuma relação com posição econômica ou política. Essas observações indicam que devemos agir com cautela ao investigar a maneira como a localização na sociedade envolve o sistema de estratificação, com sua enorme in­fluência sobre toda a vida de uma pessoa.
O tipo de estratificação mais importante na sociedade ocidental contemporânea é o sistema de classes. O con­ceito de classe, como a maioria dos conceitos na teoria da estratificação, tem sido definido de várias formas. Para nossos objetivos, será suficiente entender classe como um tipo de estratificação no qual a posição geral de uma pessoa na sociedade é determinada basicamente por critérios econômicos. Em tal sociedade, a classe a que se chega é tipicamente mais importante do que a classe em que se nasceu (embora a maioria das

pessoas admita que esta tenha influência profunda sobre aquela). Além disso, uma sociedade de classes é uma sociedade de alta mobilidade social. Isto significa que as posições sociais não são fixas, que muitas pessoas mudam suas posições para melhor ou para pior no decorrer de sua vida, e que, conseqüentemente, nenhuma posição parece inteira­mente segura. Por isso, os símbolos da posição de uma pessoa são de grande importância. Isto é, pelo uso de vários símbolos (como objetos materiais, estilos de com­portamento, gosto e linguagem, tipos de associação e até opiniões apropriadas) uma pessoa está sempre a mostrar ao mundo o ponto a que chegou. E' a isto que os sociólogos chamam de símbolos de status, que têm despertado grande atenção nos estudos de estratificação.
Max Weber definiu classe em termos das expectativas razoáveis que um indivíduo pode ter. Em outras pala­vras, a classe de uma pessoa determina certas possibi­lidades, ou oportunidades, quanto ao destino que a pes­soa pode esperar ter na sociedade. Todo mundo admite isto em termos estritamente econômicos. Um indivíduo de classe média superior de, digamos, vinte e cinco anos de idade tem muito mais possibilidades de possuir dai a dez anos uma casa elegante, dois carros e uma casa de campo do que outro indivíduo da mesma idade de classe média inferior. Isto não significa que este último não tenha nenhuma possibilidade de obter essas coisas, mas simplesmente que se encontra em desvantagem esta­tística. Isto não é de modo algum surpreendente, por­quanto, de saída, classe foi definida em termos econômicos é uma vez que o processo econômico normal ga­rante que dinheiro atrai dinheiro. Contudo, a classe de­termina as possibilidades na vida em muitos outros sen­tidos além do puramente econômico. A posição de classe de uma pessoa determina o nível de educação que seus filhos provavelmente terão. Determina os padrões de assis­tência médica desfrutados por ela e por sua família, e, por conseguinte, as expectativas de vida no sentido li­teral da palavra. As classes superiores de nossa socie­dade alimentam-se melhor, moram melhor, são mais bem educadas e vivem mais do que seus concidadãos menos afortunados. Poder-se-á dizer que essas observações são óbvias, mas elas adquirem maior impacto quando se cons­tata que há uma correlação estatística entre a quantidade de dinheiro que uma pessoa ganha por ano e o número de anos que pode esperar poder ganhá-lo. Mas as con­sequências da localização dentro do sistema de classes vão mais além.
As diferentes classes de nossa sociedade não só vivem de maneira diferente quantitativamente, como também vivem em estilos diferentes qualitativamente. Um sociólo­go competente, diante de dois índices básicos de classe, como renda e ocupação, é capaz de fazer uma longa lista de prognósticos sobre o indivíduo em questão, mesmo que nenhuma outra informação lhe seja dada. Como todas as outras previsões sociológicas, esses pro­gnósticos terão caráter estatístico. Ou seja, serão afir­mações de probabilidade e terão uma margem de erro. No entanto, poderão ser bastante precisas. Conhecendo essas duas informações a respeito de determinado indi­víduo, o sociólogo será capaz de oferecer palpites inteligentes a respeito do bairro da cidade onde esse indivíduo mora, bem como sobre o tamanho e o estilo de sua casa. Poderá também fazer uma descrição geral da decoração interior e conjecturar sobre os tipos de quadros na parede e sobre os livros e revistas nas estantes. Poderá ainda calcular o tipo de música que o indivíduo gosta de ouvir, e até mesmo se ele costuma ouvi-la em concertos na vitrola ou no rádio. Mas o sociólogo poderá ir adiante. Pode predizer os clubes e associações de que o indiví­duo em questão é sócio e qual a igreja que ele fre­quenta. Pode estimar seu vocabulário, sua maneira de falar, etc. Pode avaliar a filiação política do indivíduo e sua opinião sobre várias questões públicas. Pode prever seu número de filhos e ainda se ele tem relações sexuais com a mulher com as luzes acessas ou apagadas. Po­derá fazer algumas afirmativas sobre a probabilidade do cidadão ser acometido por várias doenças, físicas e mentais. Como já vimos, ele será capaz de situar o ho­mem num quadro atuarial de expectativas de vida. Final­mente, se o sociólogo decidisse verificar todos esses pal­pites e solicitasse uma entrevista ao indivíduo em questão, ele será capaz de estimar as possibilidades de que a entrevista seja negada.
Muitos dos elementos a que acabamos de nos referir são criados por controles externos, em qualquer classe dada. Assim, o gerente de uma empresa que tiver o en­dereço "errado" e a mulher "errada" será submetido a considerável pressão para mudar ambos. O indivíduo de classe trabalhadora que desejar freqüentar uma igreja de classe média superior será levado a entender, em termos inequívocos, que "se sentiria mais satisfeito em outro lugar". Ou a criança de classe média inferior com in­clinações para a música de câmera se defrontará com fortes pressões para corrigir essa aberração e adquirir interesses musicais mais consonantes com os de sua família e de seus amigos. Contudo, em muitos desses casos a aplicação de controles externos será de todo desnecessária, uma vez que a probabilidade de ocorrência de desvios é realmente mínima. A maioria dos indivíduos aos quais está aberta uma carreira de executivo casa-se com o tipo "certo" de mulher, quase que por instinto, e as crianças de classe média inferior têm seus gostos musicais formados bem cedo, e de maneira tal a se tornarem relativamente imunes às seduções da música de câmera. Cada ambiente de classe forma a personalidade de seus membros através de inumeráveis influências que começam ao nascimento e que se estendem até à forma­tura do curso secundário ou ao reformatório, conforme o caso. Só quando essas influências formativas de algu­ma forma não conseguem alcançar o objetivo é que se faz necessária a ação dos mecanismos de controle so­cial. Portanto, ao tentar compreender a importância de classe, estamos não só examinando outro aspecto de con­trole social, como estamos também começando a vis­lumbrar a maneira como a sociedade penetra nos recônditos de nossa consciência, uma coisa sobre a qual nos alongaremos no próximo capítulo.
Ressalte-se neste ponto que essas observações sobre classe não pretendem de modo algum constituir uma acusação colérica contra nossa sociedade. Existem decer­to alguns aspectos de diferenças de classe que poderiam ser modificados por certas espécies de engenharia so­cial, como a discriminação de classe na educação e as desigualdades de classe na assistência médica. Entretan­to, nenhum volume de engenharia social modificará o fato básico de que os diferentes ambientes sociais exer­cem diferentes pressões sobre seus membros, ou que al­gumas dessas pressões contribuem mais do que outras para o sucesso, segundo a maneira como o sucesso for definido numa dada sociedade. Há bons motivos para se crer que algumas das características fundamentais de um sistema de classes, às quais acabamos de nos referir, são encontradas em todas as sociedades industriais ou em industrialização, inclusive nas governadas por regi­mes socialistas, que negam em sua ideologia oficial a existência de classes. Entretanto, se a localização num determinado estrato social tem essas amplas conseqüências numa sociedade relativamente "aberta" como a nossa, é fácil imaginar quais serão as conseqüências em siste­mas mais "fechados". Neste ponto nos reportamos mais vez à instrutiva análise feita por Daniel Lerner as sociedades tradicionais do Oriente Médio, nas quais a localização social fixava a identidade e as expec­tativas de uma pessoa (até mesmo na imaginação) num grau que a maioria dos ocidentais acha difícil até de compreender. Entretanto, antes da revolução industrial as sociedades européias não eram radicalmente diferentes na maioria de suas camadas, do modelo tradicional de Lerner. Em tais sociedades, pode-se saber o que é um homem apenas conhecendo-se sua posição social, da mesma forma que se pode olhar para a testa de um hindu e ver nela a marca de sua casta.
Contudo até em nossa própria sociedade existem outros sistemas de estratificação, por assim dizer sobrepostos ao sistema de classe, muito mais rígidos que este, e que, por conseguinte, determinam de maneira muito mais severa toda a vida do indivíduo. Um exemplo notável disto na sociedade americana é o sistema racial, que a maioria dos sociólogos considera uma variedade de casta. Em tal sistema, a posição social básica de um indivíduo (isto é, a fixação de sua casta) é determinada ao nas­cimento. Pelo menos em teoria ele não tem absoluta­mente nenhuma possibilidade de modificar essa posição no decorrer de sua vida. Por mais rico que um homem se torne, sempre será negro. Ou por mais baixo que um homem caia, em termos dos costumes da sociedade, sem­pre será branco. Um indivíduo nasce em sua casta, tem de viver toda a vida dentro dela e dentro dos limites de conduta prescritos. E' claro que deve casar-se e procriar dentro dessa casta. Na realidade, pelo menos em nosso sistema racial, existem algumas possibilidades de trapaça - isto é, negros de pele clara "passarem" por brancos. Entretanto, essas possibilidades em pouco alteram a eficácia total do sistema.
Os fatos deprimentes do sistema racial americano são por demais conhecidos para exigirem maior elaboração aqui. E' claro que a localização social de um indivíduo como negro (mais no Sul do que no Norte, naturalmente, mas com menos diferenças entre as duas regiões do que brancos farisaicos do Norte habitualmente proclamam) implica numa drástica redução de possibilidades existenciais determinadas pela classe. Na verdade, as possibi­lidades de mobilidade social de um indivíduo são nitida­mente determinadas pela localização racial, uma vez que algumas das desvantagens mais prementes desta última são de caráter econômico. Assim, a conduta, as idéias e a identidade psicológica de um homem são moldadas pela raça de maneira muito mais decisiva do que peia classe. A força repressora dessa localização pode ser vista em sua forma mais pura (se é que tal adjetivo pode ser aplicado, mesmo num sentido quase químico, a fenômeno tão revoltante) na etiqueta racial da sociedade tradicional do Sul dos Estados Unidos, na qual todo e qualquer caso de interação entre membros das duas castas era regulado num ritual estilizado projetado com todo cuidado para honrar uma das partes e humilhar a outra. Um negro se arriscava a punição física, e um branco a extremo opróbrio, pela mais leve violação do ritual. A raça era muito mais importante do que o lugar onde uma pessoa podia morar e a quem podia ligar-se. Determinava a inflexão vocal, os gestos, as piadas de uma pessoa, e até se infiltrava em seus sonhos de sal­vação. Em tal sistema, os critérios de estratificação tornavam-se obsessões metafísicas — como no caso da senhora sulista que expressava a convicção de que sua cozinheira iria sem a menor dúvida para o céu das pessoas de cor.
Um conceito muito usado em sociologia é o de defi­nição da situação. Assim chamado pelo sociólogo ame­ricano W. I. Thomas, significa que uma situação social é o que seus participantes crêem que ela seja. Em outras palavras, para as finalidades do sociólogo, a realidade é uma questão de definição. E' por isso que o soció­logo deve analisar atentamente muitas facetas da conduta Humana que em si mesmas são absurdas ou ilusivas. No exemplo do sistema racial acima mencionado, um biólogo ou antropólogo poderá olhar as convicções raciais dos brancos sulistas e declarar que tais convicções são intei­ramente falsas. Poderá então negá-las como apenas mais uma mitologia produzida pela ignorância e má vontade humanas, arrumar suas coisas e ir embora. A tarefa do sociólogo, porém, só então começa. De nada lhe adianta rejeitar a ideologia racial sulista como uma imbecilidade cientifica. Muitas situações sociais são na verdade con­troladas pelas definições de imbecis. Na verdade, a im­becilidade que define a situação faz parte do material de análise sociológica. Assim, a compreensão operacional que o sociólogo tem de "realidade" é um tanto peculiar, questão à qual retornaremos. No momento, o importan­te é observar que os controles inexoráveis pêlos quais a localização social determina nossa vida não são elimi­nados com o desmascaramento das idéias que sustentam esses controles.
E a história não acaba aí. Nossas vidas são dominadas não só pelas inanidades de nossos contemporâneos, como também pelas de homens que já morreram há várias ge­rações. Além disso, cada inanidade ganha credibilidade e reverência com cada década passada desde sua pro­mulgação. Como Alfred Schuetz observou, isto significa que cada situação social em que nos encontramos não só é definida por nossos contemporâneos, corno ainda pré-definida por nossos predecessores. Como não se pode redargüir a nossos ancestrais, comumente é mais difícil nos livrarmos de suas fatídicas -heranças do que das to­lices criadas em nossa própria geração. Este fato é ex­presso no aforismo segundo o qual os mortos são mais poderosos que os vivos.
E' importante acentuar este ponto porque ele nos de­monstra que até mesmo nas áreas em que a sociedade aparentemente nos permite alguma opção a mão podero­sa do passado estreita ainda mais essa opção. Como exemplo, voltemos a um incidente já evocado, a cena de um casal de namorados ao luar. Imaginemos ainda que essa ocasião seja a decisiva, na qual uma proposta de casamento é feita e aceita. Ora, sabemos que a so­ciedade contemporânea impõe consideráveis limitações a essa escolha, facilitando-a bastante no caso dos casais que se ajustam nas mesmas categorias sócio-econômicas e criando graves obstáculos nos casos em que não existe essa concordância. No entanto, também é claro que até mesmo nos pontos em que "eles" (que ainda estão vivos) não fizeram nenhuma tentativa consciente para limitar a escolha 'dos participantes nesse drama específico, "eles" (que já morreram) escreveram o script de quase toda a cena A idéia de que atração sexual pode ser traduzida em emoção romântica foi maquinada por menestréis de vozes aveludadas que excitavam a imaginação de damas aristocráticas mais ou menos por volta do século XII. A idéia de que um homem deveria fixar seu impulso sexual de modo permanente e exclusivo numa única ' mulher, com quem ele deve dividir o leito, o banheiro e o tédio de milhares de cafés-da-manhã remelosos foi produzida por teólogos misantrópicos um pouco antes. E a premissa de que a iniciativa desse acordo maravi­lhoso deva partir do macho, com a fêmea sucumbindo graciosamente à arremetida impetuosa de suas carícias, remonta às eras pré-históricas em que pela primeira vez guerreiros selvagens investiram contra alguma pacífica aldeia matriarcal, arrastando suas filhas.
Da mesma forma como todos esses vetustos perso­nagens prepararam a estrutura básica dentro da qual se desenrolarão as paixões de nosso casal, também cada um dos estágios de suas relações recíprocas foi pré-definido, pré-fabricado — ou, se o leitor assim preferir, "fixado". Não se trata apenas do fato de se esperar que os dois se apaixonem e contratem um casamento monógamo no qual a moça renunciará ao sobrenome de solteira e o rapaz à solvência financeira, que esse amor deva ser fabricado a todo custo para que o casamento não pareça insincero a todos os envolvidos, ou que a Igreja e o Estado vigiem a ménage com toda atenção uma vez estabelecida — embora tudo isto constitua normas fundamentais estipuladas séculos antes de os protago­nistas nascerem. Além disso, cada um dos estágios do namoro e do noivado é também estabelecido por ritual social e embora sempre haja margem para improvisações, uma variação excessiva nos padrões certamente porá em perigo toda a operação. Assim, nosso casal começa com idas ao cinema e passa a encontros na igreja e a reuniões de família; começa de passeios de mãos dadas e passa a explorações hesitantes e àquilo que inicialmente desejava guardar para depois; começa com planos para uma saída à noite e passa a planos para a nova re­sidência — sendo que a cena ao luar ocupa seu lugar adequado na seqüência cerimonial. Nenhum dos dois in­ventou o jogo ou qualquer uma de suas partes. Apenas decidiram jogá-lo um com o outro, e não com terceiros. Tampouco têm muita margem de escolha quanto ao que acontecerá depois da troca ritual de proposta e resposta. Familiares, amigos, clérigos, vendedores de jóias, corretores de seguros, floristas e decoradores garantem que o restante do jogo continue a ser praticado dentro das regras estabelecidas. Tampouco esses guardiães da tra­dição têm de exercer muita pressão sobre os protago­nistas, uma vez que as expectativas de seu mundo social há muitos anos foram integradas em suas projeções do futuro — eles desejam exatamente aquilo que a socie­dade espera deles.

Se as coisas se passam assim nas esferas mais íntimas de nossa existência, é fácil constatar que não mudam muito em quase todas as situações sociais encontradas no decorrer de uma vida. Quase sempre, o jogo já foi "arrumado" muito antes de entrarmos em cena. Tudo quanto nos resta, geralmente, é jogá-lo com mais ou com menos entusiasmo. O professor que entra na sala para dar aula, o juiz que pronuncia a sentença, o pregador que enfastia sua congregação, o general que dá ordem de ataque à sua tropa — todas essas pessoas estão empenhadas em ações já pré-definidas dentro de limites muito estreitos e protegidos por imponentes sistemas de controles e sanções.
Tendo em mente essas considerações, podemos agora chegar a uma compreensão mais exata do funcionamen­to das estruturas sociais. Um útil conceito sociológico em que basear essa compreensão é o de "instituição. Geralmente se define instituição como um complexo es­pecífico de ações sociais. Podemos dizer assim que lei, classe, casamento ou religião organizada sejam institui­ções Essa definição ainda não nos informa a maneira mino a instituição se relaciona com as ações dos indi­víduos envolvidos. Arnold Gehlen, sociólogo alemão con­temporâneo, ofereceu uma resposta sugestiva a essa questão. Gehlen concebe a instituição como um órgão regulador, que canaliza as ações humanas quase da mes­ma forma como os instintos canalizam o comportamen­to animal. Em outras palavras, as instituições propor­cionam métodos pêlos quais a conduta humana é pa­dronizada, obrigada a seguir por caminhos considera­dos desejáveis pela sociedade. E o truque é executado ao se fazer com que esses caminhos pareçam ao indi­víduo como os únicos possíveis.
Citemos um exemplo. Como não é preciso ensinar os gatos a caçar ratos, existe aparentemente alguma coisa no equipamento congênito de um gato (um instinto, se o leitor gostar do termo) que o faz agir assim. Presu­mivelmente, quando um gato avista um rato, há alguma coisa que lhe diz: "Coma! Coma! Coma!" Não se pode dizer que o gato resolve atender este apelo interior. Ele simplesmente segue a lei de seu ser mais íntimo e arre­mete contra o pobre camundongo (o qual, suponho, es­cuta uma voz interior que lhe diz: "Corra! Corra! Corra!"). O gato não tem outra alternativa. Mas agora voltemos ao casal cujo namoro analisamos anteriormen­te. Quando nosso rapaz viu pela primeira vez a moça com quem representaria a cena ao luar (ou, se não foi na primeira vez, algum tempo depois), também ouviu uma voz interior que lhe dava uma ordem bem clara. E seu comportamento subseqüente demonstra que ele também não pôde resistir à voz de comando. Não, essa ordem imperativa não é essa em que o leitor provavel­mente está pensando — esse imperativo nosso rapaz compartilha congenitamente com os gatos, chimpanzés e cro­codilos e não nos interessa no momento. O imperativo que nos interessa é aquele que lhe diz: "Case-se! Case-se! Casa-se!” Ao contrário do gato, nosso rapaz não nasceu com esse imperativo. Ele lhe foi instilado pela sociedade, reforçado pelas incontáveis pressões de histórias de família, educação moral, religião, dos meios de co­municação e da publicidade. Em outras palavras o casamento não é um instinto, e sim uma instituição No entanto, a maneira como conduz o comportamento para canais pré-determinados é muito semelhante à atuação dos instintos em seus setores.
A veracidade disto se torna óbvia quando tentamos imaginar o que nosso jovem faria na ausência do im­perativo institucional. Poderia, naturalmente, fazer um número quase infinito de coisas. Poderia manter relações sexuais com a moça, deixá-la e nunca mais voltar a vê-la. Ou poderia esperar que seu primeiro filho nascesse e depois pedir ao tio materno da moça que o criasse. Ou poderia reunir três amigos e propor tomar a moça em comum como esposa. Ou poderia incorporá-la a seu harém, juntamente com as outras vinte e três mulheres que já vivem lá. Em outras palavras, dados seu impulso sexual e seu interesse naquela moça específica, o rapaz estaria num impasse bastante sério. Mesmo supondo que ele tivesse estudado antropologia e soubesse que todas as opções acima mencionadas constituem

as atitudes normais em certas culturas humanas, ainda assim ele es­taria em apuros para decidir qual seria o caminho mais conveniente nesse caso. Já percebemos então o que o imperativo institucional faz para ele — protege-o desse impasse. Exclui todas as outras opções em favor daquela que a sociedade pré-definiu para ele. Até mesmo afasta essas outras opções de sua consciência. Apresenta-lhe uma fórmula — desejar é amar, é casar. Tudo quanto lhe resta fazer agora é retrilhar o caminho preparado para ele nesse programa. Isto poderá apresentar um número bastante grande de dificuldades, mas são difi­culdades de natureza muito diversa das enfrentadas por algum proto-macho que encontrasse uma proto-femea numa clareira da floresta primal e tivesse de elaborar um mudus vivertdi viável com ela. Em outras palavras, a instituição do casamento serve para canalizar a conduta de nosso rapaz, fazê-lo seguir determinado tipo de comportamento. A estrutura institucional da sociedade proporciona a tipologia para nossas ações. Só muito, muito nuamente é que temos necessidade de imaginar novos tipos segundo os quais nos conduzir. No mais das vezes, podemos no máximo escolher entre o tipo A e o tipo B tendo ambos sido pré-definidos a priori. Poderíamos decidir entre ser artista ou homem de negócios. Em ambos os casos, porém, encontraríamos pré-definições bastante precisas do que devemos fazer. E nenhum dos dois estilos de vida terá sido inventado por nós.
Outro aspecto do conceito de Gehlen da instituição a salientar, porque ele será importante mais adiante, é o da aparente inevitabilidade de seus imperativos. O rapaz médio de nossa sociedade não só rejeita as opções de poliandria ou poliginia, como, pelo menos para si, julga-as literalmente inimagináveis. Acredita que o rumo de ação pré-definido institucionalmente seja o único que ele poderia jamais tomar, o único de que é ontologicamente capaz. E' de se presumir que, caso refletisse sobre a perseguição que move ao camundongo, o gato chegasse à mesma conclusão. A diferença está em que o gato chegaria à conclusão correia, ao passo que o rapaz está enganado. Tanto quanto saibamos, um gato que se recusasse a perseguir camundongos constituiria uma monstruosidade biológica, talvez o resultado de uma mu­tação maligna, certamente um traidor da própria essência da felinidade. Entretanto, sabemos perfeitamente que ter muitas mulheres ou ser um entre muitos maridos não representa uma traição da condição humana, em qualquer sentido biológico, ou mesmo da virilidade. E como tais opções são possíveis aos árabes e tibetanos, respectiva­mente, devem também ser biologicamente possíveis a nosso rapaz. Na verdade, sabemos que se ele tivesse sido tirado do berço e levado para essas plagas exóticas, não teria crescido corno o típico rapaz americano de sangue quente e algo mais que ligeiramente sentimental de nossa cena de luar, e se teria transformado num lúbrico polígamo na Arábia ou num tranqüilo marido entre maridos no Tibet. Ou seja, ele está enganando a si mesmo (ou, mais exatamente, está sendo enganado pela sociedade) quando encara seu rumo de ação nessa questão como inevitável Isto significa que toda estrutura institucional tem de de­pender da fraude e que toda existência em sociedade traz consigo um elemento de má fé. Este vislumbre da realidade pode parecer profundamente deprimente a prin­cípio, mas, como veremos, ele na verdade nos oferece a primeira nesga de uma visão da sociedade um pouco menos determinista que aquela que até agora obtivemos.
No momento, contudo, nossas considerações sobre a perspectiva sociológica nos conduziram a um ponto em que a sociedade mais parece uma gigantesca prisão que qualquer outra coisa. Passamos do contentamento infantil de se possuir um endereço à percepção adulta de que a maior parte da correspondência é desagradável. E a compreensão sociológica só nos ajudou a identificar mais de perto todos os personagens, vivos ou mortos, que gozam do privilégio de nos oprimir.
O pensamento sociológico que mais se aproxima dessa concepção da sociedade é o associado a Émile Durkheim e à sua escola. Durkheim ressaltava que a sociedade é um fenômeno sui generis, isto é, ela representa uma realidade compacta que não pode ser reduzida a outros termos ou para eles traduzida: Durkheim afirmou ainda que os fatos sociais são "coisas", possuidoras de uma existência objetiva externa a nós, tanto quanto os fenômenos da natureza. Durkheim agiu assim sobretudo para proteger a sociologia de ser tragada pêlos psicólogos de espírito imperialista, mas sua concepção é im­portante, ainda que excluamos essa preocupação meto­dológica. Uma "coisa" é algo como uma pedra, por exem­plo, com que se topa, algo que não deixa de existir mediante um simples desejo. Uma "coisa" é aquilo contra a qual se investe em vão, aquilo que existe apesar dos desejos e das esperanças de uma pessoa, aquilo que por fim pode cair sobre a cabeça de uma pessoa e mata-la. E' nesse sentido que a sociedade constitui uma coleçao de "coisas". E' possível que a instituição social "e melhor ilustre essa qualidade da sociedade seja a lei.
A seguirmos a concepção durkheimiana, portanto, a so­ciedade se manifesta como um fato objetivo. Ela existe, é algo que não pode ser negado e que se tem de levar em conta. A sociedade é externa a nós. Ela nos cerca, circunda nossa vida por todos os lados. Estamos na sociedade, localizados em setores específicos do sistema social. Essa localização pré-determina e pré-define quase tudo quanto fazemos, desde a linguagem até a etiqueta, desde nossas convicções religiosas até a probabilidade de que venhamos a cometer suicídio. Nossos desejos não são levados em consideração nessa questão de loca­lização social, e nossa resistência intelectual àquilo que a sociedade aprova ou proíbe adianta muito pouco, na melhor das hipóteses. A sociedade, como fato objetivo e externo, manifesta-se sobretudo na forma de coerção. Suas instituições moldam nossas ações e até mesmo nossas expectativas. Recompensam-nos na medida em que nos ativermos a nossos papéis. Se saímos fora desses papéis, a sociedade dispõe de um número quase infini­to de meios de controle e coerção. As sanções da socie­dade são capazes, a todo momento da existência, de nos isolar entre os outros homens, expor-nos ao ridículo, privar-nos de nosso sustento e de nossa liberdade e, em último recurso, privar-nos da própria vida. A lei e a mo­ralidade da sociedade podem apresentar complexas jus­tificativas para cada uma dessas sanções, e a maioria de nossos concidadãos aprovará que sejam usadas contra nós como castigo por nosso desvio. Finalmente, estamos localizados na sociedade não só no espaço, como tam­bém no tempo. Nossa sociedade constitui uma entidade histórica que se estende temporariamente além de qualquer biografia individual. A sociedade nos precedeu e sobreviverá a nós. Mossas vidas não são mais que episódios em sua marcha majestosa pelo tempo. Em suma, a sociedade constitui as paredes de nosso encarceramento na história.

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REFLITA SOBRE OS ENDEREÇAMENTOS ATRIBUÍDOS AO INDIVÍDUO NO CAMPO ESCOLAR. A QUE TIPOS DE LUGARIZAÇÕES ELE SE SUBMETE POR MEIO DA EDUCAÇÃO?

71 comentários:

Anônimo disse...

A ficha escolar é o primeiro endereçamento da criança, é nela que registra-se(notas,faltas, mudanças de escolas).É a referência do indivíduo , sendo a escola onde ocorre a construção coletiva de valores,e também o controle social, deve-se ter cuidado ao inculcar valores e ideologias,levando muitas das vezes á evasão escolar.

Anônimo disse...

Endereçamentos atribuídos ano indivíduo no campo escolar: notas, faltas e mudanças, mas também se submete ao sexo, a idade, ao tipo de relação com os pais (divorciados, mortos, ect), ao gosto por brincadeiras, ao relacionamento com outros alunos, ao comportamento, etc. A escola é como se fosse uma miniatura do que o indivíduo irá se submeter quando chegar a fase adulta.

Camilla S. Sampaio Turma 9

PROFORMAR COMUNIDADE CCPL disse...

Anselmo Ferreira Assumpção turma 09


Os endereçamentos são todos aqueles que excedem aos corriqueiros trazidos da infância, que por sua vez são bem relatos no texto, a exemplificar, os ingênuos comentários a se escrever uma carta a seu avô e por o destinatário pelo mesmo, “ao vovô”, no envelope, já os endereçamentos atribuídos na escola terá uma ampla ramificação desde sua posição geográfica real, referente ao seu endereço de fato ou de quaisquer individuos a quem ele envie uma correspondência, à sua posição social como aluno, amigo(a), namomrado(a), cidadão(a), etc. Bem frisado no texto a lugarização em que esse indivíduo se submeterá dependerá de uma gama de fatores, variando de acordo em que classe ele esteja inserido, porém, independentes de sua escolha, em cada classe, esta escolha é totalmente influência e mais, pré-determinada pelo sistema por assim dizer, direcionando-o a um caminho já estipulado de acordo o a suposta escolha que o indivíduo tenha tomado.

Unknown disse...

Edilaine Paiva - Turma 9 - (Sociologia da Educação)

Ainda levando em consideração que a educação seja a peça fundamental na criação e no desenvolvimento de condições físicas, psicológicas, morais, sociais para que o sujeito esteja inserido dentro da sociedade a que faça parte. E pensando sob esse aspecto, que essa sociedade seja dividida em família, profissão, classe, que determinam o que deva ser suscitado em todos aqueles que delas faça parte. Ela, a educação será responsável por transmitir ao homem um ideal intelectual, moral, político, que a sociedade a qual ele pertença considere necessário. Estando assim, o indivíduo submetido através dela, ao lugar de aluno, filho, profissional, cidadão de acordo com as condições exigidas tanto pela política quanto pelo meio ao qual esteja inserido. Se este meio necessitar de um profissional que atenda às necessidades do mercado, se esse país necessitar de cidadãos nacionalistas, se precisar de indivíduos seguidores de doutrinas religiosas, assim será ele constituído desses atributos.

Anônimo disse...

REFLITA SOBRE OS ENDEREÇAMENTOS ATRIBUÍDOS AO INDIVÍDUO NO CAMPO ESCOLAR. A QUE TIPOS DE LUGARIZAÇÕES ELE SE SUBMETE POR MEIO DA EDUCAÇÃO?
o indivíduo mesmo antes de ingressar no ambiente escolar já vai se sociabilizando,por meio de controle de suas emoções, não chore, nao faça bagunça, não grite etc.ao ingressa no meio escolar, ele se vai sendo enquadrado pelo prórpio espaço fíico da escola, com salas de aulas fechadas, janelas que pouco se vê a rua e com a dinânica do olhar voltada somente para um lado:o quadro negro e o professor.Em sala ele terá que se condicionar, concientizar e se concentrar somente num foco: aprender as aulas e as matérias aplicadas.de jeito nenhum pode partilhar seus emoções e opiniões com o colega do lado.Fora isso tem o controle disciplinar e as avaliações, que controlam e condicionam o indivíduo a um comportamento disciplinado, e regulado que a sociedade espera dele. O bom aluno passa no vestibular, fará faculdade pública e será "um homem de bem".o mal aluno este está relegado ao " que sobra da sociedade", não buscando nele nenhum outro valor, aceito academicamente.Por isso muitas vezes o aluno não se sente numa escola e sim numa prisão, onde ele será condicionado e encaixado na sociedade.

José Luiz da Silva Perna
turma13(sexta n3/n4)

Anônimo disse...

Disciplina: Sociologia da Educação
Turma: 09
Aluna: Elizabeth R. de M. Motta

Os primeiros endereçamentos da criança são um pouco alheios às próprias, pois são muito pequenas, por exemplo, ela é a criança que chorava muito, que não dormia no berço, que chupava chupeta assim como sua mãe, esperta, pois falou rápido, esse tipo de coisa. Agora os primeiro em que a criança realmente lida é a ficha escolar, o boletim, pois tem endereço, família, notas, além de comportamento, quieto ou bagunceiro, envergonhado ou extrovertido, se é inteligente ou 'não', descolada ou 'nerd', essas coisas que nos marcam e levamos conosco pra sempre. Mas é aí que temos que ter cuidado, pois se na escola eles são tidos como 'burros', no futuro, muitos não acreditarão em si e não continuarão a estudar e se tornarão sabe Deus o que, pois pra eles, eles são 'burros'. Se eles são taxados como os zoneadores, eles se submeterão à lugarem de bagunça, fazendo baderna, pra manter sua 'reputação', o seu 'verdadeiro' eu que está em sua ficha escolar.
Temos que ter cuidado com isso e ser mais cautelosos nessas fichas escolares e deixarmos claro pro alunos que a ficha é uma verdade sobre eles, mas as coisas negativas podem ser mudadas. Basta eles quererem mudar e criar novos e melhores endereçamentos em seu 'currículo' de vida.

Anônimo disse...

A criança começa na escola a conhecer a sua localização, sobre o seu bairro seu país. E a partir daí ocorrem várias outras localizações e definiões dela perante o seu grupo e à sociedade, como por exemplo: divisões em sala de aula(meninos x meninas), escola particular ou pública e etc. Mas também há definições que partem da sociedade para o indivíduo - e essas são difícies de controlar- como a ficha escolar, que descreve seu aluno enquadrando-o em setores. Podemos pensar que quando um adulto, a ficha escolar dele torna-se o currículo que também pelas referências em lugares onde trabalhou e qualificação cumpre esse papel. Portanto as lugarizacões começam na escola e partem para toda a vida do indivíduo.
Luciene Maria - Turma 3
Sociologia da Educação

Unknown disse...

Buna Freitas turma: 9
O indivíduo antes de se inserir no ambiente escolar, ele já possui uma noção de espaço ( a sua casa, a casa do vizinho, o quarto, a sala,...) porém na escola que ele irá definir que a sua casa, o seu quarto, a casa do seu vizinho estão inclusos em um sistema de espaço “definido”.
(Professor não entendi o que o senhor quis dizer com “lugarizações” em que aspecto? De espaço (mapa) ou espaço (social)

Anônimo disse...

A escola é o primeiro grande convívio social da criança.Em casa ela é "simplesmente ela", quando nasce a sociedade familiar já conhece seu lugar social,como por exemplo: de "primogênito",de "segundo neto", etc...
É na escola que pela primeira vez perceberá, mais nitidamente, o seu lugar social. Ela é o "Mariana", do "maternal", "aluna da prtofessora Rosa". E dependendo do seu endereçamento social, ela poderá ir ao parquinho ou não, ir sózinha ao banheiro ou não, etc..
Este primeiro lugar social da criança," já está predefinido pela sociedade sem a participaçãoi da mesma. Cabe a educação levá-la a uma autonomia que lhe permita refletir,a medida que for crescendo, do lugar que quer ocupa na sociedade.
Telma - turma4

Anônimo disse...

Pedagogia - Turma 04
Nathália Chianello Turno: Noite

A criança ao sair da sua "sociedade familiar" depara-se com o primeiro grande convivio social em sua vida: a escola. É nesse ambiente que ela perceberá seu lugar social, sendo aluna(o) de nome tal, da serie tal e com uma determinada professora, aprendendo sobre seu bairro, tendo noção de espaço, terá uma ficha escolar registrando sua notas, faltas, mudanças, entre outras coisas. Esse lugar social, já está predeterminado pela sociedade. Apresentando assim, um lugar social de reflexao, buscando autonomia com o passar dos anos e analisando melhor o lugar social que quer ocupar na sociedade.

Anônimo disse...

Alem dos endereçamentos já direcionados a ela na familia como por exemplo: genero, faixa etária, raça e classe se tornarem mais claros na escola, nessa nova instituição onde a criança amplia seus horizontes surgem outros endereçamentos como aproveitamento escolar, comportamento, frequencia, tipo de familia de origem, tipos de amigos e etc.
Surge uma nova instituição para defini-lo: negro ou branco, alto ou baixo, gordo ou magro, rico ou pobre, pais casados, viúvos ou divorciados e etc.
O controle social existe em prol da manutenção da ordem social, podendo em algum momento tornar-se prejudicial a quem se destaque do grupo podendo prejudicar o aproveitamento escolar e a interação com o grupo.

Lillian A. A. Psicologia Turma 12

Anônimo disse...

A educação formal ou informal, segundo Durkheim, é a ponte necessária para implantação de regras que se transformam em hábitos, formando indivíduos que as recebem independentemente de sua vontade ou aceitação e dessa forma implanta-se a identidade coletiva. A identidade coletiva é um conjunto de regras que dirigem os atos dos indivíduos, como conduta e moral.
Toda sociedade tem suas regras que são passadas através da educação, quando o indivíduo transgride uma dessas regras, abandonando a identidade coletiva, querendo impor sua identidade individual, sofre sanções que podem ser legais ou sociais, pois foge do senso comum. Esse transgressor é visto como diferente, sendo aquele que não tem nada que me complementa e geralmente, cheios de pontos negativos.
Na escola concentra uma grande diversidade de identidades, conjunto de vários eu, que se tornam uniformes trabalhando as regras que precisam ser aceitas por identidades individuais, conformando-se independentemente de sua vontade. Algo que é repetido várias vezes passa ser uma verdade e a atitude é seguida. Os indivíduos passam a se reconhecer no coletivo mais do que no individual

Rejane Oliveira
turma:3 / soc. da edu.

Pat disse...

O indivíduo é submetido à regras de comportamento, moral, atitudes consideradas cívicas, métodos de avaliação, etc.
É o primeiro local fora de casa no qual submete-se às normas e regras. Como se fosse uma preparação para o ambiente exterior à escola.

Patrícia da Silva
Turma 9 - Sociologia da Educação

Monique Ellen disse...

REFLITA SOBRE OS ENDEREÇAMENTOS ATRIBUÍDOS AO INDIVÍDUO NO CAMPO ESCOLAR. A QUE TIPOS DE LUGARIZAÇÕES ELE SE SUBMETE POR MEIO DA EDUCAÇÃO?

Assim que a criança dá seus primeiros passos, ela já começa a aprender que: “terá que frequentar uma escola”. É lá, que ela terá que se adaptar com diversas crianças de sua idade e com uma pessoa (no início) desconhecida, que será sua professora, onde deverá respeitar, obedecer suas ordens, aprenderá que tem hora para falar, hora para conversar, hora para comer... Os anos vão passando, os conteúdos escolares e suas responsabilidades aumentando, suas experiências atribuindo maiores valores. Começará a se conscientizar que os primeiros passos foram dados, o ensinamento, e que a partir daí deve buscar sua própria autonomia e perceber com tudo o que aprendeu, a que ponto da sociedade deverá querer ocupar.



Monique Ellen dos S. Pereira.
Sociologia da Educação.
Turma 12 - Noite

Anônimo disse...

E no endereçamento escolar que o individuo passa a refletir e a identificar-se como sujeito formador e participante de uma sociedade, aprendendo a controlar suas emoçoes e a se portar diante de certas situaçoes, pois e a partir das melhores notas que ele sabera que devera ser o melhor profissional fora da escola.E atraves da aciduidade que sera internalizado como um funcionario padrao, exemplar, e referencia para outros, etc.

Nivia Cursino
Turma 4 - 2° periodo/Noite

Mariana disse...

È através do "controle social" que o individuo descobre sua lugarização, ou seja, a sua inserção em um determinado extrato da sociedade.
Mariana Rocha Pires/ turma 3/ (Sociologia da Educação)

Anônimo disse...

A criança, no momento de sair de seu convívio familiar, para ocupar outro lugar social que é a escola, já trará consigo diversas informações, que tambem passarão a fazer parte de seu endereçamento tais como:
Nome, Sexo, Idade, Raça, Nome dos Pais, enfim muitos outros que tambem pertencverão a partir desse momento, à ela.
Na escola, passará a constar em uma lista de chamada, onde será adicionado um número de referencia.
Obterá notas, em virtude de avaliações feitas pelo seu comportamento, assiduidade, tarefas cumpridas, ou seja os lugares sociais que pertencerá a partir de seu ingresso na escola, cada vez mais se modificará, e para isso novas regras terão que ser obedecidas.

CARLOS ALBERTO FERNANDES DE AZEVEDO
TURMA 3 - PEDAGOGIA
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Anônimo disse...

A instituição escolar é o espaço privilegiado. Nela as crianças recebem especial atenção como sujeito, nas relações sociais são atravessadas por diferentes discursos, símbolos,representações e práticas, assim vão construindo suas identidades, arranjando e desarranjando seus lugares sociais, suas disposições, suas formas de ser e de estar no mundo.
Lizon
Turma 04

Anônimo disse...

É através da escola que o indivíduo vai ter seu primeiro exemplo de endereçamento, com as regras, normas, comportamento exercido no âmbito escolar, juntamente com sua ficha escolar, boletim e histórico, que relatam, além da sua vida familiar, como foi esse período na escola, a partir de suas notas, etc., ou seja, é a sua primeira referência para a sociedade.
Esse primeiro contato que o indivíduo tem fora da família é que vai direcioná-lo à sua identificação e participação na sociedade em que atuará.

Rafaela Aparecida
Turma 04 - Sociologia da Educação

Anônimo disse...

Todo grupo social seleciona um modelo a ser seguido, modelam as pessoas para seu perfeito funcionamento e eliminam aqueles que eles julgam não servir por algum motivo. Para funcionar com sucesso a sociedade precisa “formar” pessoas que dêem continuação a seus mecanismos. É assim que vejo a lugarização que o aluno se submete no campo escolar por meio da educação.
As escolas formam alunos e a sociedade usará os serviços do indivíduo já formado de acordo com suas necessidades.
O aluno é formado profissionalmente, aprende um ofício, ofício este que a sociedade utilizará em alguma área de sua estrutura, visando o bom funcionamento da mesma. O aluno é formado intelectualmente, conhece suas origens, sua história, o que ele é, o que pode ser, qual seu lugar no mundo. O aluno é também “formatado”. Como assim formatado? O aluno naturaliza formas de agir e até de pensar, impostas pela escola, o que é bom, o que é ético, o que é errado e inapropriado.
Este é o lugar ao qual o aluno se submete, ele irá “jogar o jogo” para estar inserido na sociedade e depois será útil para ela como ela bem quiser. Ao contrário, o indivíduo não formado, poderá não servir para a sociedade, sendo eliminado e estando ás margens dela.

Stella Patrícia Saramago
(turma:4)

Léia Luiz disse...

A escola ao criar normas/regras já esta exercendo um controle social, pois quando a criança não se enquadra nas normas pré- estabelecidas, passa a ser mau vista pelos atores sociais que compõem a escola, ou seja, a disciplina é um controle social que tem conseqüências graves na formação do aluno.
O não reconhecimento da identidade familiar e cultural da criança é outro importante controle social que esta marcada na posição da escola em só valorizar e reconhecer a cultura dominante. Assim, no que a escola determina um único tipo de linguagem como certa e descarta toda e qualquer forma de expressão, que não esteja de acordo com a norma culta, passa a impor um controle social que exclui as variantes da linguagem não só da criança mas de um povo que tem suas raízes na diversidade cultural e regional.

Adalciléia Luiz
Turma 3

Anônimo disse...

A perspectiva Sociológica - O homem na Sociedade

Sociedade já marca a nossa vida desde o nosso nascimento. Na escola já é constituído pela própria sociedade o que temos e como temos de aprender.
Os tipos de lugarizações de um indivíduos já é pré estabelecido de acordo com seu comportamento, com meio em que vive ou classe social a que pertence assim como a forma de controle social que será utilizada para molda-lo.


Elaine,Turma 3 2ºperiodo turno noite

Anônimo disse...

No campo escolar são atribuídos vários endereçamentos oa indivíduo começando pela ficha escolar, que vai registrar as notas, as faltas, as reprovações...
Atraveś da educação ele pode se submeter a vários tipos de lugarizaçãoes que podem ser fisícas ou abstratas. A sala de aula, a localização da escola,(fiśica).As rotilaçãoes que são comum na escola como
a classificação de capaz ou não capaz, apto ou não apto, aprovado e reprovado.(abstratas).

Anônimo disse...

Ao entrar na escola, a criança começa o processo de localização do "eu", onde ela começa a se localizar dentro da sociedade; a noção de endereçamento vem com esta possibilidade de localização. No ambiente escolar, à medida que o indivíduo cresce, começa a colecionar cada vez mais endereços e com eles estabelece sua localização na sociedade em que vive.

"Tenho seis anos", "Meu nome é Brown, como o de meu pai, é porque meus pais são divorciados", "Sou pres­biteriano", "Sou americano", e, quem sabe, "Estou na classe especial dos meninos inteligentes, porque meu Q.I. é 130".

Através deste exemplo citado no texto, podemos perceber que a partir dos dados que o indivíduo absorve sobre si mesmo durante a vida na escola, dados estes que são pré estabelecidos pela própria sociedade, o indivíduo vai coletando informações e construindo sua personalidade. A ficha escolar é um bom exemplo, nela os alunos são identificados não só por estratificações sociais, como gênero e etnia, mas também por lugares sociais, como o bairro e a rua onde mora. Na ficha escolar também encontramos as notas e as faltas do indivíduo, e com isso estabelecemos a "noção" de quem é "inteligente", "burro", "responsável", "faltoso". Assim, por meio da educação o indivúduo pode submeter-se as mais variadas lugarizações; desde a localização por turma, gênero e professora; até o estereótipo de "bom ou mal" aluno. Ou seja, a escola influencia o indivíduo não só na sua localização, mas também, a
partir dela, nos papéis sociais que este poderá representar.

Unknown disse...

A criança ao ingressar na escola, ela se submete a inúmeros endereçamentos, podemos citar o cadastro desta criança, onde constam a maioria dos seus dados, como endereço, paternidade, telefones e até detalhes sobre tipo sanguíneo e alergia a: ...
Durante sua passagem na escola ela tem ainda como endereçamento, sua turma, seu número na chamada, a sala onde sua turma tem as aulas, etc. Neste momento a criança começa a ter consciência do todo, ou seja, ela começa assimilar que faz parte de um grupo, que, ela com seu número na chamada, matriculada em tal turma, estudando na sala x, é mais uma pessoa a participar daquela organização, não necessariamente com este raciocínio, é claro. Com isto ela começa a se localizar na escola e naturalmente carrega isto com ela. Quando ela ultrapassar aquele ano, saberá que terá outra turma, outro número de chamada, estudará em outra sala. Estes tipos de endereçamentos atribuídos a criança, que ela carrega durante todo o ano escolar, se tornam hábitos, onde no futuro ela virá a entender que por toda organização que ela passará terá uma matrícula, seja escolas, faculdades, e até mesmo hospitais.

Tatiana Gonçalves Martins
Turma 12

Anônimo disse...

1) Reflita sobre os endereçamentos atribuídos ao indivíduo no campo escolar. A que tipos de lugarização ele se submete por meio da educação?

A criança ao realizar sua matrícula, preenche uma ficha escolar que indicará seus dados pessoais, se possui dificuldades, se é especial, sua religião, se tem problemas de saúde etc. E que vai inseri-la no mundo dos adultos e a partir daquele momento, a mesma estará localizada num mapa social e poderá ser identificada com precisão. Logo estará submetida as normas estabelecidas pela instituição e como aluno, deverá observá-las.
Antonio - Turma 03 - noite

Anônimo disse...

O indivíduo no contexto escolar possui vários endereçamentos tais como:caderneta escolar,uniforme,número de chamada,boletim,provas.Tudo isso serve para que dentre outros vários estudantes o indivíduo seja identificado pelas suas características.Já a lugarização dependerá do contexto social em que está inserido,pois os ensinamentos são os mesmos,mas as vidas não.


DANIEL KISTLER
Turma:03

Anônimo disse...

Texto 2 - Questão 1.

Tipos de controle social que podem se exercidos pela escola: O uso de uniforme escolar, as cadeiras viradas para frente, a chamada, a reprovação/aprovação do aluno.

Questão 2.

À medida que o indivíduo seja educado com uma qualidade melhor que o outro, o mesmo ira possui uma melhor colocação de sua localização social.

Texto 3.

A escola fortalece no aluno o "espírito" de socialização com os outros, saber respeitar as diferanças e também a cumprir normas e obedecer as regras.

Texto 4.

Citação de Marx apud Leandro Konder " O homem é o sujeito ativo e criativo, que existe se modificando, se superando e só podemos nos aproximar dele através do que ele faz", esta ideia pode auxiliar o educador à medida que o aluno é ativo, não é preciso derramar sobre ele todo o conhecimenro pronto uma vez que o mesmo é capaz de desenvolver seu próprio conhecimento e educador pode transmitir suas informaçãoes e ideias e deixar que o aluno tire suas conclusões, e uma maneira de aproximação daquele aluno mais tímido que seja é sempre observar o que ele faz sem criticas desconstrutivas e a partir disso mostrar-se também interessado pelo feito.

Texto 5.

Questão 2.

O educador tem que despertar no educando um sentimento de partilhar as coisas para que ele deixe de ser um individualista e se integre socialmente com os demais.

Liliane Maranhão - Turma 3

Anônimo disse...

Kelly Castro
Turma 09
Txt 2


Certamente, que desde o nascimento, diversos endereçamentos são atribuídos ao indivíduo; porém, ele ainda não detem o poder para discernir tais endereçamentos. Quando é iniciada a vida escolar, o indivíduo passa a ter consciência que seu nome, idade, pais, data de nascimento, nacionalidade etc, servem de base para identicá-lo naquele meio em que ele está convivendo.
Por meio da educação, ele perceberá tudo que acontece ao seu redor. Saberá que existem regras à serem obedecidas, que algumas coisas são permitidas fazer e outras não, os horários são para serem cumpridos, as datas devem ser seguidas, deverá estudar se quiser boas notas. Teoricamente, tudo isso suporta as bases para um futuro mais ordenado, no qual o indivíduo tratará com seriedade suas responsabilidades. Além de ele saber qual seu "espaço" na sociedade e respeitar o daqueles que o cercam.

Roberto Rodrigues disse...

O ambiente escolar tem por definição instruir e localizar o individuo, enquanto cidadão em pleno gozo de direitos e implicado de deveres.Que para tanto, a escola irá dispor de ferramentas para o ajuste deste indivíduo socialmente localizado e consciente do seu espaço sociocultural em meio ao universo estabelecido.
A educação auxilia o individuo na captação e percepção do todo envolvido trazendo à tona a suma necessidade de apreender, o que está ou poderia ser alcançado em termos de compreensão de mundo.

Roberto Santos Rodrigues sociologia Turma 12.

Anônimo disse...

Berger preocupa-se com a ação do homem, como ele age em sociedade.
Aprender sobre seu endereçamento é encontrar 'seu lugar social', uma localização simbólica a qual você pertence. Apartir deste lugar à pessoa ‘saberá’ como se comportar em sociedade. Sabemos que a escola esta repleta destes.

‘ O professor que representa uma certa sabedoria vem a se sentir sábio’
Enfatizo este fragmento do texto, a fim de analisar o professor como ator social, desempenhando seu papel.
Papel este predestinado, em torno de uma tradição, toda uma ideologia já traçada, de que uma pessoa se torna sábia apartir do momento que é titulado ‘professor’, mestre, o que pode vir a alterar o comportamento desse indivíduo perante a sociedade.

Ao olhar para a criança dentro da instituição escolar, como aluno, é grande parte do tempo avaliado, porque não dizer que grande parte da sua vida, incluindo as outras fases como a adolescência e a fase adulta, na qual sua ficha escolar descreve todo seu desempenho como aluno no decorrer desses anos, o que ao meu ver é de uma certa forma controle social. A este modo, as crianças, nas séries iniciais têm além da família o endereçamento da escola, onde passa a criar expectativas não só em seus pais como também sobre o professor, vindo a construir sua identidade em torno de suas experiências com esses grupos.

Nathalia Rocha
2° período, noite-04

Unknown disse...

REFLITA SOBRE OS ENDEREÇAMENTOS ATRIBUÍDOS AO INDIVÍDUO NO CAMPO ESCOLAR. A QUE TIPOS DE LUGARIZAÇÕES ELE SE SUBMETE POR MEIO DA EDUCAÇÃO?
O endereçamento do estudante começa no ato de seu ingresso na escola, pois a partir daí a criança passa a se reconhecer como pertencente a um grupo específico. Nesse processo educativo, a Organização institucional a fim de manter o controle e atender as exigências profissional e social, objetiva que o aluno se submeta de maneira natural a regras e normas impostas pelo atual sistema.

TOMAZ PEDROZA BORGES
TURMA 12

Anônimo disse...

Mesmo antes de entrar no mundo escolar,a criança por meio da família e muitas vezes por si própria já cria uma noção de espaço e endereçamento.
Dessa forma ao entrar no campo escolar a criança aguça esse lado e começa a enterde e se deparar com o espaço social que ela ocupa. Com controles do tipo, não chore, fica quieto, ficha escolar, boletim... Em fim podemos avaliar inumeros controles exercidos sobre a criança em toda sua tragetória escolar.
Desse modo o aluno começa diciplinar-se e adequar-se conforme a sociedade deseja.

Luana Lisboa
Turma 04

Anônimo disse...

Luciana Santos de Almeida. Turma 04 -2º período.

No campo escolar, o primeiro endereçamento que é atribuído ao indivíduo é o histórico escolar. Pois, é através deste que o mesmo transmitirá à socidade uma determinada leitura que os outros sociais farão dele.Esta leitura, a medida que vai sendo realizada, vai se materializando na vida do indivíduo. A partir do seu histórico escolar, a criança começa a reconhecer seu lugar social e assim, começam suas preocupações com o outro generalizado, que se faz a partir de seu desenvolvimento escolar. Este desenvolvimento lhe trará o reconhecimento de fracassado ou vitorioso e, se dará a formação de seu lugar social, onde a sociedade o reconhecerá como sujeito participante da mesma.

Anônimo disse...

Aline Maria Alvarez de Moura
Turma 9 - Sociologia de educação

Ao entrar no ambiente escolar e começar a vivenciá-lo, o indivíduo,no caso em questão a criança, é submetida a registrar(as vezes mesmo sem saber) em papel e em atitudes quem ela é. Além disso são moldadas por uma sociedade, que como colegas acima disseram, que faz dali a formação de um mini adulto, com cobranças proporcionais.
A criança,mesmo sem saber e talvez não estando no seu tempo, é obrigada a sentir fome na hora que não sente(recreio), é obrigado a aprender a segurar a vontade de fazer “xixi”, é obrigada(ainda) a fazer forma com ordem crescente para entrar na sala de aula, mostrando assim sua posição e a posição futura a que ela terá que se submeter ou não no seu futuro. São exigidas notas altas e a partir dela só e somente a criança é avaliada como uma boa pessoa ou não. É obrigada também a determinar apenas um local de endereço,uma mãe e um pai, quando de repente a família dela é mais complexa do que isso.

Anônimo disse...

Aline Maria Alvarez de Moura
Turma 9-da Educação

Ao entrar no ambiente escolar e começar a vivenciá-lo, o indivíduo,no caso em questão a criança, é submetida a registrar(as vezes mesmo sem saber) em papel e em atitudes quem ela é. Além disso são moldadas por uma sociedade, que como colegas acima disseram, que faz dali a formação de um mini adulto, com cobranças proporcionais.
A criança,mesmo sem saber e talvez não estando no seu tempo, é obrigada a sentir fome na hora que não sente(recreio), é obrigado a aprender a segurar a vontade de fazer “xixi”, é obrigada(ainda) a fazer forma com ordem crescente para entrar na sala de aula, mostrando assim sua posição e a posição futura a que ela terá que se submeter ou não no seu futuro. São exigidas notas altas e a partir dela só e somente a criança é avaliada como uma boa pessoa ou não. É obrigada também a determinar apenas um local de endereço,uma mãe e um pai, quando de repente a família dela é mais complexa do que isso.

Anônimo disse...

A escola é o primeiro grande contato da criança com a sociedade que a cerca e nela os alunos ocuparão diferentes lugares sociais ao mesmo tempo. Dessa forma, o âmbito escolar irá localizar a criança na sociedade.
O histórico escolar é um grande exemplo de como a educação atribui lugares sociais para o estudante, é a partir dele que a criança começa a ter contato com a leitura que os "adultos" (pais, professores,...) fazem dela. Lá registram-se o bairro onde o aluno mora, sua idade, quantas faltas ele teve, quais foram suas notas,...
Ou seja, a escola faz com que o aluno ocupe diferentes lugarizações, sendo identificados por turma, professora, gênero, idade, assiduidade, "bom aluno", "mal aluno",... Essa localização irá informar ao aluno como ele "deve agir" e a expectativa da sociedade sobre ele.
Na minha opinião, nós educadores devemos fazer com que nossos alunos tenham autonomia para refletir o lugar social que eles pretendem e querem ocupar na sociedade. Além disso, devemoss saber lidar com todos os alunos para não "agredir" nenhum lugar social.
RAQUEL TURMA:04
SOCIOLOGIA DA EDU.

José Carlos de Souza Dias Turma 12 disse...

QUANDO NASCEM, O MUNDO QUE É APRESENTADO AS CRIANÇAS É O COLO DOS SEUS PAIS, ENTÃO APRENDEM QUE MORAM EM UMA CASA E QUE ESTA TEM PAREDES E OBJETOS. APRENDEM COMO QUE POR EXTINTO A SE EXPRESSAR E PEDIR O QUE QUEREM, OU QUE GOSTARÍAM DE TER, MESMO ANTES DE SABEREM FALAR. MUITAS COISAS SÃO PASSADAS PARA ELAS COMO CERTAS OU ERRADAS ATRAVÉS DA SOCIEDADE QUE CONHECEM QUE SÃO SEUS PARENTES E PESSOAS MAIS PRÓXIMAS, ATÉ ENTÃO QUE É CHEGADA A HORA DE IR PARA ESCOLA. ELAS TÊM QUE LIDAR COM NOTAS, BOLETINS, FALTAS, AVALIAÇÕES COMO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE CIDADÃOS. ESTES POR SUA VEZ DEVEM MOSTRAR PARA SOCIEDADE QUE O SISTEMA (A ESCOLA) FUNCIONA E FISERAM DELE UM BOM CIDADÃO. MUITOS CONSEGUEM, POREM OUTROS NÃO, POIS COMO AS NOTAS, OS BOLETINS, ETC MOSTRAVAM, ELES SE SENTEM PSICOLOGICAMENTE INCAPAZES PERANTE A SOCIEDADE E ASSUMEM UMA IDENTIDADE IMPOSTA PELO SISTEMA DE ENSINO.

Anônimo disse...

Questão 01
A escola propõe várias formas de controle social, como provas, castigos, situações de vergonha, horários a serem cumpridos e assiduidade exigida.

Fabiana Vilar turma 04

Anônimo disse...

Questão 02
Nós sempre estamos colocando as pessoas em determinanado lugar social, tendo um pré - conceito do que nos é apresentado. Desde cedo somos teinados para esta situação. É neste momento que a escola pode interferir, com uma educação para todos, mas sem deixar perder a individualidade de cada um que se encontra ali, construindo pensamentos, mostrando possibilidades, instigando o senso crítico, para assim derrubar estigmas e ampliar a visão destes, para que possam compreender a responsabilidade de seus atos, pois aí sim eles moldarão seu próprio ser social e o lugar que ocupará na sociedade.

Fabiana Vilar turma 04

Vinny Gomes STC disse...

(Questão 1)

Acho que é de vital importância lembrar que esses endereços podem funcionar como ferramentas de manipulação.
Cabe ao educador saber administrar e direcionar esses aspirantes a elementos úteis para a sociedade.
No entanto o ser que está disposto a evoluir pode chegar ao estremo de sua resistência.

Unknown disse...

Wallace Nascimento - Turma 12 - Matrícula 200810184411

Questão 1 - A escola tem o princípio de formar os indivíduos. Sua forma de controle é exercida com rigores e disciplinas. Nos dias atuais, está mais maleável essa forma repressiva que há tempos atrás era imposta no campo escolar. Hoje o controle que é exercido é o elo de ligação professor-aluno, ambos entrando no conhecimento e aprendendo. Com isso, o objetivo é conquistado do controle social formando e capacitando esse aluno para encarar a sociedade que ele terá que enfrentar.

Questão 2 - Primeiramente devemos pensar que cada indivíduo tem características próprias. A educação vai desenvolver tais características com a metodologia aplicada em sala de aula. Com isso, os alunos terão gosto por inúmeros assuntos e cada um com o auxílio da educação, encontrará a sua localização na sociedade.

Questão 3 - Sim. Hoje vivemos numa sociedade onde o ser humano tem uma maior "liberdade". Olhando por esse aspecto, o desempenho e o aproveitamento do aluno podem fluir com um maior desenvolvimento e apreensão do conhecimento. Quando a sociedade é repressiva, o aluno aprenderá dogmas e não um conhecimento. Com isso, seu conhecimento é mecânico.

Jorge de Freitas disse...

Resposta ao texto 2 Jorge Freitas – Turma 9
Através da educação, o indivíduo pode galgar uma ascensão social, entendendo que, só a educação é capaz de proporcionar um crescimento, não apenas intelectual, com também financeiro. Com as disputas no mercado de trabalho, cada vez mais acirradas, apenas a educação pode dar ao indivíduo a possibilidade de desejar um espaço nessa disputa.
A educação também, possibilita uma melhor qualidade de vida, através do esclarecimento, com ela adquirido, sobre formas saudáveis de viver. Nesse sentido, possibilita uma mudança de hábitos que poderá colocar o indivíduo em grupos considerados saudáveis e conseqüentemente abrir novas portas para o mesmo.
A pressão social também faz com que o indivíduo busque a escola, afim de evitar o constrangimento por ser notado e/ou taxado como pessoa sem educação.
Ter educação significa ter ideais de crescimento, intelectual e material. Ou seja, uma pessoa que busca a escola, é uma pessoa que tem futuro.

Gisele Lemos disse...

Gisele Lemos
Turma 3
O indivíduo se submete a varios tipos de lugarização ao entrar em uma instituição de ensino, eu diria que o primeiro lugar que lhe é atribuido, tanto por professores quanto pelos prórpios alunos, é ligado a sua etnia, sua condição economica e seu nome. Depois ele se submete a varios outros tipos de endereçamentos como os ligados a idade e genero. outros tipos de endereçamentos surgem na relação educacional do individuo: os ligados as notas tiradas nas provas, se respeita ou não o professor, se brinca em aula ou no pátio, se é criativo nos trabalhos, se gosta das materias, se gosta do professor, se repete de ano, se fica muito doente, se chega atrasado etc. Ele se submete aos mais variados tipos de lugarização por meio da educação. Porém para os que estão de fora do processo, o fato de alguém ser estudante, já significa que não é alguém que fica a toa, é uma pessoa possivelmente inteligante ou que tem uma boa condição social e economica(dependedo de qual grau de instrução e de qual escola ou universidade o individuo estuda)

Anônimo disse...

As lugarizações a que o aluno é submetido na escola são as mais diversas, tanto do ponto de vista geográfico como social. Primeiramente o educando é submetido ao lugar social econômico, ou seja, aluno que pode ou não ter acesso aquela escola seja por não ter condições financeiras, seja porque sua família define que aquela escola é melhor para ele do que aquela outra que ele deseja ou um vizinho estuda. Há o lugar social determinado geograficamente: sua localização, ou onde o aluno mora, com quem mora, se tem irmãos mais velhos ou mais novos; ou não os têm. Depois o lugar social ocupado dentro da escola, sendo aluno de tal turma, de tais professores, além dos papéis à esse aluno atribuídos ou também chamados de "rótulos". Na sala de aula o lugar social pode ser onde o colégio determina que cada aluno se sente ou onde o aluno se senta para se aproximar de seus grupos de referência. A partir também de sua participação nesses grupos, os professores e os próprios colegas de sala também o incluirão num determinado lugar social. E esse aluno certamente incorporará esses lugares tão variados à sua personalidade de forma tão natural que chegará a crer que sempre fez parte desses lugares, ao inves de perceber que estes lhes foram atribuídos.

Maria Rafaela Telles
Turma 4 - Sociologia da Educação

Anônimo disse...

Na escola, como em qualquer outra instituição ou grupo social, a criança como o indivíduo está sempre sendo alocado, classificado, tachado em algum lugar social, que funciona como uma referência, um rotulo que diz o conteudo ao se olhar para a embalagem como se ao olhar para ele já se posse possível ter um perfil sem mesmo conheçê-lo. seria algo como um pré-conceito. na escola esses indivíduos são classificados em lugares com relação ao comportamento, nota, frequência, sexo, idade, "capacidade", classe...

Daniel Veloso - turma 3

Mila disse...

Camila Ingrid da Paz
Turma 3 - Noite
Sociologia da Educação - 2º período

Texto 2

1)A escola, só por si é um lugar de controle social, a criança é obrigada a todo dia ir para escola, isso já é forma de controle.
Dentro dela, possui: chamada, provas, notas, horários e portão trancado.

2)Fazendo com que um aluno aprenda não só a matéria, mas sim a relacione com a sua vida, este terá uma localização social diferente de um outro que só estudou para as provas e passou de ano.

Anônimo disse...

Mariana Thuller - Turma 4

O ambiente escolar é o primeiro local que a criança aprende a conviver socialmente quando sai dos braços da família, é onde ela aprende o seu lugar social, aprende a ter noções espaciais e onde terá também sua ficha escolar que registrará suas notas, faltas, mudanças entre outras coisas, estes são entre outros os endereçamentos atribuídos ao individuo no campo escolar.

Anônimo disse...

Os endereçamentosatribuidos ao individuono campo escolar, refere-se à notas, faltas que o aluno possui, mudança de escola, mas também no cotidiano extra escolar do aluno, como familia, amigos e relações pessoais. No que se refere a lugarização, varia de acordo com o contexto social, o convivio familiar do individuo.

Hugo de Oliveira
Turma 3

Anônimo disse...

Ivo Venerotti - Turma 9

Para começar, o aluno já se encontra submetido a um currículo monocultural. Entenda-se como currículo monocultural os com as seguintes características: branco, homem, heterossexual, cristão, classes abonadas financeiramente. O que não está nessas categorias é estranho ao currículo e é, portanto, excluído. Nós somos frutos de um contexto, de uma tradição. Dito isto, o indivíduo tem de conciliar sua experiência vivida nas mais diversas esferas da vida - aluno, filho, profissional, cidadão, religioso ou não - interligadas às mais diferentes instituições - lei, classe, casamento ou religião, por exemplo. Essas multiplicidade tem de ser submetida a um padrão, ditado pela sociedade, “paredes de nosso encarceramento na história”, detentora de diversos meios coercitivos a fim de colocá-lo, ou excluí-lo de vez, da vida em sociedade – o controle social.

Anônimo disse...

Digamos que o campo escolar é um dos primeiros endereçamentos impostos à criança, sendo a referência principal e o primeiro, é claro, a sua residência juntamente à sua família. Partindo do ponto que a escola é o lugar onde se terá o primeiro contato com indivíduos diferentes de seu ciclo, e que é um lugar para se obter conhecimento (definição dada pelo maior ponto de referência da criança que são os pais, diga-se de passagem) pode ser interpretado pela pessoa infantil de maneiras distintas: excitação ou medo do novo. A respeito da pergunta feita “A que tipos de lugarizações ele se submete por meio da educação?” Tenho pra mim que ‘lugarizações’ seja mais que apenas locais determinados por mapas (apesar dessa área ser muito interessante à maioria das crianças), por meio da educação o indivíduo passará a dar nome à cada característica de seu ser e ver a diferença nos outros, como sua cor, seu sexo, o tipo de cabelo que não é o mesmo do coleguinha, entre outros aspectos.
Marcos Faria Braga - turma 09 - Sociologia

Anônimo disse...

A escola é o primeiro espaço de convívio social extrafamiliar que o indivíduo, ainda como criança enfrenta.
Na escola, a criança é submetida a mudanças, passa a descobrir outras pessoas, valores e, começa, muitas vezes, a perceber seus limites. A passagem do núcleo familiar para escola, marca, sem dúvida, o início da criança no âmbito social.
É através da escola que o indivíduo amplia as possibilidades de conhecimento de si mesmo e de integração com o mundo, vivenciando situações significativas para ele, estabelecendo vínculos afetivos e trocas com adultos e crianças. Como criança, o indivíduo descobre o mundo a sua volta e constrói seus conhecimentos a partir da interação que estabelece com os outros e com o seu meio, através da possibilidade de expressão nas mais diversas linguagens, iniciando assim o seu processo de socialização e de aquisição das aprendizagens básicas.
O brincar é a forma de conhecer e elaborar suas experiências. É através das brincadeiras que o indivíduo aprende a se relacionar, descobre, revela e desenvolve sua compreensão, suas necessidades e seus desejos.
Portanto, atender o indivíduo quanto aos cuidados básicos, que necessita na escola, propicia-lhe o acesso à cultura e à aprendizagem do convívio social de maneira a viabilizar de modo mais compreensivo todos os endereçamentos que este poderá a vir se deparar no campo escolar.

Francisco Railon Rocha Carvalho
Turma 12 (noite)

suenne disse...

REFLITA SOBRE OS ENDEREÇAMENTOS ATRIBUÍDOS AO INDIVÍDUO NO CAMPO ESCOLAR. A QUE TIPOS DE LUGARIZAÇÕES ELE SE SUBMETE POR MEIO DA EDUCAÇÃO?
A crinça quando chega na sua fase do período escolar começa a passar por diversos endereçamentos atribuídos ou não dentro ou fora do ambiente escolar.
Na verdade, tudo tem um regra e essa regra delimita , conduz e classsifica o aluno.Tudo serve para identifica-lo inclusive na escola como a chamada, os registros, etc.
O endereçamento vem com ele quando ele começa ter noçao da sua origem, seu registro de nascimento, a data , o ano, etc.

Suenne Briggs
Turma 9

Anônimo disse...

A criança chega à escola com noção de mundo limitada por sua pequena escala ou consciência de local, ao ser apresentada poderá criar em sua mente uma série de conflitos, que podem ser resolvidos rapidamente ou não, depende muito da criança, mas, depende principalmente da idealização de escola que lhe foi ou será apresentada. Quem apresenta também é importante. Se a criança compreende que na escola ela terá novos amigos irá ser bem sociável e compartilhará de seus conhecimentos; se entende que terá responsabilidades poderá criar barreiras no saber; descobre que terá afastamento (mesmo q momentâneo dos país) poderá ser anti-social e individualista (isso não é bom). Ou seja, a escola depende de boa apresentação interna e externa.

Marcus Vinicius Campos da Silva
Turma 9 – Sociologia da educação

Anônimo disse...

Agora a personalidade passa a ser identificada, naturalmente, com a maneira como a pessoa está localizada com precisão no mapa social.(...) O que nos interessa no momento é a maneira como essa localização informa a um indivíduo aquilo que ele pode fazer e o que pode esperar da vida(...)Me perdoe por fazê-lo reler todos estes fragmentos.Porém para compreensão do meu raciocínio isto torna-se necessário. Todos eles me lembram muito do meu avô. Ele se chamava Antônio, vivia no sertão da Bahia, trabalhava numa fábrica de vidro, e como sua própria certidão de nascimento, se intitulava filho de pai desconhecido. A comunidade onde vivia não possuía nome. Eram casebres muito pobres que foram se amontoando não tão numerosamente para formar uma cidade e nem tão pouco para formar uma favela. Num natal, uma vez me contou que quando era menino e muito pobre, os padres vinham na sua comunidade recolher as cartinhas. Como não sabia o que pôr no remetente, sempre escrevia: Antônio,trabalhador, filho de ninguém, morando em lugar nenhum, sem CEP, Brasil. Me confidenciou que o “trabalhador” era para dar algum status nele próprio. Refletindo sobre a escola, penso que ela signifique uma importante referência para o aluno. No caso de meu avô seria o fato de trabalhar. No caso do aluno, seria o fato de ser estudante.Ser estudante assim como todos devem ter sido ou estão sendo. Trata-se de uma denominação que iguala qualquer grupo social,ao menos legalmente. Porém, ainda nos remete a divisões sociais quando relacionadas á qualidade do ensino e ao seu direcionamento. Por quê o pobre preocupa-se mais em concluir um curso de nível técnico, mais imediatista, e os mais abastados ocupam-se das cadeiras universitárias e ensino intelectual a longo prazo? Resposta: necessidade econômica. Na escola se trabalham as ideologias e observam-se os grupos sociais que compõem o âmbito local.Notas, sexo, faltas determinam certos estereotipos dos alunos, e isto deve-se ser muito bem interpretados, para não transformar o aluno num simples observador da vida, e sim num continuo transformador.

Agbale disse...

A criança quando chega na escola, já tem um conceito breviamente formado sobre a sociedade em que vive. Ao começar a interagir com esse novo espaço de conhecimento, passará a construir ou descontruir determinados saberes. O aluno passará a ter mais regras a serem seguidas,como horário,vestimenta, maneira de se comportar, de falar dentro da sala de aula. O fato dele desobedecer a essa regulamentação e ser punido é uma forma de controle social que a escola tem sobre esse individuo. E será através desse controle que a escola poderá dar continuidade a sociedade já criada, sem conflitos contra sua ideologia política, pois nela o aluno aprende a seguir as regras impostas a ele sem reclamar ou questionar, caso contrário será punido.

Iara disse...

Iara Rodrigues - turma 3

A criança ao entrar na escola descobre como o mundo que ela conhece e entende é tão pequeno em relação ao que ela vai aprender. A sua localização (rua, bairro) é muito menor se for levar em conta o país. É a partir daí que os seus endereçamentos ( o que ela já tem constituído em sua mente) passa por uma reconstrução, passando a ter uma visão mais geral e em alguns aspectos específicos. Na sala de aula, há um forte controle social, onde o aluno passa por uma mudança tanto de ideologia como de comportamento, de vestimenta (uniforme). E essa é uma maneira de dar continuidade a uma ideologia social, sem questionamento.

Anônimo disse...

Carlos Eduardo de Araujo
Sociologia da Educação T9

“Ao chegarem a uma certa idade”. De fato todas as crianças quando chegam ao uma certa idade se vêem necessitadas de uma localização naquela sociedade nova e tão maravilhosa que é a escola. É na escola onde as crianças compartilham não somente o tempo mas também um espaço social/educacional formador e transformador que estará presente durante o decorrer de suas vidas. Lá serão definidas muitas vezes comportamentos e tendências futuras desde uma criança menos aceita e, conquentemente, mais inibida (por ser gordinha ou usar óculos, por exemplo) a outra mais aceita e, portanto, mais desenvolta (por ser mais bonita, por exemplo).
Futuramente, quando adulto, creio que sempre haverá resquícios de sua formação escolar, seja no psicológico quanto na formação em si. E tratando mais diretamente agora da questão proposta, certamente um indivíduo com um histórico familiar melhor sucedido financeiramente e educacionalmente terá seus lugares na sociedade muito mais bem arranjados que outro desprovido das mesmas vantagens. Sim, vantagens, pois a estatística se interessa mais pelo indivíduo que apresenta mais vantagens em relação a outro reproduzindo, não na totalidade mas em grande parte, um mesmo padrão de sociedade. Isso não significa, como eu disse, uma regra geral pois ao indivíduo menos abastado (nem todos porém devido a diversos motivos) é também possível alcançar melhores lugares através da educação, desde que não ande de braços dados à estatística.

Anônimo disse...

Leonardo Monteiro Ferreira
Turma 12

Podemos salientar que, ao entrar na escola a criança tem seus horizontes e possibilidades de experiências alargados em relação á sua realidade anterior que gralmente se limita a influência dos familiares.
A escola é, geralmente, a primeira situação de maior exposição da criança com o mundo dos endereçamentos e cobranças sociais. É a partir dela que o individuo começa a dar os seus primeiros passos em direção a vida adulta, suas demandas e condições.

Anônimo disse...

ME DESCULPE SE ENVIEI MAIS DE UMA VEZ A RESPOSTA MAS COMO NÃO CONSEGUI A CONFIRMAÇÃO DE ENVIO, PREFIRO GARANTIR...

Carlos Eduardo de Araujo T9
Sociologia da Educação

“Ao chegarem a uma certa idade”. De fato todas as crianças quando chegam ao uma certa idade se vêem necessitadas de uma localização naquela sociedade nova e tão maravilhosa que é a escola. É na escola onde as crianças compartilham não somente o tempo mas também um espaço social/educacional formador e transformador que estará presente durante o decorrer de suas vidas. Lá serão definidas muitas vezes comportamentos e tendências futuras desde uma criança menos aceita e, conquentemente, mais inibida (por ser gordinha ou usar óculos, por exemplo) a outra mais aceita e, portanto, mais desenvolta (por ser mais bonita, por exemplo).
Futuramente, quando adulto, creio que sempre haverá resquícios de sua formação escolar, seja no psicológico quanto na formação em si. E tratando mais diretamente agora da questão proposta, certamente um indivíduo com um histórico familiar melhor sucedido financeiramente e educacionalmente terá seus lugares na sociedade muito mais bem arranjados que outro desprovido das mesmas vantagens. Sim, vantagens, pois a estatística se interessa mais pelo indivíduo que apresenta mais vantagens em relação a outro reproduzindo, não na totalidade mas em grande parte, um mesmo padrão de sociedade. Isso não significa, como eu disse, uma regra geral pois ao indivíduo menos abastado (nem todos porém devido a diversos motivos) é também possível alcançar melhores lugares através da educação, desde que não ande de braços dados à estatística.

Anônimo disse...

A criança sofre o processo de lugarização deste o seu nascimento, no meio familiar, na igreja, mas é na escola que ele terá que passar por esse processo sozinho. A educação do jeito que ministrada hoje em dia, faz com que o aluno se veja obrigado ocupar um lugar dentro daquela pequena comunidade, e dentro da sala de aula o aluno já sofre vários processos de controle social: ter que tirar boas notas, não poder falar, ter que ficar quieto e só presta atenção no professor. Se não atender a todos esses critérios sofrerá retaliações por parte do professor e também dos outros alunos. Na escola o aluno aprenderá valores, conceitos e ideais que serão determinados ora pelo professor ora pela instituição de ensino ora pela ambiente social em que está inserido e na maioria das vezes todos ao mesmo tempo. O aluno terá que se vê menino ou menina, ser bom ou mau aluno, popular ou impopular, ter vários amigos ou ser solitário. A lugarização acontece em todos os ambientes e setores da sociedade e em qualquer momento da vida de um individuo, mas na escola, a educação tem uma grande influencia na intensificação deste processo. Sou Carlos Eduardo Silva dos Santos T.: 09 Sociologia da Educaçã

Anônimo disse...

A questão da identidade de cada indivíduo, vem de berço. Desde pequenos, somos "treinados" - para nao dizer adestrados; para agirmos, sermos, relacionarmos de determinadas formas.
Portanto a criança começa a identificar-se através do relacionamento familiar, onde recebe regras de conduta, conselhos, dentre outras; quando a criança consegue de certa maneira influenciar na atitude de algum adulto, ou ate mesmo de outra criança ela entende que ela faz parte daquilo e que ela tem certos poderes para alcaçar o que ela deseja.
No ambito escolar é bem parecido, ela irá controlar, nõ só a si propria, mas também aos colegas, nas relações de grupos; o boletim escolar também é um exemplo claro disso, a criança exerce um controle perante aos outros colegas ao fazer uma possivel comparação da sua nota, por exemplo.

Raphael Machado
turma 4

alessandra dias da silva disse...

Alessandra Dias da Silva
mat:200510248411

Desde o nascimento somos inseridos em endereçamentos socialmente constituídos e que com o passar do tempo vão de maneira gradativa se ampliando. Primeiro na família onde já temos nosso lugar “definido”, como filhos já possuímos algumas regras de convívio e comportamento adequado; posteriormente na escola há uma ampliação deste controle (visto a maior capacidade da criança em perceber o referido controle do que antes pela tenra idade), conseqüência da própria ampliação do espaço social e do número de atores (professores, colegas, funcionários). Deste modo é na escola que a criança estabelece um dos primeiros defrontamentos com o controle social, e é a partir dele que a mesma vai se enxergando como parte da sociedade, e começa detectar seu lugar no sistema social em que está inserido, e as possíveis lugarizações que lhe cabem neste contexto.

Unknown disse...

Por meio de coesão social o indivíduo já nasce sob ordens já impostas na sociedade. No ambiente escolar não será diferente, tanto por parte do educador como do educando.
Educador que foi criado pelas mesmas regras da sociedade e que a reproduz para seus alunos e os alunos que por medo de serem ridizularizados tentam seguir uma ordem da "maioria". Mesmo que exista uma minoria ela tenderá agir em meio termo, ou mesmo acatar a decisão desta maioria para poder então conviver harmonicamente.
Na escola uma de sua localização pode se dar através de chamadas, escola pública ou privada, todas elas classificando e/ou separando os indivíduos em grupos diferentes.


Raquel Pinheiro de Souza - sociologia da educação turma 12

Isabella Gonçalves disse...

Isabella (turma 12)

Dentro do ambiente da escolar a criança não está somente sendo avaliada por sua capacidade,mas também por suas notas e seu comportamento, o fator obediência na sala de aula também atribui lugarizações que serão colocadas para ela no decorrer da vida escolar.Os endereçamentos atuam como forma de caracterizar e identificar a criança como pertencente a um meio, onde estipulam se ela está apta ou não a realizar alguma tarefa e também suas habilidades e restrições.

Anônimo disse...

O indivíduo ao nascer, o primeiro nucleo social ao qual pertence é a família, depois vem a escola. Estas duas instituições são de muita importyância para sua formação, é a partir daí que ele adquire a base para que possa se conduzir pela vida.Mas estas duas instituições não lhe garante a sua localização social,poque somente ele pode deterninar de fato o lugar onde pretende se inserir, a família e a escola só entram como contribuíção, através dos valores que venham lhe transmitir. ao atingir sua maioridade, tem autonomia para se auto determinar.

Bernardo
turma 3

Vanessa de Brito Nunes disse...

Esses endereçamentos atribuídos ao indivíduo são mais complexos do que apenas uma ficha escolar, onde se colocam os dados da pessoa, históricio de notas, presença ou anotações sobre a rotina. É na escola que, distante da presença ds familiares, os quais foram até o momento as únicas referências que tiveram restrito contato com o indivíduo, é que este passa a viver intensamente uma inter-relação entre sociedade, educação e ele mesmo. Dessa forma passa a se constituir como homem social que o lhe é de dever.

Anônimo disse...

Questão1:
Que tipos de controle social podem ser exercidos pela escola?


Atualmente, nessa época crítica, a humanidade parece ter perdido o rumo, parece carecer de valores e parâmetros. A escola é responsável por formar uma consciência crítica nas novas gerações, permitindo que esse panorama econômico-social possa ser alterado.

O fenômeno mundial de globalização impõe a exclusão e a marginalização de povos e grupos. No Brasil, particularmente, a dependência das políticas impostas pelos centros hegemônicos levam ao sucateamento das escolas e à desvalorização da docência.

Torna-se necessário que a escola assuma o seu papel social procurando acolher todos os alunos, com suas singularidades, suas peculiaridades, favorecendo a inclusão social e o espírito democrático. O educador deve estar comprometido com idéias de liberdade e emancipação, não apenas com a manutenção do estado atual, tentando fomentar novas práticas democráticas, mesmo em condições precárias.

(...) diante da crise de princípios e valores, resultante da deificação do mercado e da tecnologia, do pragmatismo moral ou relativismo ético, é preciso que a escola contribua para uma nova postura ético-valorativa de recolocar valores fundamentais como a justiça, a solidariedade, a honestidade, o reconhecimento da diversidade e da diferença, o respeito à vida e aos direitos humanos básicos, como suportes de uma convivência democrática. (LIBÂNEO, 2002)

Wellington Procópio
Turma 9

Anônimo disse...

Geane Cristina 200720356511 turma 4
texto 2 :questões 2 e 3
São diversas maneiras de controle social exercido pela escola, o tipo de escola define o aluno e sua classe social, ele é controlado com horários de entrada saída,hora de comer,notas, o comportamento tanto em sala de aula como com os amigos que deve ser padrão, financeiramente pelo material escolar que tem, o tênis que usa, a religião e estereótipos como muito magro,baixinho, apelidos, controle por conta do professor que espera uma uniformidade dos alunos, estas questões interferem no desempenho do aluno que se sente algumas vezes excluído por não corresponder aos “padrões”,se sente desestimulado e isto interfere no seu aproveitamento escolar.

Anônimo disse...

Geane Cristina 200720356511 turma 4
Texto 2
Primeiramente seu comportamento o define, se é um aluno “bagunceiro ou quieto” a partir disto professores já ditam até seu futuro “esse vai vencer na vida” ou “este não tem futuro, não quer nada”, A nota da avaliação também o define, seu histórico escolar contendo ou não reprovações e as escolas onde estudou, seu tipo de família, a idade define sua turma, sua professora, se não está com boas notas na escola a “culpa” é da estrutura da família que não está bem e o aluno constrói sua identidade através dos colegas para ser aceito em determinado lugar social.

Anônimo disse...

Elayne Dultra - Turma: 09

Mesmo antes de ser inserida no ambiente escolar, a criança é submetida ao “processo de educação” do meio em que vive.
É na escola que a criança começa a ter uma noção de sua localização no espaço do qual faz parte. E vai ser a partir daí, que diversas outras localizações e definições vão ser criadas, perante a sociedade.
A educação é a peça fundamental na formação do indivíduo seja na parte moral, física ou psicológica.
Fora do ambiente familiar, local esse onde são passadas as primeiras noções de “como se comportar”, o indivíduo é submetido a regras de comportamentos e atitudes.