domingo, 31 de agosto de 2008

(Educação e transformações no mundo do trabalho) A ética protestante e o espírito do Capitalismo (Texto Complementar referente a aula 1 )


A ética protestante e o espírito do capitalismo (em alemão Die protestantische Ethik und der 'Geist' des Kapitalismus) é um livro de Max Weber, um economista e sociólogo alemão. Escrito entre 1904 e 1905 como uma série de ensaios foram, mais tarde em 1920 ano de sua morte, complementados pelo autor e publicados em um livro, no qual ele investiga as razões do capitalismo se haver desenvolvido inicialmente em países como a Inglaterra ou a Alemanha, concluindo que isso se deve à mundividência e hábitos de vida instigados ali pelo protestantismo.


É argumentado frequentemente que esta obra não deverá ser vista como um estudo detalhado do protestantismo, mas antes como uma introdução às suas obras posteriores, especialmente no que respeita aos seus estudos da interação de idéias religiosas com comportamento económico.


Neste livro, Weber avança a tese de que a ética e as idéias
puritanas influenciaram o desenvolvimento do capitalismo. Tradicionalmente, na Igreja Católica Romana, a devoção religiosa estava normalmente acompanhada da rejeição dos assuntos mundanos, incluindo a ocupação económica. Porque não foi o caso com o Protestantismo? Weber aborda este paradoxo nesta obra.

Ele define o espírito do capitalismo como as ideias e hábitos que favorecem, de forma ética, a procura racional de ganho económico. Weber afirma que tal espírito não é limitado à cultura ocidental mas que indivíduos noutras culturas não tinham podido por si só estabelecer a nova ordem económica do capitalismo. Como ele escreve no seu ensaio: "Por forma a que uma forma de vida bem adaptada às peculiaridades do capitalismo possa predominar sobre outras (formas de organização), ela tinha de ter origem algures, e não pela acção de indivíduos isolados mas como uma forma de vida comum aos grupos de homens".


Após definir o espírito do capitalismo, Weber argumenta que há varios motivos para procurar as suas origens nas idéias religiosas da
Reforma Protestante. Muitos observadores como Petty, Montesquieu, Buckle, Keats e outros tinham já comentado a afinidade entre o protestantismo e o desenvolvimento do espírito comercial.

Weber mostrou que certos tipos de Protestantismo (em especial o
Calvinismo) favoreciam o comportamento económico racional e que a vida terrena (em contraste com a vida "eterna") recebeu um significado espiritual e moral positivo. O Calvinismo trouxe a idéia de que as habilidades humanas (música, comércio, etc.) deveriam ser percebidas como dádiva divina e por isso incentivadas. Este resultado não era o fim daquelas idéias religiosas, mas antes um subproduto ("byproduct") ou efeito lateral. A lógica inerente destas novas doutrinas teológicas e as deduções que se lhe podem retirar, quer directa ou indirectamente, encorajam o planejamento e a abnegação ascética em prol do ganho económico.

Deve-se notar que Weber afirmou que apesar de as idéias religiosas puritanas terem tido um grande impacto no desenvolvimento da ordem económica na
Europa e nos Estados Unidos (hoje podemos até dizer no Sul do Brasil), eles não foram o único factor responsável pelo desenvolvimento. Outros factores, relacionados, são por exemplo o racionalismo na ciência, a mescla da observação com a matemática, a jurisprudência, sistematização rational da administração governativa e o empreendimento económico.

Em conclusão, o estudo da ética protestante, de acordo com Weber, explorava meramente uma fase da emancipação da magia, o desencanto do mundo, uma característica que Weber considerava como uma peculiaridade que distingue a cultura ocidental.


Weber afirmou ter deixado a pesquisa do protestantismo porque o seu colega
Ernst Troeltsch, um teólogo profissional, tinha iniciado o trabalho no livro "Os ensinamentos sociais das igrejas e seitas cristãs". Outra razão para a decisão de Weber foi que este ensaio providenciava uma perspectiva para a comparação mais larga de religiões e sociedades, que ele continuou em suas obras posteriores (estudos da religião na China, Índia, Judaísmo).

A obra é considerada por muitos intelectuais contemporâneos como o livro do século. Nesta obra seu autor, o sociólogo alemão Max Weber, versa em seu corpo sobre a cultura de frugalidade propagada pela ideologia da Igreja Católica da época, e que foi reproduzida no Brasil desde o descobrimento, em oposição à valorização da santificação da vida diária pregada especialmente pelos protestantes da doutrina Calvinista.


Da análise de seu texto se evidencia a correlação com a temática abordada por
Emile Durkheim, a temática religiosa, contudo devido a análise de suas peculiaridades, a obra de Weber se distância da obra de Durkheim, principalmente devido a peculiar realidade vivida pela sociedade alemã do século XIX e da defesa do autor sobre a importância do papel da política na vida social, sendo esta realizada através de uma burocracia eficiente e controlada pela democracia, condição que justifica a origem de um sistema legal voltado para o capitalismo.

O livro “A ética protestante e o Espírito do Capitalismo”, se origina da união de dois longos artigos publicados pelo autor nos anos de 1904 e 1905, sendo que no artigo intitulado “Espírito do Capitalismo”, o autor retrata suas observações quanto ao fato de em sua maioria, os homens de negocio, os grandes capitalistas, os operários de alto nível e o pessoal especializado do período pertencerem a religião protestante (calvinista), e através do isolamento de suas características em comum e estabelece um “
tipo ideal de conduta religiosa”, que consiste na elaboração limite de algo, vazio a realidade concreta. Com a publicação da Ética Protestante, o criador da obra literária expõe suas observações visando explicar a existência de algo em quem professa o protestantismo, em particular a doutrina protestante de linha calvinista, que se distingue por santificar a vida diária em contraposição à contemplação do divino, condição que favorece o espírito capitalista moderno, notoriamente o alemão, ou seja, o autor busca idealizar, identificar, o tipo ideal de conduta religiosa, em oposição ao conceito pregado pela Igreja Católica, que na época por meio do conceito da piedade popular e da espera da recompensa na vida após a morte; e a mensagem protestante de linha luterana, que acredita que o homem já nasce predestinado a salvação, condutas que repugnavam a obtenção do lucro e que deste modo iam de encontro ao ideal burguês.

Max Weber defende o estabelecimento de um raciocínio lógico capitalista, que o mesmo denomina racionalismo; sendo esta leitura realizada através da comparação da Alemanha do período com outros países civilizados do planeta em condição de desenvolvimento semelhante, ou seja, com existência do capitalismo e de empresas capitalistas, sendo identificado na primeira uma estrutura social, política e ideológica ímpar, que pode se ditar como a condição ideal para o surgimento do capitalismo moderno, que defende a paixão pelo lucro como demonstração de prosperidade, fé e salvação. Neste contexto o autor expõe através do emprego do método e da pesquisa científica uma das várias facetas do capitalismo, o capitalismo ocidental, apresentando em sua obra científica como as principais características do Sistema Capitalista a organização capitalista racional do trabalho livre, a separação dos negócios da moradia da família e a implementação da contabilidade racional; da qual se origina a classe burguesa ocidental ligada estreitamente à divisão do trabalho.
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QUE NOVAS IDEOLOGIAS PODEM SER PENSADAS NA ATUALIDADE COMO FORMADORAS DA OPINIÃO PÚBLICA E PROMOTORAS DE COMPORTAMENTOS SOCIAIS? QUAL A INFLUÊNCIA DESSAS IDEOLOGIAS NA SALA DE AULA?

23 comentários:

André de Oliveira Campos Freire disse...

QUE NOVAS IDEOLOGIAS PODEM SER PENSADAS NA ATUALIDADE COMO FORMADORAS DA OPINIÃO PÚBLICA E PROMOTORAS DE COMPORTAMENTOS SOCIAIS? QUAL A INFLUÊNCIA DESSAS IDEOLOGIAS NA SALA DE AULA?

A principal ideologia atual é o neoliberalismo, que longe de só se ater aos aspectos econômicos da sociedade contemporânea, se estende para todos os ramos sociais.
A dita sociedade de consumo está presente em todo o nosso cotidiano, e entra diretamente no convívio em sala de aula. Não é possível para um professor negar os aspectos sociais, mas é necessário também desenvolver com os alunos os elementos necessários para realizar um crítica coletiva destas ideologias que hoje povoam os corações e mentes da juventude.

Anônimo disse...

A noção de que "somente através da aquisição do grau escolar será possível adquirir um bom emprego e com isso alcançar a tão desejada felicidade" pode ser considerada como uma das principais ideologias que atravessam o cotidiano escolar. A promessa de que "se estudar conseguirei um bom emprego" tem levado milhares de pessoas a investirem na carreira escolar, o que pode ser comprovado através da explosão do número de universidades por todo o país. No entanto, ao se depararem com o mercado profissional altamente competitivo, muitas pessoas percebem que precisam continuar investindo ainda mais horas e dinheiro em busca de aprimoramento profissional e que a conclusão do terceiro grau não é garantia de emprego para ninguém. Essa realidade começa a ser questionada em sala de aula e o professor precisa estar preparado para saber contornar o desinteresse dos alunos e a falta de perspectivas de futuro, principalmente em relação aos jovens. Como fazer frutificar a esperança e o interesse diante de uma realidade tão árida? Essa seria uma importante questão a ser refletida por nós futuros professores!

Aluna: Giselle Silva dos Santos / Turma-01

Anônimo disse...

Rafaella Moura Chaves
Eletiva Educação e Transformação no mundo do trabalho

A ideologia consumista do capitalismo que aliena as pessoas de tal modo que se sentem infelizes se não puderem comprar o que querem. A mídia faz um papel crucial nesse processo incentivando essa prática. O s alunos levam isso pra sala de aula e o professor deve estar atento e promover práticas que desenvolvam o pensamento crítico do aluno para que ela não inclua essa ideologia à sua vida e que ele possa também enxergar os dois lados da moeda.

Anônimo disse...

(EDUCAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO) A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO.( TEXTO COMPLEMENTAR REFERENTE A AULA 1)

Numa sociedade em que o individualismo cresce a cada dia que se passa, em se pensa em crise econômica e destruição ecológica. Penso que as novas ideologias devem ir ao desses problemas e leva-los as discussões em salas de aula. Essas novas ideologias formadas para discutir os problemas do novo mundo, deve ser trazidas, pelo professor as salas de aulas de formação do futuro cidadão.

Elaine,Turma 3 2ºperiodo Turno noite

Unknown disse...

José Henrique Fortes Mello, turma 01

Uma das principais ideologias continua sendo a religiosa. Ainda que não seja nenhuma novidade contemporânea, a força dela continua presente em qualquer sala de aula. E na maioria dos casos, exercendo uma influência negativa. Para explicar isso, vou extrapolar um pouco do tema da questão.
Com a ascenção das igreja evagélicas no Brasil, criou-se uma competição literalmente de mercado. Para cativar e manter os fiéis, a maioria dos cultos prega de uma forma ou de outra a discriminação religiosa, visivelmente em relação a religiões afro-brasileiras. Esse tipo de carga "cultural" é absorvida pela sociedade e refletida pelos alunos dentro das salas de aula. Muitas vezes, essa conduta é permitida ou até mesmo incentivada pelos professores, como recentemente aconteceu no CEFET aonde um aluno foi expulso de sala aos gritos de "filho do capeta" da professora apenas pelo aluno em questão ser umbandista.
Outra ideologia marcadamente presente dentro da escola é neoliberalismo, com sua ideologia consumista que, inevitavelmente age como fator segregacional. Um tênis da Nike - adquirido formal ou informalmente - é um símbolo de status e/ou aceitação social. Um aluno sem um mp3 player, independente de qual seja a marca, sofrerá - pelo menos durante um tempo - alguma forma de preconceito. Uma outra implicação do neoliberalismo é o esvaziamento do poder da autoridade e a exarcebação da iniciativa própria. Isso é facilmente percebido pela quantidade de alunos que ignora a presença do professor e age como se estivesse dentro de casa, atendendo o celular ou gritando para conversar com o colega. Finalmente, o currículo escolar dificilmente mostra ao alunos como que aquela determinada informação vai ajudá-lo diretamente a se inserir no mercado de trabalho. Porque gastar tempo aprendendo como funciona o aparelho digestório ou como calcular um determinado logarítmo se o aluno pode largar a escola e arrumar um emprego - no mercado formal ou informal?

Anônimo disse...

No mundo capitalista em que vivemos o que impera é a ideologia do poder que faz de nós, homens, estarmos sempre em situação de disputa com o nosso semelhante: disputa pela profissão mais reconhecida no mercado e a que melhor paga, disputa pelo melhor emprego, enfim, pelo sucesso de uma maneira geral, pois é ele que vai nos permitir ter a melhor casa, as melhores roupas, comer boa comida, ser tratado com os melhores médicos, frequentar os melhores lugares...Essas são as condiçoes básicas para alcançar a tão sonhada felicidade em uma sociedade capitalista. E tudo isso reflete no ambiente escolar, onde os alunos que têm as melhores roupas, os aparelhos eletrônicos mais modernos, exercem um certo poder sobre os outros alunos que não têm as mesmas condições, e às vezes são tratados de maneira diferenciada, inclusive pelos professores.

Turma 1
Filosofia

Unknown disse...

Ideologias conservacionistas, ditas "ecologicas". Mas que estão na verdade respaldadas por questões econômicas como outrora, a busca por energias limpas (alccol, hidrogênio, eólica...)se faz presente apenas pela certeza de que a sociedade baseada no petróleo esta fadada ao fim. Então para continuar no atual ritmo de crescimento a sociedade precisa de novas matrizes energéticas.Issa questão deve ser abordada na escola que deve aproveitar esse contexto atual para incentivar ações como a reciclagem de materiais e o espiríto crítico de seus alunos frente a discursos "imperialistas" do governo e de outros países a respeito de nosos recursos naturais.
Cláudio Goulart.
Turma 1

Anônimo disse...

Educação e Transformação no Mundo de Trabalho

Dayane Moraes Vidal
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QUE NOVAS IDEOLOGIAS PODEM SER PENSADAS NA ATUALIDADE COMO FORMADORAS DA OPINIÃO PÚBLICA E PROMOTORAS DE COMPORTAMENTOS SOCIAIS? QUAL A INFLUÊNCIA DESSAS IDEOLOGIAS NA SALA DE AULA?


Creio que não de fato uma ideologia, no sentido estrito da palavra, mas a atuação assistencialista da sociedade em face da compreensão da importância do papel da educação. Onde ao mesmo tempo em que é cabível a escola o papel de subterfúgio a uma ascensão social e a estabilização na sociedade de consumo, é constatado a ineficácia do cumprimento de seu real papel social. O qual muita das vezes subestimado e compreendido enquanto responsável pela promoção da educação “totalitária” (a que inclue a formação moral e de caráter) e não somente a formal, enquanto a disseminação de saberes científicos.
Sendo assim, concebível na mentalidade da sociedade, necessária a intervenção assistencialista desta para que tal constatação seja modificada. Atuação esta exemplificada pelo projeto intitulado “Amigos da Escola”.
Este projeto apresenta-se, aparentemente, como um benefício à instituição escolar, visto a sua precariedade de “mão-de-obra”, no tangente à rede pública (em quase sua totalidade). Mas que de fato se confunde, em algumas das funções desenvolvidas por tais voluntários, com a figura do professor; atuando competitivamente com o primeiro, ainda que de forma inconsciente. Trazendo a tona à idéia de “qualquer” pessoa, ainda que não necessariamente capacitada, possa exercer atuação na instituição escolar, desde que bem intencionada. O que corrobora ainda mais para a crescente e concreta desvalorização profissional do professor/educador, enquanto responsável por transmitir a educação formal, ou seja, os conteúdos “institucionalizados” enquanto imprescindíveis para a formação do cidadão. Profissional este devidamente capacitado e preparado para a atuação e exercimento de sua profissão.

Unknown disse...

Estamos em uma sociedade que se calca no útil, em que o capitalismo dita as regras e nos leva a outros “ismos”, predominando outras ideologias (ou a ausência delas), como o alienalismo, consumismo, utilitarismo. Nesta sociedade a mídia representa uma espécie de “quarto poder”, sendo propagadora de ideais, incutindo nos indivíduos “verdades” ou determinando qual é a “verdade”, ditando o que é certo ou errado, o que deve ou não ser consumido ou considerado, e assim atuando junto ao comportamento, formando, ou melhor, moldando opiniões.
A escola não mais é vista como a formadora de indivíduos, frente a outras instituições, como a mídia, a escola está enfraquecida, não tendo mais a força legitimizadora de antes.

Anna Carolina de Azevedo Caramuru
(Educação e Transformação no Mundo do Trabalho)

Anônimo disse...

QUE NOVAS IDEOLOGIAS PODEM SER PENSADAS NA ATUALIDADE COMO FORMADORAS DA OPINIÃO PÚBLICA E PROMOTORAS DE COMPORTAMENTOS SOCIAIS? QUAL A INFLUÊNCIA DESSAS IDEOLOGIAS NA SALA DE AULA?

As religiões protestantes foram de suma importância para o desenvolvimento do sistema capitalista, conforme pode ser lido no texto de Jessé Souza e nos complementares. A ética pregada, principalmente pelo calvinismo, embasou os ideais capitalistas e facilitou suas intenções. Ao contrário, no Brasil, o cristianismo dificultou esse sistema, dada a impertinência da noção fundamental cristã de que só vale a pena a vida que está ainda por vir; o que confere à vida terrena certa irrelevância.
A religião, evidentemente, continua a ser uma formadora de opinião pública, bem como uma formadora de comportamentos sociais; todavia, seu papel não se revela mais tão contundente como outrora. Atualmente, as ideologias que mais se impõem advêm das mídias, como a televisão e a internet, ou do próprio sistema capitalista. A primeira e mais marcante ideologia da sociedade contemporânea brasileira reside no exibicionismo. Tal exposicionismo (aqui o sufixo entra com valor depreciativo) sustenta-se na aparição imediata e na acumulação instantânea de dividendos oriundos dessa exposição. Em busca da fama a qualquer preço, traça-se o caminho inverso daquele que deve ocorrer para se chegar a ela. Ocorre que se desprezam o esforço, a preparação, o reconhecimento, mas se espera a fama, o aparecimento, a atenção.
Dessa forma, não há preocupação em se plantar para colher, senão em colher, mesmo sem plantar; o que acaba por desconsiderar a meritocracia pelas ações louváveis e corretas. Até porque, dentro do ideal exposicionista, as ações reprováveis e inadequadas também possibilitam conseguir exposição. Em suma, a necessidade de aparecer tornou-se uma marca notória de nossos dias, ainda que, para tanto, não haja produtividade ou intelectualidade. Esse pensamento, infelizmente, tende a ganhar espaço em culturas como a brasileira, porque não exigem trabalho ou tempo para gerar resultado.
Na sala de aula, também se observam reflexos dessa ideologia, porque a escola constitui um microcosmo da sociedade; assim, espera-se que os alunos atuem de forma semelhante. Muitos deles esforçam-se por aparecer mais que os outros, seja brigando com colegas, seja incitando-os à desordem. Os alunos que procuram destacar-se por meio de suas notas e seus saberes costumam ser rechaçados e tomados por apelidos pejorativos. Essa exclusão garante a manutenção da exposição e a diminuição da preocupação em tornar-se um aluno aplicado.
Já a segunda ideologia, a advinda do próprio sistema capitalista, reside no consumismo; o que não soa novidade. Entretanto, em seu estágio atual, ele funciona de maneira diferente, porque não se baseia somente em necessidades concretas; mas sim, numa satisfação abstrata, que, logo após sanada, já faz uma nova exigência. Insurge disso a constante insatisfação com o que se tem e a cobrança de um item mais moderno, bonito ou novo. Em se tratando de sala de aula, esse consumismo se verifica na separação em grupos. Os alunos não mais se agrupam de acordo com o senso de amizade ou companheirismo. Esses critérios para o agrupamento foram substituídos pelas afinidades de classe social e pelos hábitos de consumo comuns às respectivas faixas econômicas.

Anônimo disse...

Entendo que tivemos um avanço mínimo na luta contra o preconceito racial (seja ele qual for), porém o "apartheid social" é cada vez maior. Certa vez li, que nos povos antigos que viviam na região da Itália,os homens pesavam o seu órgão sexual para definir o quanto receberiam o equivalenmte em ouro. Talvez um pequeno fosse o equivalente hoje ao preço de um fiat uno e o grande à um vectra, ou algo assim. A analogia é apenas uma brincadeira para um assunto bem sério que atormenta a sociedade atual(à qual me incluo): somos o que temos. Feliz é o professor que consegue entender e trasnmitir aos seus alunos o conceito de "TER" como algo mais amplo: ética, respeito ao próximo, etc.

Aluno: Adriano Augusto Andrade Pinto (TURMA 01).

Unknown disse...

No atual estágio de desenvolvimento do capitalismo percebe-se um aumento do individualismo e também o surgimento de um modelo consumista. Além disso, a velocidade em que ocorrem as mudanças tecnológicas acabam implicando em um tecnicismo.
No plano educacional, o professor parece que foi transformado em um prestador de serviços, tendo como clientes os seus alunos, ávidos por novidades. As novas mídias apresentam as disciplinas escolares por enfoques que apelam aos ‘alunos-consumidores’, mas deixam de lado, em muitos casos, o conteúdo. Do professor, exige-se agora não apenas os conhecimentos pedagógicos e disciplinares, mas a habilidade de se apropriar dos discursos das novelas, jornais, revistas, internet e jogos, e transformar essa visão romantizada das ciências em conhecimento - e de modo dinâmico. E para isso é preciso ser convincente, pois as mudanças são muito rápidas e as opções do ‘mercado’ incontáveis.
Mas fica difícil para o professor ter um discurso convincente em meio a um modelo capitalista que preza pelo lucro, em uma sociedade na qual a educação é desvalorizada e o professor mal remunerado. Assim, o professor/educador deixou de ser um modelo de sucesso, e seu ‘produto’, o conhecimento, também se desvaloriza.
Os alunos acabam desenvolvendo uma visão muito pragmática do conhecimento, buscando apenas aquele que parece ser útil a curto prazo. A idéia de aprender por aprender, apenas pelo valor do conhecimento, foi suprimida pelo tecnicismo, em que se busca aprender apenas aquilo que será utilizado no mercado de trabalho e que dará um retorno rápido (especialmente financeiramente).
Além disso, não há uma valorização do trabalho ou do desenvolvimento de atividades que impliquem em grandes esforços. Tudo tem que ser rápido e simples. E quando essa perspectiva é transportada para a educação acaba culminando na alienação dos indivíduos – que, apesar de ‘bem informados’, carecem de conhecimentos efetivos e do desenvolvimento de pensamento critico sobre a sociedade que os envolve.

Elaine Santos
Educação e transformações no mundo do trabalho - turma 01

Anônimo disse...

no mundo atual vivemos uma era individualista onde o capitalismo manda, as pessoas estão cada vez vivendo mais isoladas e o progreso tecnologico aumenta de velocidade.
o consumismo é tão iminente que com o advento da crise economica, as pessoas perdem completamente o rumo, não sabem o que fazer.
as pessoas se isolam, vivem pela internet, craim amigos, namoros virtuais, fazem pesquisa e obtem informações através da mesma, dificultando as relações humanas. Dentro da sala de aula é cada vez mais comum ver os alunos levados por essa onda capitalista e essa era da internet, o que como professores devemos fazer é nos adequarmos a situação, e tentar associar isso a nossa disciplina, fazendo com o que o aluno utilize essa modernidade como algo pratico em sua formação.

Nome: Priscila Velozo da Silva

turma 1- educação e transformações no mundo do trabalho.

Anônimo disse...

A ideologia capitalista com o apregoamento do consumismo influencia grandemente a população e principalmente os jovens que estão intimamente ligados com a escola e o espaço escolar. A idéia das marcas, e aprópria tecnologia, com os aparelhos eletrônicos estão diariamente presentes na rotina escolar. E todas essas coisas são fortemente influenciadas pela mídia, pela propaganda e pelo marketing, que acabam influenciando na sala de aula

Patrícia Coutinho Rangel.
Educação e transformações no mundo do trabalho. Turma 1

Anônimo disse...

Aluna: Fernanda Pereira Nogueira
Disciplina: Educação e transformações no mundo do trabalho
Turma: 01

Acredito que as principais ideologias da atualidade são as preconizadas pelo capitalismo, pautadas na lógica do individualismo. Infelizmente, esta lógica vem se exacerbando em comportamentos exagerados, como é o caso do consumismo, ou seja, o ato exagerado de consumir para a satisfação imediata de desejos nem sempre tão necessários.
Sem dúvida, as pessoas têm todo o direito de consumir, o problema é a falta de crítica e de limites neste ato que, muitas vezes, restringe-se a uma lógica individualista e alienante. A mídia cada vez mais reforça que a aquisição de bens representa o alívio dos problemas e a garantia de felicidade. As rápidas mensagens dos veículos de comunicação seduzem facilmente qualquer pessoa, em qualquer faixa etária. As crianças não precisam saber ler para identificar as logomarcas de refrigerantes ou de estabelecimentos de fast food. Até mesmo crianças muito pequenas já conseguem identificar qual é o melhor carro ou o melhor modelo de celular do mercado. Isto, sem dúvida, terá influências nas salas de aula. Crianças e adolescentes são continuamente estimulados a adquirir, a comprar e a competir dentro de uma lógica extremamente individualista. Nas escolas, nos deparamos com essas situações de competição, que, muitas vezes, geram a exclusão de alunos que não podem acompanhar o mesmo ritmo de seus colegas com melhores condições financeiras. Desta forma, as relações interpessoais são diretamente afetadas e influem na formação de opinião e no comportamento de nossos alunos. Sem dúvida, estes fatores representam desafios para as escolas, que precisam despertar em seus alunos o exercício da crítica e a noção de responsabilidade e de cidadania.

Anônimo disse...

Acho que não vai ser somente meu comentário a falar sobre o sistema de televisão e a internet. Esses dois recursos, atualmente, não só comandam as escolhas como também participam da vida da maioria da população mundial (não me achem um chato revolucionário, eu também estou preso a isto). Quem não tem um MSN? Quem não tem, ou pelo menos já não ouviu falar em Orkut? Isso sem falar nas modas criadas à base BBBs da vida, que, aqui no Brasil, já está na nona edição. Não venho, por meio desta opinião, explicitar uma revolta. O que acho importante é sabermos dosar e diferenciar a vida na tela da vida real. E em relação a influencia dessas ideologias na sala de aula, acho que não preciso me expor muito, até por que eu estou respondendo a essa questão sabendo que vai ser lida somente no dia seguinte. Bem, por enquanto essa influencia está sendo muito positiva para mim. O que receio é chegar o dia em que não será mais necessário sair de casa para obter um diploma universitário.

Anônimo disse...

Acho uma ideologia importante a ser destacada atualmente é a do individualismo exacerbado, onde mostra os indivíduos cada vez mais pensando apenas no seu próprio benefício e deixa a comunidade como um todo relegado a um segundo plano, pois o que vem atrelado a essa ideologia é o ideário de competição e meritocracismo. A competição faz com que o sujeito tente sempre o melhor de si, entretanto, quando este não consegue, acaba por ficar frustrado, além de dificultar sua vida na interação social, pois muitas vezes deixa de lado o pensamento na sociedade e pensa apenas na sua individualidade. O ideário de meritocracismo faz com que os indivíduos esqueçam a sua construção individual como reflexo de uma sociedade e de seu entorno, achando necessário somente seus esforços para se chegar a algo. Pontuei esse aspecto por seu reflexo está presente na escola como vimos nas práticas de ensino ao longo do curso de Geografia, já que a escola é uma interação social e o que se viu na realidade foi uma quebra dessa interação a partir de quando se estava em questão a individualidade se contrapondo a construção coletiva.

Anônimo disse...

Juliana Batista Loreto
Eletiva: Educação e transformações no mundo do trabalho

Em minha opinião, uma das ideologias que tem muita influência na sala de aula, é a ideologia das propagandas de comerciais, que vende uma imagem de beleza, de um ''corpo belo'', perfeito e bonito, que tem que ser necessariamente magro.
Nas escolas essa ideologia entre os adolescentes é bem visível, com a formação de grupos, e os que não conseguem entrar nesse padrão de beleza, sofrem preconceito, e em consequência discriminação. Os jovens buscam o tempo todo estar parecidos com algum modelo, e para conseguir esse objetivo, fazem greve de fome, e em casos mais graves desenvolvem doenças como bulimia e anorexia, que não sendo tratadas, com tratamento psicológicos e assistência médica, podem levar o indivíduo a morte.

Unknown disse...

QUE NOVAS IDEOLOGIAS PODEM SER PENSADAS NA ATUALIDADE COMO FORMADORAS DA OPINIÃO PÚBLICA E PROMOTORAS DE COMPORTAMENTOS SOCIAIS? QUAL A INFLUÊNCIA DESSAS IDEOLOGIAS NA SALA DE AULA?

A “meritocracia” é uma ideologia muito vendida nos dias atuais onde a falta de oportunidades e a incapacidade de ascensão por muitas vezes são ditas como culpas individuais e não como algo de um contexto global, onde o sistema em que vivemos mostra-se como o melhor em termos de produção, porém se tratando de questões de distribuição e de justiça social ele mostra sua deficiência. Neste contexto por muita das vezes a educação é vista como desculpa para o insucesso ou sucesso de indivíduos onde não há a compreensão que para que haja afortuno de uns, muitos sofrem com os infortúnios que fazem parte da dialética do sistema.

Vinicius Santana - Educação e transf.. turma 1

Anônimo disse...

QUE NOVAS IDEOLOGIAS PODEM SER PENSADAS NA ATUALIDADE COMO FORMADORAS DA OPINIÃO PÚBLICA E PROMOTORAS DE COMPORTAMENTOS SOCIAIS? QUAL A INFLUÊNCIA DESSAS IDEOLOGIAS NA SALA DE AULA?

LUCIANO CABRAL DA SILVA (Inglês) educ transf mundo trabalho

Numa sociedade capitalista, em que a ascensão social está diretamente ligado ao sucesso financeiro, a questão do mérito é elevada sobre as demais questões. O coletivo perde terreno para o individual e os estratos sociais se distanciam cada vez mais. Consequentemente, o egocentrismo é (re)estabelecido, já que carrega fortes características excludentes. Pela exclusão, têm-se uma massa de desfavorecidos de um lado e um grupo de abastados do outro e, assim, dá-se a inevitável divisão entre pobres e ricos. Estes se voltam para o consumo pelo consumo, para afirmar sua posição econômica. Aqueles se voltam para a eterna tentativa de se igualar aos ricos. Daí, a sociedade se fará (obviamente, não apenas disso) de indivíduos que “são” em oposição aos que “querem ser”. Este pensamento fica tão arraigado que se torna objetivo principal (com resultados frustrantes), capaz de compor todo o cotidiano, trazendo consigo frugalidades, superficialidades e efemeridades - retratos de uma sociedade de substituições supérfluas e constantes.
A superficialidade refere-se ao consumo pelo consumo. Este fato se dá, por exemplo, quando produtos que antes nem se imaginava precisar, tornam-se indispensáveis. Não se trata aqui de uma vontade nostálgica de promover um retorno à Idade da Pedra, mas de uma vontade de se refletir sobre o que de fato se quer por necessidade e o que se quer por capricho.
A efemeridade, por sua vez, vem do avanço tecnológico, que renova o que é novo numa velocidade impossível de acompanhar sem perder a respiração: aparelhos eletrônicos de ponta que amanhã já serão substituídos. Essa velocidade estonteante influencia o comportamento de tal forma que o tempo e a distância se tornam menores. O dia já não abarca todos os afazeres e nenhuma distância não é mais tão distante.
Os personagens que compõem a sala de aula - os alunos e os professores - ,logicamente, estão inseridos neste efêmero caldeirão e trarão consigo parte (ou todo) deste pensamento. Os alunos passam a ver o aprendizado como uma enxurrada de informações adquiridas de maneira lenta e ineficaz; o conteúdo é assimilado para uso somente em sala de aula, através de testes e provas que serão esquecidos; o presente é exaltado e o passado descartado. Os professores, por sua vez, admitem um conteúdo mais superficial, com exercícios de caráter meramente fixador – a critica é colocada em segundo plano; o assunto abordado é encaixado no tempo da aula, sem se estender, e não há espaço para debates; a avaliação é rápida e fragmentada.
As instituições de ensino são diretamente afetadas por essas ideologias do mundo moderno, onde o conteúdo toma a forma de naftalina e a metodologia não pára de olhar o relógio. Porém, não pretendo com esse argumento uma volta aos moldes arcaicos de ensino, com sua didática vazia e enfadonha, mas instigar mais discussões sobre como adaptar, de maneira eficaz, o ensino neste novo cenário.

LUCIANO CABRAL DA SILVA educ transf mundo do trabalho

Unknown disse...

QUE NOVAS IDEOLOGIAS PODEM SER PENSADAS NA ATUALIDADE COMO FORMADORAS DA OPINIÃO PÚBLICA E PROMOTORAS DE COMPORTAMENTOS SOCIAIS? QUAL A INFLUÊNCIA DESSAS IDEOLOGIAS NA SALA DE AULA?

Como exemplo de tais políticas tem-se um ensino a citar os PCNEM pela via de uma proposta de integração disciplinar se apóia nos conceitos de competência e habilidades que segundo MACEDO (2002) estão estritamente vinculadas aos conceitos de objetivos educacionais, que vigoraram nos anos 50-60, e eram baseados e vinculados num modelo fordista de produção bem como se articulavam aos princípios da administração cientifica. Sendo assim para LOPES (2001) o conceito de competências e habilidades presentes nas atuais propostas curriculares seriam tentativas tradicionais travestidas do novo com o objetivo de ganhar legitimidade através do discurso das competências e habilidades. Porém, diferentemente dos objetivos educacionais, com atuais propostas de abordagem comportamentalista, passa-se a responsabilidade discursiva de que no atual contexto da educação tem-se a transferência da responsabilidade, pela aquisição ou não das competências legadas ao aluno, constituindo assim um modelo de exclusão.

Hugo Costa - Turma 1 - Educação e Transformação do Mundo do Trabalho

Anônimo disse...

As novas ideologias se originam do sistema que nos rege, o capitalismo. Uma delas é a idéia de consumo. A nossa vida gira em torno do consumir. Não um consumir da necessidade, mas de coisas que na verdade não nos fazem a menor falta e que o sistema faz acreditar que são necessárias. Um carro, por exemplo, do ano 2008 já é visto como ultrapassado, agora é preciso ter um modelo 2009. Assim acontece com vários outros produtos, como computadores e tantos outros produtos eletrônicos (não só). Um vestido do verão passado já não serve mais porque está fora de moda. E assim vão se construindo formas de pensar e agir. Pensamento e ação consumistas. Os instrumentos midiáticos possuem grande força na divulgação e estimulação dessa idéia. Somos o tempo inteiro direta ou indiretamente influenciados ou estimulados a consumir. Neste sentido, acredito que essa idéia forme um tipo de opinião e promova um tipo de comportamento social. Essa influência é muito grande na sala de aula uma vez que ao chegar à escola o aluno não chega como um livro em branco, vazio, ao contrário, ele chega imbuído de uma série de informações passadas pelo meio em que vive. Assim, se pensarmos que o consumismo é uma idéia que está entranhada em todos, logo, a sua influência será grande no espaço escolar e um desafio ainda para a escola lidar com ela.

Aluna: Teresa Cristina de Andrade Gomes
Disciplina: Educação e transformações no mundo do trabalho
Turma 1

Anônimo disse...

Aluno: Jefferson Rodrigues de Oliveira!!
E-mail: jeffersongeouerj@yahoo.com.br

Em relação a uma ideologia importante a ser destacada dentro de um cenário de neoliberalismo e com a sua cultura neoliberal, poderia ser o próprio individualismo que hoje se configura como uma prática crescente em nossa sociedade, onde o indivíduo passar a se gerir em seu próprio mundo deixando de lado questões coletivas, passando a seguir um método meritocracista, onde podemos observar a idéia de individualismo bem marcada onde o indivíduo obtém o seu desenvolvimento a partir de suas capacidades próprias, ou seja, sem o intermédio de nenhuma pessoa.


Como exemplo disso, podemos observar dentro da própria educação uma grande competitividade, o crescimento de buscas de auto-ajuda, o indivíduo em sua individualidade vê-se em buscas de matérias que o venham acrescentar de forma satisfatória e individual.


Um dos grandes percussores desse individualismo seria a própria internet, onde é uma tecnologia que vem cada vez mais chamando a atenção da sociedade atual principalmente dos estudantes, o que vem acarretar em um aumento de um processo de individualidade, com uma diminuição de um contato social e pessoal entre pessoas, posto que pela internet pode-se conversar com todos se quiser, o que gera certa liberdade para o aluno no universo da internet e o que muitas vezes prejudica o seu processo de ensino e aprendizagem, dificultando sua vida coletiva nas escolas, sua comunicação com o professor e os outros alunos, os próprios vídeos games são um forte agente de crescimento do processo do individualismo e de uma perda de coletividade, o que vem gerar cada vez mais uma sociedade individualista criada pelo próprio homem.


Que busca cada vez mais gerar um mundo voltado para o seu EU.