terça-feira, 13 de janeiro de 2009

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO - TURMA 9 (TRABALHOS - PARTE 1)


GRUPO I

APRESENTAÇÃO



Escola Municipal Ouro
Rua Um, nº 50 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Cep: 0000 – 000
Disciplina: Matemática
Turma 800 – 8º período do ensino fundamental



Tema: Porcentagem



Resumo teórico



Desenvolveremos este trabalho com intuito de abordarmos um dos temas transversais do PCN (Pluralidade Cultural) dentro da disciplina matemática, fazendo uso das idéias marxistas, no seu desenvolvimento, ressaltando a idéia de Marx que fala que o homem deve participar ativamente da construção do seu saber.





METODOLOGIA



Desenvolveremos este trabalho de pesquisa em nossa escola, onde os alunos do 8º ano do ensino fundamental serão os responsáveis em colher os dados deste trabalho.O tempo dispensado a este trabalho será de 15 (quinze) dias,durante o horário da disciplina, sendo dividido em três etapas, onde a primeira os alunos irão colher os dados de todos os alunos e professores da escola, fazendo referência à raça e naturalidade. Na etapa seguinte será feita manipulação dos dados, sendo organizados e computados (neste momento os alunos irão dividir as pessoas por raça e naturalidade, depois farão a porcentagem que cada classe representa na escola).




Na etapa final será divulgado o resultado da pesquisa, em um espaço público onde todos terão acesso.


Para viabilizar a coleta de dados forneceremos um formulário especifico para cada aluno.




AVALIAÇÃO



Na avaliação deste trabalho será dada uma nota complementar às notas das avaliações das provas. Serão avaliados além das representações finais dos dados da pesquisa, a interação dos alunos na escola feitos através da entrevista direta dos alunos (entrevistador/entrevistado) e a percepção de multiculturas (raças e naturalidades), fazendo uso de um mesmo ambiente (escola).



Grupo



Renato Caminha Corrêa
Luiz Neiva
Anselmo Assumpção
Elizabeth Ribeiro
Luciene Souza
Marcos Braga


AVALIAÇÃO DO PROFESSOR


Sugiro que para a próxima etapa seja pensada uma forma de discutir os dados obtidos no decorrer da coleta realizada pelos alunos. A discussão deverá considerar os conceitos trabalhados em Marx, sobretudo classe social, ideologia e alienação.


GRUPO II


APRESENTAÇÃO

TEMA: ESPAÇO URBANO NO RIO DE JANEIRO – O DESENVOLVIMENTO DA SEGREGAÇÃO ESPACIAL NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

METODOLOGIA

Para aplicação de todo conteúdo serão necessárias 4 (quatro) aulas.

Essas aulas serão divididas em:
• Aula expositiva;
• Filme (B13 – 13º distrito);
• Passeio (Roteiro: Zona Oeste – Barra – Zona Sul – Centro – Zona Norte);
• Debate.
Como material de apoio serão utilizados:
• Apostila da escola;
• Livro de apoio (“Espaço Urbano” – Roberto Lobato Correa);
• Sala audiovisual;
• Site da internet (
www.rio.rj.gov.br/ipp/).

AVALIAÇÃO

O aluno será avaliado de acordo com sua participação em debate em sala de aula; trabalhos de grupo e teste. Devendo expor com estes os conhecimentos obtidos sobre o que é segregação; como a segregação se manifesta na cidade do rio de janeiro; as causas e suas conseqüências; Identificar os principais sub-centros urbanos; As disparidades e as características dos sub-centros; Identificar as diferenças locais.



Grupo

Luiz Henrique T.:12
Carlos Eduardo T.:09

AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

Para a próxima etapa será necessário pensar numa forma de problematizar a questão da pluralidade cultural em sala de aula, valendo-se das informações obtidas neste projeto. Como a territorialização das diferenças na cidade do Rio de Janeiro distribui rótulos (estigmas) no ambiente escolar?


GRUPO III

APRESENTAÇÃO



* Curso de Origem: Ciências Sociais
* Público Alvo: Escola Pública do Estado do Rio de Janeiro – Turma do 1º ano do ensino médio.

Inicialmente, pelo fato do conceito de cultura ser objeto recorrente das Ciências Sociais – em especial da Antropologia – será apresentado o conceito de cultura em Geertz. O objetivo é mostrar aos alunos os limites do chamados “determinismos”, tanto o biológico (que pode ser abordado em conjunto com a disciplina Biologia) quanto o geográfico (que pode ser tratado em conjunto com a disciplina Geografia). Toda a argumentação de Geertz nos leva a entender que a busca por universais que caracterizariam o que é ser humano passa por uma preocupação com o particular, o circunstancial, o específico. A cultura é parte integrante, formadora e indissociável do homem, e assim, é um erro diferenciar o natural do cultural. Não há como traçar uma linha divisória entre o biológico e o social. O homem se forma dentro de uma rede de significados que interage com seu aparato biológico. Não devemos buscar uma Verdade filosófica ou tentar desvendar a existência de leis gerais que governariam os seres humanos. A partir daí irei dar centralidade ao conceito de cultura como uma “rede de significados” que são apropriados pelos indivíduos e pelos grupos sociais de forma muito particular.

A cultura abre um leque de opções aos indivíduos e aos grupos sociais (Geertz fala num “campo de possibilidades”). Esse “leque” é um conjunto finito de alternativas dadas culturalmente, e, neste ponto, pode ser realizada uma analogia com a matemática (através de da teoria dos conjuntos) e com a informática (pode ser feita uma analogia entre os programas de computador, a cultura e as possibilidades de escolhermos diferentes maneiras de “navegar” nestes programas). O próprio Geertz sugere uma “perspectiva da cultura como “mecanismo de controle”...(o que os engenheiros de computação chamam de “programas”)”. Pensando em termos marxistas podemos dizer que a cultura seria o resultado de uma relação dialética entre a estrutura e a superestrutura, ou melhor, entre as condições materiais de existência e a ideologia.

Contudo, tanto Marx quanto Geertz ressaltam que os indivíduos são sujeitos, protagonistas de seus destinos individuais e coletivos, e portanto construtores da história (a disciplina História pode provocar os alunos a entenderem a história não como algo inexorável e sim como resultado das escolhas e da ação humana). Segundo Geertz, “Um dos fatos mais significativos a nosso respeito pode ser, finalmente, que todos nós começamos com o equipamento natural para viver milhares de espécies de vidas, mas terminamos por viver apenas uma espécie”. Ou seja, cada um de nós constrói e escolhe o papel social no qual pretende atuar. Isso significa dizer que não existe um destino inexorável e, portanto, cada um de nós e capaz de construir seu próprio destino e o destino da humanidade. Como resultado de todo este processo os homens constróem não uma cultura unívoca e sim uma pluralidade de manifestações e práticas culturais que expressam a diversidade humana e a liberdade (ainda que limitada) de realizarmos nossas escolhas. Não existe uma cultura e sim diversas culturas. Uma mesma sociedade apresenta diversas culturas em seu interior. Pode haver até uma cultura hegemônica mas nunca um tipo único de cultura, dada a própria diversidade da espécie humana. A religião é um bom exemplo. De maneira geral, todas as sociedades possuem religião. Há ainda, quase sempre, uma religião hegemônica para cada sociedade. Mas isso não impede a coexistência da religião hegemônica com outras diversas manifestações religiosas. Indivíduos e grupos sociais podem inclusive optar por não professarem nenhum tipo de religião, ou elegerem a ciência como “religião”. Ao final, chamarei a atenção dos alunos para que, dada a diversidade cultural da espécie humana, e as diferentes práticas, manifestações culturais, visões de mundo associadas a cada grupo humano ou indivíduo específico, faz-se necessário valorizar a tolerância com o “outro” como um “bem” universal.



METODOLOGIA

Tempo: 3 (três) aulas - a primeira para apresentar o conceito e discutir os determinismos biológico e geográfico; a segunda para aprofundar o conceito e introduzir a questão da diversidade da espécie humana e da pluralidade cultural. Na terceira aula irei discutir o conceito de tolerância.



Recursos: Quadro e giz.



Será apresentado um vídeo, na terceira aula, sobre uma religião que não seja a hegemônica entre os alunos – a partir de uma auto-classificação solicitada pelo professor a eles, no final da segunda aula. O objetivo será discutir o conceito de tolerância.




AVALIAÇÃO



A avaliação será realizada ao final da terceira aula. O filme será debatido e se os alunos conseguirem referir-se à religião contemplada pelo documentário de forma não preconceituosa considerarei ter alcançado meu objetivo.



Grupo

Ricardo Moreira Migon





AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

Para a próxima etapa devemos pensar numa abordagem acerca do conceito ‘tolerância’, tendo em vista uma turma do 8º ano do ensino fundamental e não do Ensino Médio como propõe o autor do presente projeto. A partir do eixo temático ‘cultura’ outras disciplinas deverão propor iniciativas.


GRUPO IV

APRESENTAÇÃO



1. Resumo teórico:



Nos dias atuais, uma característica bem marcante nas salas de aula é a presença de indivíduos bastante diferentes uns dos outros. Seja pela cor da pele, pela fé que professam, pela classe social a que pertencem, pela opção sexual que fizeram, pela região do país de onde vieram etc., essas características distintas tornam as salas de aula um lugar de pluralidade cultural.



Por conta dessas diferenças que povoam o ambiente escolar da atualidade, torna-se necessário romper com o modelo uniformizador, no qual todos os alunos devem ter o mesmo tratamento e agir do mesmo modo, e adotar um que leve em conta as diferenças de cada indivíduo, valorizando a cultura de cada um de modo igual, mostrando que não há melhores nem piores, há apenas diferentes.Um dos tipos de diferença que existe é a cor da pele. Mesmo parecendo algo tão bobo e insignificante o fato uns serem brancos e outros serem negros, muitas pessoas se consideram melhores do que as outras por causa de sua cor de pele. É o que conhecemos por racismo. Isso é algo muito sério na medida em que, por causa disso, pessoas são humilhadas e discriminadas, tendo sua capacidade avaliada pela quantidade de melanina que têm na pele.
Tendo em vista a existência de vários artigos de jornais e revistas sobre o racismo, que mostram os dados da pesquisa em percentuais, o tema porcentagem será abordado sobre as estatísticas do aspecto da pluralidade cultural denominado diversidade racial.



2. Tema gerador: Porcentagem.

3. Tema transversal: Pluralismo cultural (racismo).

4. Número de aulas: Uma.



5. Objetivos:



Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de:



• Identificar a relação de porcentagem e quantidades (quaisquer que sejam elas);
• Calcular porcentagens pelo método básico;
• Calcular porcentagens por métodos mais práticos;
• Utilizar a porcentagem para resolução de problemas práticos;
• Identificar preconceitos raciais e libertar-se deles.



METODOLOGIA

• Perguntar aos alunos o que eles sabem e pensam sobre o racismo;
• Dividir a turma em grupos de no máximo cinco alunos;
• Distribuir para cada grupo um artigo sobre o racismo cujos resultados das pesquisas utilizem a porcentagem como forma de quantificação das grandezas;
• Solicitar aos componentes de cada grupo que discutam entre si o assunto do artigo recebido;• Solicitar aos componentes de cada grupo que exponham o assunto tratado no artigo que receberam para o restante da turma;
• Explicar no quadro os cálculos básicos de porcentagem, utilizando os exemplos dos artigos distribuídos;
• Disponibilizar tempo para os alunos resolverem exercícios propostos;
• Resolver tais exercícios com os alunos pelo método básico e explicar métodos mais práticos para a resolução dos mesmos;
• Enfatizar, através dos artigos distribuídos, como a porcentagem serve para expressar resultados;• Rediscutir o assunto dos artigos disponibilizados tendo como base o s dados quantitativos.




AVALIAÇÃO

Será fornecido para cada aluno um novo texto sobre racismo cujos resultados das pesquisas utilizem a porcentagem como forma de quantificação das grandezas. Junto com esse novo texto, os alunos receberão uma lista de questões sobre o mesmo, estruturadas de tal forma que os alunos façam o seguinte:



• Efetuem cálculos de porcentagem com base no texto;
• Respondam perguntas sobre racismo com base nos cálculos realizados;
• Expressem sua opinião sobre alguns aspectos do racismo.



Grupo



Alan P. do Amaral


AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

O plano apresentado reúne todos os requisitos para a próxima fase.


GRUPO V

APRESENTAÇÃO

Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem. A sociedade brasileira é formada não só por diferentes etnias, como por imigrantes de diferentes países. Além disso, as migrações colocam em contato grupos diferenciados. Sabe-se que as regiões brasileiras têm características culturais bastante diversas e que a convivência entre grupos diferenciados nos planos social e cultural muitas vezes é marcada pelo preconceito e pela discriminação. O grande desafio da escola é investir na superação da discriminação e dar e conhecer a riqueza representada pela diversidade etno-cultural que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõe a sociedade. Nesse sentido, a escola deve ser local de diálogo, de aprender a conviver, vivenciado a própria cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural.



METODOLOGIA

Com um quadro negro e giz;
Convidamos os alunos para que se sentem formando um circulo;
Iniciamos um bate-papo entre eles sobre a naturalidade de seus pais;
Questionamos se eles conhecem pessoas de outras regiões do país ou de outros países;
E se eles já presenciaram estrangeiros trabalhando em algum lugar ou manifestações de suas culturas.
Esclarecemos o porque que essas pessoas vieram para o Brasil/Rio de Janeiro;
Perguntamos a eles se tem algum sentimento sobre essas pessoas (no mesmo momento esclarecendo o que é pré-conceito, usando também orecurso de dicionário);
Pergunta-se: o que vocês pensam disso?
Pergunta-se: Você sabe o que é xenofobia, em seguida (após o retornodeles), esclarecemos o que é xenofobia e o prejuízo que isso trás aos imigrantes a população nativa da região.
Um quadro negro e um dicionário
Uma aula necessária



AVALIAÇÃO

A participação dos alunos, observando a interação deles com o tema.


Grupo

Aline Maria
Ana Carolina
Bruna Freitas
Vinicius




AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

Para a próxima etapa sugiro que pensemos ampliar a discussão sobre a diversidade familiar dos alunos, problematizando os produtos dessa diversidade: religião, hábitos, ideologias etc.






GRUPO VI

APRESENTAÇÃO


Objetiva-se trabalhar o conhecimento e a compreensão da música como produto cultural e histórico, através da discussão de características e aspectos de músicas do cotidiano, do meio sócio-cultural, nacionais e internacionais, observando apropriações e reelaborações que têm acontecido no decorrer dos tempos. Nesta abordagem, serão articulados os conceitos de agente histórico-social e produto cultural, nos quais não cabem avaliações preconceituosas e/ou pejorativas quanto às diferentes linguagens musicais com o objetivo de valorizar os seres humanos como instância primeira da história.




METODOLOGIA


Para atingir tal objetivo, pretende-se sensibilizar a turma através de sugestão da formação de grupos com os mesmos interesses musicais, solicitando a apresentação autônoma e criativa (ex. com dança, figurino, instrumentos musicais, etc) da música e suas características. Também estão incluídas apresentações de outras formas de expressão, como lutas (ex: capoeira) e danças. O professor também fará uma mediação entre os alunos na apresentação de outras referências musicais. Haverá um debate com perguntas, opiniões e esclarecimentos sobre essas variedades de formas musicais no meio social, nacional e internacional como produção cultural e histórico-social.


Os recursos utilizados serão: letras de músicas, instrumentos musicais, rádio, figurino, CD, disco, áudio e vídeo. Para o desenvolvimento das atividades propostas serão necessárias três aulas, sendo:

Aula 1- Conversa informal sobre os tipos de música, formação dos grupos e elaboração das apresentações musicais. Aula 2- Apresentação dos grupos, debate entre os alunos, registro dos comentários e dúvidas. Aula 3- Esclarecimentos, explicações, entrega dos textos produzidos e conclusões do professor da turma.


AVALIAÇÃO

Os alunos deverão fazer uma breve pesquisa sobre o período no qual a música/dança foi produzida, e com os resultados desenvolver um texto a ser entregue ao professor. Objetiva-se com isto que o aluno possa identificar o contexto histórico no qual estas expressões artísticas estão inseridas. As atividades propostas darão aos alunos a possibilidade de conhecer e apreciar músicas de diferentes meios sócio-culturais, além de aproximar-se do conhecimento musical construído pela humanidade em diferentes períodos históricos e espaços geográficos.



Ao apreciar e pesquisar músicas de diferentes culturas e épocas, os alunos terão a oportunidade de valorizar essa diversidade sem preconceito estético, étnico, cultural e de gênero. Assim, poderão construir noções de respeito às diferenças e exercício de cidadania.



Grupo

Paula Rodrigues (Artes Visuais)
Patrícia da Silva (História)





AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

A metodologia proposta pelas autoras poderá suscitar interessantes intervenções de outras disciplinas.






GRUPO VII

APRESENTAÇÃO

Sub-tema: Preconceito lingüístico

O Brasil é um país formado por diversidades culturais muito acentuadas. Podemos verificar isto a partir do contexto histórico do país. A estrutura social desenvolvida na América portuguesa, ao longo do período colonial, foi extremamente complexa. Cabendo aos grandes proprietários de terras, grandes comerciantes o topo mais alto dessa estrutura. E bem abaixo, numa condição servil, os índios capturados, negros trazidos da África. No entanto, entre essas duas extremidades situavam-se pequenos agricultores, escravos alforriados, mestiços, artesãos, que compunham outra variedade de pessoas com funções diversas, dentro desse sistema social.


A relação entre a classe baixa dessa sociedade e a alta era de subordinação. Os escravos, negros e índios, subordinavam-se aos seus senhores, portugueses e seus descendentes. E ao longo do tempo essa relação passou a ser considerada como natural. Ocasionando assim uma visão de inferioridade dos negros e índios em relação ao branco. Não somente por sua subalternidade social, mas também por serem julgados como pertencentes a etnias inferiores. Prevalecendo assim, uma descriminação étnica. O que ainda hoje, marca a sociedade brasileira. E nem mesmo o grande fluxo de imigrantes vindos da Europa e Ásia, no século XIX e início do XX, conseguiu amenizar esse problema.
Sendo essa uma questão importante dentro da realidade brasileira, a educação, espaço de grande importância, não poderia abster-se de uma medida de reconhecimento e valorização das diferenças culturais, como incluir nos temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN/MEC) a Pluralidade Cultural. Desse modo, ela tem como objetivo.


Vale ressaltar que cada uma dessas diversidades compõe o elemento estrutural do processo pedagógico. Cada grupo social constrói sua cultura ao longo do processo de suas histórias, e no que constrói sua subsistência ou organiza sua vida social, política, em suas relações com o meio, com outros grupos, produz seu conhecimento. Em um processo de construção coletiva, de interação, no qual os autores sociais são transformados em atores sociais, passíveis de constituir sistemas de signos de interpretação. Assim, Cifford Geertz afirma que:


"A cultura não é um poder, algo ao qual podem ser atribuídos casualmente os acontecimentos sociais, os comportamentos, as instituições ou os processos; ela é um contexto, algo dentro do qual eles (os símbolos) podem ser descritos de forma inteligível, isto é, descritos com densidade".


Sendo a educação um espaço humano marcado pelos conflitos, choques de valores, interesses, e de maior importância na formação das pessoas e a cultura estando entrelaçada a ela por ser o fazer do homem sobre o mundo, o desenvolvimento dessa valorização das diferenças, torna-se imprescindível. Pois seria a escola o primeiro lugar onde desde criança, até a idade adulta convive-se mais com as diferenças: étnicas, religiosas, sexuais, políticas.


Cabendo a escola não só perceber essas diferenças sociais, culturais, religiosas, econômicas, etc. Ou até mesmo valorizar essas diferenças tão somente. Mas reconhecer a interligação entre todas essas peças do sistema. Assim, cabe ao educador a afirmação dos valores, da reflexão, seja ela crítica, autocrítica, das convicções e das dúvidas, não só trabalhando como transmissor de conhecimento ou facilitador no processo conhecimento, mas como mediador entre esse processo, sem assim esquecer de que deve levar em consideração as experiências de cada educando e aprender também, e ao mesmo tempo com eles.


Diante do que foi apresentada, a Língua portuguesa traz como proposta a mediação entre os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula e a realidade histórica e cultural de seus alunos. Através de um pensamento instigante crítico sobre um tipo de preconceito, o lingüístico, em relação às variedades lingüísticas, e de modos de pronunciar existentes no Brasil. E que se torna cada vez mais forte, alimentado por programas de televisão, de rádio, colunas de jornais, revistas, livros, manuais de certo ou errado.
Como afirma Marcos Bagno(1999):


“Ora, a verdade é que no Brasil, embora a língua falada pela maioria da população seja o português, esse português apresenta um alto grau de diversidade e de variabilidade, não só por causa da grande extensão territorial do país – que gera as diferenças regionais, bastantes conhecidas e também vítimas, algumas delas, de muito preconceito -–, mas principalmente por causa da trágica injustiça social que faz do Brasil o segundo país com a pior distribuição de renda em todo o mundo.”

E, Bagno(1999) ainda cita:


“Não é difícil de encontrar intelectuais renomados que lamentem a “corrupção” do português falado no Brasil, língua de “matutos”, de “caipiras infelizes”, arremedo tosco da língua de Camões.”


METODOLOGIA



Fundamentada numa proposta participativa, a prática pedagógica oportunizará a pesquisa, investigação e a reflexão, sempre amparadas por uma postura de diálogo visando a formação da consciência crítica, despertando para a vivência da cidadania de cada um dos participantes do processo de conhecimento e educação. A metodologia participativa do aprender, experimentando e fazendo resulta da construção coletiva do conhecimento, do incentivo à pesquisa e da participação da comunidade escolar.


O processo de avaliação far-se-á pela busca constante do crescimento por meio da construção do conhecimento do aluno. E este acontecerá diariamente priorizando os aspectos formativos e a aprendizagem.


Será trabalhado o assunto em quatro aulas, ministradas pelo educador, e a última por um grupo de repentistas nordestinos.


Primeira aula:


O educador dividirá os alunos em grupos, formados a partir das diversidades existentes na turma. Conversará com a turma sobre o tema, e pedirá experiências singulares sobre o assunto.


Em seguida, serão apresentados poemas, letras de músicas, músicas para serem analisadas, trechos de cânones literários, com os mais variados modos de falares brasileiros. Este material será distribuído entre os grupos e pedido que cada grupo leia e fique responsável pela leitura e execução dos mesmos, auxiliados pelo educando.Acredita-se que a literatura não somente serve para complementar a aula, mas também como condutora e provocadora de idéias que levem à compreensão, crítica e dúvidas sobre a realidade em que se insere. Feitas as apresentações de algumas variações na língua. A turma estará pronta para o próximo passo.


Segunda aula:



Recursos como reportagens de jornais, revistas e alguns vídeos contendo entrevistas curtas, serão entregues aos grupos para que observem e troquem materiais com os demais da turma à medida que forem fazendo suas observações entre o grupo. Serão pedidos apontamentos individuais sobre os textos. Serão distribuídas perguntas confeccionadas por cada grupo sobre o que leram e trocadas entre os grupos. Cada grupo tentará responder com sua interpretação e ao educador caberá complementar cada observação.


Terceira aula:



A turma receberá a visita de um grupo de repentistas nordestinos. Após a apresentação, será aberto um fórum durante quinze minutos. Após esse exercício, cada grupo reunirá seus apontamentos e criará um texto argumentativo sobre o tema ou determinada questão pertinente ao que foi visto ao longo das aulas. Ao terminarem farão a troca de textos entre os grupos para percepção e conhecimento de outras visões. Quarta aula:
A turma juntará todos os textos, extrairá idéias centrais cada um, dos conhecimentos, das visões da turma sobre o assunto trabalhado e confeccionará um único texto. A ser lido e exposto no mural principal da escola para que todos os alunos possam partilhar do conhecimento e da experiência vivida pela turma.


AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados a partir de cada aula, e do desenvolvimento de cada uma das etapas do trabalho proposto. O resultado final será dado através da soma de cada etapa. Uma vez que caberá um resultado final coletivo e não individual.

Grupo

Edilaine Paiva
Suenne Briggs
Elayne Dutra
Bruna Paesler
Kelly Castro
Carlos Eduardo Araújo.



AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

Em tempos de reforma ortográfica o plano apresentado pode gerar bons resultados em sala.





GRUPO VIII

APRESENTAÇÃO

Curso: Letras (português / literaturas)
Tema da aula: Produção textual — dissertação.

Sendo a pluralidade cultural um tema transversal que trata das diferentes manifestações e traços de cultura, além do convívio entre elas sob vários aspectos de expressão (como a música, a literatura, o modo de vestir e de falar etc), o objetivo dessa aula é explicar as características de um tipo textual — a dissertação — através de um exemplo típico: um artigo de jornal. O artigo em questão fala da inclusão do ritmo “funk” como movimento cultural a ser reconhecido pela Secretaria de Cultura numa edição do jornal “O Dia” datada em 07 de janeiro de 2009. A finalidade é capacitar os alunos a elaborarem textos dissertativos, mostrando as características formais de um texto jornalístico, e que possam expor suas idéias com clareza e coesão. O tema transversal pluralidade cultural aqui aborda um ritmo musical por vezes descriminado e que tem suas bases em regiões de periferia das cidades, em confronto com outros ritmos mais prestigiados de centros urbanos.

METODOLOGIA

A metodologia usada seria a de, inicialmente, leitura do artigo seguido de uma explicação dos traços característicos da dissertação presente no texto: a introdução, o desenvolvimento, a conclusão e os argumentos utilizados. Em seguida, propor um debate, levantando os diferentes posicionamentos sobre o tema, verificando quem é a favor do funk ser considerado como legítimo movimento cultural e quem é contra. Seriam necessárias duas aulas de 50 min cada (uma aula para a explicação teórica e a discussão/debate sobre o tema; e outra aula para avaliação).


AVALIAÇÃO

A avaliação seria elaborar uma dissertação, expondo argumentos para marcar o posicionamento pessoal de cada aluno em relação ao tema. Além disso, as dissertações seriam enviadas por e-mail ao jornal para a seção de cartas e opinião que os jornais possuem.


Grupo

Fabio Jardim dos Santos.



AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

O plano apresentado, quando contraposto ao anterior, poderá indicar muitos caminhos para outras disciplinas.


GRUPO IX

APRESENTAÇÃO



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METODOLOGIA

Iniciaremos o trabalho com um estudo das reformas urbanísticas e expansão da cidade do Rio de janeiro no inicio do século XX e seu impacto na população.Apresentar aos alunos um Mapa da cidade do século XIX e depois a outros após as seguintes as alterações das reformas no decorres do século XX.



Com o objetivo de relacionar história, artes, física, geografia matemática e sociologia.Usando as relações:



As mudanças ocorridas no centro urbano para relacionar as disciplinas.



A abertura das Avenidas e derrubadas dos cortiços coma atual distribuição dos habitantes na cidade (geografia);
Importância das alterações no espaço e suas conseqüências na vida dos habitantes do Rio de janeiro (história e geografia);
As construções públicas executadas representam a criação de determinados mitos e os instrumentos ideológicos para afirmar e justificar estas ações (sociologia e artes);A justificativa para a transformação do espaço urbano como a ampliação das ruas e abertura de grandes avenidas, relacionando o Trafego de veículos e as necessidades de ampliações das vias (matemática);
Usar as alterações nos meios de transporte utilizando as estatísticas para compara os usuários de bondes, ônibus e trens, as relações de espaço e tempo no trajeto dos subúrbios ao centro da cidade (física, matemática e geografia);

utilização dos transportes urbanos na ocupação dos subúrbios e das propagandas utilizadas para retirar a população do centro para as áreas adjacentes da cidade( geografia, sociologia e história).


AVALIAÇÃO

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Grupo

Thiago Roberto Leal Basílio turma de quarta- Turma 9
Cleia Ferreira Marcelino turma de sexta-feira – Turma 12


AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

A dupla não especifica partes importantes do plano de aula, mas sugere interconexões viáveis entre disciplinas. Para a próxima etapa, caberá a um outro grupo completar e desenvolver o plano apresentado.







GRUPO X

APRESENTAÇÃO

TEMA: PLURALIDADE CULTURAL: Direito da Criança e do Adolescente.



Algumas conquistas de nossa sociedade mostram com clareza a importância de se dar voz e ouvido à participação dos movimentos sociais na educação.
Conquistas como os direitos das mulheres, dos idosos, da criança e adolescente e direitos de igualdades raciais e sociais tornam obrigatórios a inclusão desses temas nos debates relativos às reformas curriculares. O Brasil é um país pluricultural por excelência, logo, torna-se inviável qualquer política educacional que não leve em conta o multiculturalismo, as diferenças étnicas de nossa sociedade.
É fundamental trazer para a sala de aula as experiências vividas por essas pessoas a fim de melhorar a interação e a socialização de indivíduos distintos, mas que pertencem a uma mesma sociedade.
Lembrando Gilberto Freire, esses temas não devem ser inseridos apenas como “o novo”, e também não se deve descartar metodologias aplicadas que mostrem resultados positivos para o crescimento do indivíduo, é fundamental uma adaptação entre o tradicional e o atual, esse como fundamental, sim, por ser inevitável a discussão desses temas.
Discutir o multiculturalismo, não é inovar, mas abrir espaço para o que já está batendo à porta das instituições educacionais há anos pedindo permissão para entrar. Permissão esta, que enquanto for negada, está se negando a formação de um ser humano pleno de suas capacidades. O cidadão.
Embora minha disciplina seja História, acredito que é difícil trabalhar temas da pluralidade cultural tomando como base uma única disciplina. Nesse sentido, abordarei de forma interdisciplinar, a questão dos movimentos musicais da atualidade, como Funk, Have (tecno), Micaretas, entre outros, com a intenção de discutir até que ponto estes movimentos influenciam na educação e bem estar dos adolescentes.Tomarei como base o Estatuto da Criança e do Adolescente Artigo 7º. A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência; Capítulo II que diz respeito ao direito à liberdade, ao Respeito e à Dignidades. Fazer um link entre o Artigo 18 do ECA que reza ser dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor e os movimentos musicais atuais.
A idéia é promover uma reflexão sobre o que vem a ser esses tratamentos já que, em um baile funk, por exemplo, sabe-se que os adolescentes estão a todo tempo sendo expostos justamente a esses tratamentos citados no artigo 18.
Esse debate não tem como finalidade combater o funk ou a have, mas de discutir o papel do Estado e da escola, como formadores de cidadãos, em relação à alienação e exploração sexual que acontece nesses movimentos.
Discutir as possíveis definições de cultura que terão espaço sobre o tema, a questão da música como estratégia de domínio e alienação. Utilizando o conceito de saúde assumido em 1984 pela Organização Mundial da Saúde: “Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença.” Discutir a saúde do corpo, as doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez na adolescência. Como esses fatores contribuem para o desempenho do aluno e suas relações com a evasão escolar, entendendo que saúde e educação estão estritamente ligadas.
Discutir as formas de linguagem usadas nesses movimentos e como estas pode influenciar na hora de se inserir no mercado de trabalho cada vez mais competitivo e exigente.
Debater ainda temas polêmicos como pedofilia, maior-idade, drogas e segurança pública.
Discutir o Art 71. A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoas em desenvolvimento.
Destacar os momentos históricos e os movimentos que tiveram papel importante para algumas conquistas sociais como o movimento hippie, o feminismo, o movimento negro brasileiro e as bandas afros como Olodum, a censura na época da ditadura e a liberdade descontrolada da atualidade.



METODOLOGIA

Como metodologia serão usados vídeos dos vários movimentos musicais e à medida que os temas que serão discutido forem aparecendo no vídeo, se fará uma pausa para o debate sobre a imagem exibida. Por exemplo: um vídeo de funk com o grupo “Gaiola das Popozudas”, onde as “cantoras” aparecem dançando sem calcinha apenas com uma micro-saia, ou mesmo o vídeo da musica “creu”, onde aparece a mulher melancia com seus rebolados eróticos. Se discutirá a questão da exploração sexual e o uso da mulher como objeto.
Um vídeo de uma have, 24 horas de música eletrônica, com um alto consumo de drogas, inclusive sintéticas, se discutirá a questão do uso de drogas e quais os malefícios que ela causa no corpo de seus usuários. E como a saúde é fundamental para um bom aprendizado.
Sempre levantando a questão da ausência do Estado por não cumprir ou permitir o não cumprimento do que se ordena no Estatuto da Criança e do Adolescente.Pedir para que os alunos reescrevam as letras de funk em linguagem formal afim de mostrar que existe uma outra forma de se fazer música sem agredir o direito ao respeito e à dignidade do cidadão.
Lembra os movimentos jovem que tiveram papel importante nas conquistas sociais e compará-los aos movimentos atuais que mais colaboram para a degradação dos adolescentes e jovens.
Discutir sobre como a escola pode intervir nesses movimentos seja cobrando do Estado uma maior participação, seja abrindo espaço para mais discussão sobre o tema a fim de colaborar para uma boa formação do cidadão. Conscientizar os alunos sobre seus direitos e deveres políticos e sociais.


AVALIAÇÃO

A avaliação será feita à medida em que os alunos participem trazendo idéias para uma possível transformação do quadro atual. Os alunos deverão sugerir idéias que possam ser aplicadas no ambiente escolar e até mesmo propostas de leis que visem uma maior presença do Estado e mais participação da escola na formação do caráter do indivíduo.


Grupo



Jorge Cesar de Freitas


AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

A pertinência do trabalho apresentado poderá acrescentar iniciativas as demais disciplinas.


GRUPO XI

APRESENTAÇÃO


Nosso grupo é formado por dois estudantes de física e uma de psicologia, vamos nos ater a um plano de aula voltado para alunos do ensino médio e buscando enquadrar esse plano às duas disciplinas.

Segundo o tema de pluralidade cultural, decidimos inserir esse tema na área da física em que se estuda o uso das lentes. Dependendo do posicionamento das lentes obtemos variações na formação das imagens podendo essas ficarem maiores, menores, invertidas, virtuais ou não se formarem. A partir dessa idéia, direcionamos o tema para a área da psicologia, faremos um paralelo do nosso olhar sobre a questão da inclusão do deficiente físico na sociedade. Com que lentes enxergamos essa situação?



METODOLOGIA

São necessárias de duas a três aulas para o desenvolvimento do tema partindo da física e entrando no contexto social com a psicologia como plano de fundo.



AVALIAÇÃO



Propomos como avaliação um trabalho em grupo no qual o aluno analise a situação do deficiente e através de um questionamento oral com várias pessoas , o aluno irá escolher uma lente que irá melhor se encaixar a cada perfil.


Grupo



Ana Luisa
CarolinaDouglas


AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

Com muita criatividade o grupo propôs um plano de aula pertinente e inovador. Parabéns!





GRUPO XII

APRESENTAÇÃO


SUBTEMA: ORIENTAÇÃO SEXUAL – GRAVIDEZ PRECOCE

O mundo moderno, sobretudo no decorrer do século vinte e início do século vinte e um vem passando por inúmeras transformações nos mais diversos campos: conômico,político,social.

Essa situação favoreceu o surgimento de uma geração cujos valores éticos e morais encontram-se desgastados. O excesso de informações e liberdade recebida por esses jovens os levam à banalização de assuntos como o sexo, por exemplo. Essa liberação sexual, acompanhada de certa falta de limite e responsabilidade é um dos motivos que favorecem a incidência de gravidez na adolescência.



Outro fator que deve ser ressaltado é o afastamento dos membros da família e a desestruturação familiar. Seja por separação, seja pelo corre-corre do dia-a-dia, os pais estão cada vez mais afastados de seus filhos. Isso além de dificultar o diálogo de pais e filhos, dá ao adolescente uma liberdade sem responsabilidade. Ele passa, muitas vezes, a não ter a quem dar satisfações de sua rotina diária, vindo a procurar os pais ou responsáveis apenas quando o problema já se instalou.



Mais de 70% dos jovens iniciam a vida sexual antes dos 17 anos, destes, quase a metade antes dos 15 e apenas 2/3 usam métodos contraceptivos e o resultado é um alto índice de gravidez precoce e não planejada, principalmente entre os jovens de classes mais baixas.



A interdisciplinaridade nos permite associar Matemática, História e Geografiapara debater questões como planejamento familiar, explosão demográfica, alto índice de concentração demográfica urbana e suas conseqüências sociais e econômicas. Este trabalho tem por objetivo conscientizar alunos do 8º Ano de Escolaridade dos cuidados necessários para prevenir uma gravidez precoce, evitando assim os diversos problemas sociais advindos desta situação.


METODOLOGIA

Tempo de duração: 3 aulas



Conteúdos:Geografia



- Análise de gráficos
-Comparação de população urbana e rural de vários estados do Brasil- Comparação demográfica por regiões do Brasil



História



- Pesquisa sobre países muito populosos, como a China e a Índia e os recursos ou falta destes para o controle demográfico



Matemática:- Estatística



- Porcentagem
- Frações


1ª Aula:

Apresentação do videoclip GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA, 4’:35’’ (Carioca Filmes, Youtube, 14/03/2007)



Após a exibição do filme, promover um debate com a turma sobre esta questão, deixar que expressem suas opiniões, experiências e conhecimentos sobre o assunto. Levantar problemas sociais conseqüentes desta situação. Apresentar alguns métodos contraceptivos, orientar sobre sua utilização. Mostrar alguns gráficos demográficos para análise em duplas e registro de conclusão estatística para ser entregue no final da aula. Para casa, pedir que as mesmas duplas realizem uma pesquisa para apresentar na próxima aula em forma de resumo ou cartazes sobre países muito populosos, destacando a importância do planejamento familiar e, na falta dele, as conseqüências sociais.




2ª Aula:



Apresentação das pesquisas e comentários sobre os trabalhos.


3ª Aula:



Trabalhar porcentagem e frações a partir dos resultados dos trabalhos realizados nas aulas anteriores.


AVALIAÇÃO

Será do tipo formativa, isto é, acontece durante todo o processo de desenvolvimento do plano de aula.


Grupo

Wellington Procópio



AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

O plano, muito bem embasado, permite um diálogo profícuo entre disciplinas aparentemente distantes. Parabéns!

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