terça-feira, 20 de janeiro de 2009

TRABALHOS ELETIVA SOCIOLOGIA - PARTE 2


TEMA: MEIO AMBIENTE


APRESENTAÇÃO

A partir da pesquisa etnográfica, realizada por Teixeira, Sirena e Tiotônio (2008)¹, no bairro do Riachuelo, constatou-se a necessidade de se realizar nessa comunidade um trabalho de Educação Ambiental, a fim de conscientizá-la de que a maneira como tratamos o lixo, dentro e fora de casa, pode afetar negativa ou positivamente o bem estar de toda a nossa cidade.

Em função dessa constatação, nós, supostos professores da rede municipal do bairro, decidimos elaborar um projeto pedagógico, dentro do tema transversal de Meio Ambiente sugerido pelos PCNs para o ensino fundamental, com turmas de 8º ano, para que esses alunos se tornem multiplicadores de uma nova consciência em relação aos cuidados com o lixo doméstico, levando a comunidade a : “Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio” (PCNs-Brasília:MEC/SEF,1998 432p. ), com o objetivo de contribuir de maneira positiva para o bem estar dessa comunidade, da cidade e, por extensão, para a saúde ecológica de todo o nosso planeta, considerando “o meio ambiente em sua totalidade: em seus aspectos natural e construído, tecnológicos e sociais” (econômico, político, histórico, cultural, técnico, moral e estético) Tbilisi( 7997);
OBS: Por “ambiente” entende-se não apenas o entorno físico, mas também os aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos inter-relacionados.


1. TEIXEIRA L.M.C., SIRENA M.L., TIOTÔNIO, Lixo doméstico e destinação final do lixo: Um estudo sobre o comportamento da comunidade do Riachuelo. Rio de Janeiro: Semana de Educação da UERJ, Novembro de 2008.
METODOLOGIA

Antes da realização da 1ª oficina gostaríamos de propor uma aula expositiva, para que os alunos possam ir para o “campo de investigação”, que é o próprio bairro onde a escola é localizada, tendo um olhar mais apurado para o que podem encontrar.Nesta aula expositiva o professor irá compartilhar com os alunos o tema: Tratamento do lixo, explicando para eles o que pode ser classificado como lixo, como se pode aproveitar o lixo, o que é coleta seletiva, o que é reciclagem, questões estas que serão levantadas no momento da 1ª oficina onde os alunos irão entrevistar as pessoas do bairro.
Nesta mesma aula, os alunos podem levantar dúvidas que possam vir a ter sobre o assunto, é uma aula expositiva, porém o interessante é que os alunos participem ativamente da aula levantando até mesmo um debate, para que eles possam tirar suas dúvidas sobre o tema, indo assim, para o campo de investigação, com um mínimo de conhecimento sobre o assunto, desta forma eles terão o olhar um pouco mais apurado para perceber e captar os problemas que possam vir a ver no bairro.


É importante também que o professor levante na discussão o assunto: homem/natureza/sociedade, e explique para os alunos a relação direta dele com o próximo e de ambos com a natureza. Ao jogar lixo em terrenos baldios, por exemplo, estou afetando a mim, ao meu próximo, meu futuro e de pessoas que posso nem conhecer.


Acreditamos que a abordagem deste assunto irá mostrar para os alunos a importância vital da preservação do ambiente em que vivemos para o equilíbrio da vida de todas as pessoas, afinal o que eu faço afeta ao outro e a mim de forma direta.


PROPOSTAS DE OFICINAS

1ª OFICINA:


Fazer uma visita com a turma pelos arredores do bairro, no entorno da escola, para observar como o lixo é encontrado nas ruas, nas portas das residências e nos terrenos baldios. Aproveitar para entrevistar as pessoas que estão nesses ambientes, fazendo questões dentro do tema: se eles sabem o que pode ser classificado como lixo, se eles sabem quanto resíduo/lixo é gerado em suas residências. O que fazer com tanto lixo? Como podemos aproveitá-lo? A coleta seletiva e a reciclagem são meios de aproveitar o lixo e de preservar o nosso meio ambiente? etc. Como tarefa complementar, observar sua vizinhança durante a semana seguinte e elaborar um relatório da visita ao bairro com essas observações.


2ª OFICINA:


Com base nos relatórios, os professores levarão para a 2ª oficina material teórico para ser discutido em sala de aula, pode ser em vídeos ou revistas e jornais dando esclarecimentos sobre o tratamento que deve ser dado ao lixo até chegar ao seu destino final. Com a turma dividida em grupos, discutirão sobre a visão teórica, confrontando-a com as experiências da visita ao bairro e das observações feitas durante aquela semana, socializando, assim o conteúdo de cada um. Ao final, cada grupo exporá para a turma suas conclusões.


3ª OFICINA:


Gostaríamos de propor uma pequena mudança na ordem e no número de oficinas. Nesta nova oficina, gostaríamos de trabalhar de forma mais aprofundada o tema saúde com relação ao meio ambiente.
Nesta oficina trabalharemos com assuntos bem concretos para que os alunos assimilem que a tema: tratamento do lixo nos afeta de forma direta. Levantaremos as situações que podem vir a acontecer devido com o mau tratamento do lixo, como as enchentes, por exemplo, e as doenças que uma situação como esta pode trazer para o ser humano.

4ª OFICINA:


Essa oficina poderá ser ou uma visita guiada, que é organizada pela COMLURB, para conhecer o aterro sanitário de Gramacho e saber o que realmente acontece com lixo que chega lá, ou poderemos convidar os funcionários da Comlurb para falar sobre a coleta seletiva (como separar o lixo no seu lugar certo).


- > No intervalo entre a 4ª e 5ª oficina, gostaríamos de promover nas turmas de 8º ano uma eleição de alunos/fiscais que trabalhassem dentro e até mesmo fora da escola como uma espécie de “agentes de saúde”. Esta eleição ocorreria de período em período (de 15 em 15 dias, por exemplo).


Com esta proposta de alunos/fiscais, os professores também teriam um feedback sobre o andamento do projeto, se ele está chamando a atenção dos alunos, se eles estão gostando do andamento, pois caso os alunos estejam realmente envolvidos no projeto, grande parte deles irão se candidatar para ser escolhido como aluno/fiscal. Se eles não estiverem envolvidos no projeto a movimentação dos alunos para participação das eleições será pequena.


Este “cargo” também aflora um senso de responsabilidade nos alunos, e a partir do momento em que o aluno percebe situações erradas em relação ao tratamento do lixo, em relação ao comportamento de um colega ou de outra pessoa, significa que ele internalizou os pontos chaves do tema.


5ª OFICINA:


Com todas as experiências e informações obtidas nas oficinas anteriores, os alunos deverão estar aptos a elaborar um plano de ação para interagir com a comunidade escolar e/ ou comunidade do bairro.

Sugestões de ações:


- Elaborar um panfleto esclarecendo à comunidade sobre as questões discutidas.
- Os alunos farão uma pesquisa sobre o que podem fazer para aproveitar o lixo (trabalhando com sucata). Essa pesquisa será necessária para que eles estejam preparados para dar uma oficina para a comunidade.
- Fazer uma gincana para coleta de material reciclável.
- Será escolhido um dia para que os alunos mostrem tudo o que aprenderam, onde será feita uma exposição com vídeos, maquetes, murais, entre outros. A exposição será visitada pela comunidade e os alunos irão explicar o que se passa em cada parte da exposição.


AVALIAÇÃO

A avaliação poderá ser feita ao longo da realização de cada oficina.


- 1ª oficina: relatório
- 2ª oficina: participação nos debates de grupo e posterior apresentação de conclusões
- 3ª oficina: atitudes durante a visita ou palestra
- 4ª oficina: através dessa atividade, será possível perceber claramente quem realmente assimilou a importância de possuir atitudes corretas em relação ao seu lixo doméstico e se é capaz de passar adiante essa consciência.

OBS: As oficinas em dois momentos propõem a saída dos alunos da escola, a realização desta visita com todos os alunos da escola seria um tanto quanto complicada e de difícil realização. Por este motivo propomos que a realização deste projeto seja apenas com as turmas de 8º ano da escola e que eles sejam os agentes multiplicadores na escola e na comunidade, e a idéia de aluno/fiscal ajuda neste processo.


Grupo:

Adnéia

Michele

Cátia

Silvia Regina

Daniel

Monique Gitahy

Débora

AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

O grupo apresentou um trabalho condizente com a proposta do exercício, cuidando de acrescentar ao projeto inicial reformulações que não desconsideram o que foi construído, apenas complementa. As intervenções são pertinentes em sua totalidade.


TEMA: ORIENTAÇÃO SEXUAL


APRESENTAÇÃO


Segmento: 2º segmento do ensino fundamental Modalidade: Ensino Regular
Faixa Etária: 13 a 14 anos (8º ano do 3º ciclo, 7ª série)
Área de conhecimento: História (Sociologia) Conteúdo: Orientação Sexual (Corpo e Padrões Estéticos)

RESUMO:Acreditava-se que todo ser humano deveria ser heterossexual e que a homossexualidade e a bissexualidade eram doenças. Em 1970, foram realizados inúmeros experimentos científicos para comprovar ou não a questão da homossexualidade e da heterossexualidade apontadas até então como doença. Através desses experimentos e ainda de estudos históricos ficou comprovado que a homossexualidade sempre existiu desde o início da humanidade. Assim como o heterossexual não escolheu essa forma de desejo, o homossexual (tanto feminino como masculino) também não, pois, segundo pesquisas recentes esta orientação poderá estar determinada por factores biogenéticos, sejam questões hormonais in utero ou genes que possam determinar esta predisposição. Orientação sexual é o nome dado à atração sexual que um indivíduo sente por outro, independente do sexo que esse possui, podendo ser assexual quando não sente atração sexual por nenhum gênero (sexo feminino ou masculino), bissexual quando sente atração pelos dois gêneros, heterossexual quando sente atração somente pelo gênero oposto, homossexual quando sente atração por indivíduos do mesmo gênero e pansexual quando sente atração por diferentes gêneros (transexuais). Este ainda é tema bastante polêmico, pois a maioria das pessoas associam o sexo somente à reprodução e esse motivo justificaria a relação heterossexual como sendo a correta. Em contrapartida, levando tal associação a ser estudada, pode-se concluir que essa é, no mínimo, contraditória, já que a maioria das relações sexuais entre pessoas do sexo oposto é protegida com diversos meios contraceptivos com o intuito de impedir a reprodução.
Ao tratar do tema Orientação Sexual, busca-se considerar a sexualidade como algo inerente à vida e à saúde, que se expressa desde cedo no ser humano. Engloba o papel social do homem e da mulher, o respeito por si e pelo outro, as discriminações e os estereótipos atribuídos e vivenciados em seus relacionamentos, o avanço da AIDS e da gravidez indesejada na adolescência, abuso sexual, aborto, virgindade, homossexualidade, pornografia, prostituição, entre outros, são problemas atuais e preocupantes. As manifestações de sexualidade afloram em todas as faixas etárias, ignorar, ocultar ou reprimir são as respostas mais habituais dadas pelos profissionais da escola. Essas práticas se fundamentam na idéia de que o tema deva ser tratado exclusivamente pela família. O fato de a família ter valores conservadores, liberais ou progressistas, professar alguma crença religiosa ou não e a forma como o faz determina em grande parte a educação das crianças, mas elas também sofrem influências de muitas outras fontes: de livros, da escola, de pessoas que não pertencem à sua família e, principalmente, nos dias de hoje, da mídia. Essas fontes atuam na formação sexual de crianças, jovens e adultos. Muitas vezes, as crianças, constroem conceitos e explicações errôneas e fantasiosas sobre a sexualidade, pois não podem compreender por completo o significado dessas mensagens. Caberá à escola trabalhar o respeito às diferenças. As informações corretas aliadas ao trabalho de autoconhecimento e de reflexão sobre a própria sexualidade ampliam a consciência sobre os cuidados necessários para a prevenção desses problemas.
Ao atuar como um profissional a quem compete conduzir o processo de reflexão que possibilitará ao aluno autonomia para eleger seus valores, tomar posições e ampliar seu universo de conhecimentos, o professor deve ter discernimento para não transmitir seus valores, crenças e opiniões como sendo princípios ou verdades absolutas. É necessário que se estabeleça uma relação de confiança entre alunos e professor. Para isso, o professor, não deve emitir juízo de valor sobre as colocações feitas pelos alunos e responder às perguntas de forma direta e esclarecedora. Informações corretas do ponto de vista científico ou esclarecimentos sobre as questões trazidas pelos alunos são fundamentais para seu bem-estar e tranqüilidade, para uma maior consciência de seu próprio corpo.

OBJETIVOS GERAIS:

• Contribuir para que os alunos possam desenvolver e exercer sua sexualidade com prazer e responsabilidade;
• Exercitar a cidadania na medida em que, de um lado, se propõe a trabalhar o respeito por si e pelo outro, e, por outro lado, busca garantir direitos básicos a todos, como a saúde, a informação e o conhecimento, elementos fundamentais para a formação de cidadãos responsáveis e conscientes de suas capacidades. Independente de suas orientações sexuais ou opções estéticas.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


• Desenvolver consciência crítica e tomar decisões responsáveis a respeito de sua sexualidade;
• Identificar e expressar seus sentimentos e desejos, respeitando os sentimentos e desejos do outro;
• Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos existentes relativos à sexualidade, desde que seja garantida a dignidade do ser humano;
• Conhecer seu corpo, valorizar e cuidar de sua saúde como condição necessária para usufruir de prazer sexual;
• Reconhecer como determinações culturais as características socialmente atribuídas ao masculino e ao feminino, posicionando-se contra discriminações a eles associadas;
• Agir de modo solidário em relação aos portadores do HIV e de modo pro - ativo na implementação de políticas públicas voltadas para prevenção e tratamento das doenças sexualmente transmissíveis/AIDS;
• Reconhecer o consentimento mútuo como necessário para usufruir de prazer numa relação a dois;
• Conhecer e adotar práticas de sexo protegido, ao iniciar relacionamento sexual.


METODOLOGIA

• Explicar, com embasamento teórico, assuntos como puberdade, métodos anticoncepcionais, aborto, DSTs, Homo e Heterossexualismo, preconceitos e visão cultural de gêneros e estereótipos.
• Trazer reportagens de jornais e revistas para relacionar o assunto com a realidade.

Tempo de aula: Um bimestre para o desenvolvimento de todos os temas, com uma aula de dois tempos médios de 45 minutos por semana, reservada para o tema Educação Sexual. Sendo oito aulas no total. Subdividiremos o tema em sete aulas para o seu desenvolvimento, deixando uma para a explicação geral e discussão de reportagens.


Primeira aula: Explicação geral e reportagens trazidas pelos alunos.
Segunda aula: Puberdade.
Terceira aula: DSTs
Quarta aula: Métodos anticoncepcionais
Quinta aula: Gravidez.
Sexta aula: Aborto.
Sétima aula: Gêneros
Oitava aula: Homossexualidade e bissexualidade
Recursos: Jornais, Revistas, Livros, Filmes, Músicas, Poemas.

Observação:
Para um melhor aproveitamento do assunto acredito que precise de uma capacitação da equipe envolvida, professores e funcionários devem estar preparados para lidar com as manifestações da sexualidade de crianças e jovens. Um curso prévio, de capacitação sobre os principais temas (como falar e agir com crianças e adolescentes; prazer e limites; gravidez e aborto; DSTs e etc.) é o mais indicado. Além disso, os formadores podem ajudar a identificar os conteúdos das diversas disciplinas que contribuem para um trabalho sistemático sobre o tema. O ideal seria um grupo de formação permanente, sempre atualizado para discutir sobre o tema e lavar novas informações para a sala de aula. (Isso deverá ser feito antes do começo das aulas.)
O envolvimento dos pais é importante, podemos fazer uma reunião com as famílias para apresentar o programa e ouvir suas opiniões. Isso devera ser feito em uma reunião no começo do ano letivo, onde os pais serão convidados a participar de uma feira na escola onde cada tema será exposto em um stand, todos os professores que passaram pelo curso de capacitação estarão tirando duvidas e apresentando o programa que será desenvolvido ao longo do bimestre.
Puberdade - Colocaremos no quadro desenhos de corpos femininos e masculinos em diferentes fases do crescimento, perguntando aos alunos o que eles entendem por puberdade. Explicaremos as transformações físicas e emocionais e por que elas acontecem. As questões podem ser feitas oralmente ou por escrito, para evitar exposição.
DSTs – Colocaremos a música A Via Láctea, de Renato Russo, e Ideologia, de Cazuza. Esses dois músicos morreram em decorrência da AIDS. Explicaremos o significado da a sigla. Selecionaremos versos ("Essa febre que não passa", "Meu prazer agora é risco de vida" e outros) e discutiremos seu significado. Levaremos uma pesquisa sobre a incidência da síndrome na população. A análise mostrará que não existem mais grupos de risco, mas atitudes de risco. Conversaremos sobre outros tipos de DSTs e como se prevenir.
Métodos anticoncepcionais - Levaremos para a sala de aula cartelas de pílulas, camisinhas masculina e feminina, tabelinha etc. para circular pela classe e dando explicações sobre cada tipo e respondendo às dúvidas. Lembrando que as camisinhas masculina e feminina são o único método anticoncepcional que previne as DSTs.
Gravidez - Faremos um circulo na sala e leremos o poema Enjoadinho, de Vinicius de Moraes. Vamos debater sobre o que um bebê precisa durante a gestação e após o nascimento o que os pais podem fazer; questionaremos a possibilidade de um adolescente ser pai e mãe e prover tudo de que o bebê precisa; o que o jovem terá de abrir mão para cuidar de uma criança; quais são as vantagens de adiar a gravidez e etc.
Aborto – Informaremos que no Brasil, a interrupção intencional da gravidez é crime, exceto quando a mãe foi estuprada ou corre risco de morte. Traremos textos sobre o tema para a discussão.Dividiremos a turma em dois grupos para uma dramatização improvisada, apenas para evidenciar o dialogo. O primeiro deve ter personagens como uma grávida que quer ter o bebê, o namorado que prefere que ela aborte, o médico que fará a operação, a mãe que é contra e a amiga que tem dúvidas. O outro: a grávida que insiste em abortar, o namorado que é contra, o médico que a aconselha a não fazer isso, a mãe que tem dúvidas e a amiga que insiste na interrupção. Discutiremos opiniões ao final.

Gêneros – Levaremos o filme Billy Elliot, de Stephen Daldry, o personagem principal quer ser bailarino. Colocaremos essa visão cultural em evidencia para escutar as opiniões e formar um debate; o que os jovens fariam se um filho tivesse esse desejo? Ou uma filha que sonha em jogar futebol? O que é ser homem e ser mulher? Dá para definir levando em consideração apenas o que a pessoa gosta de fazer? Homossexualidade e bissexualidade - Assistiremos com os alunos ao filme Brokeback Mountain, de Ang Lee. Ao final faremos um debate para ouvir a opinião de todos. Como o preconceito contra homossexuais é mostrado; Só existe amor entre homens e mulheres?. Falaremos sobre trangêneros, travestis, mudança de sexo e etc. O respeito à opção sexual será abordado, com base também na Constituição Federal e nos Direitos Humanos.
http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2008/06/16/cerebro_de_homens_gays_igual_ao_das_mulheres_heterossexuais_diz_estudo_sueco-546826175.asp


Poema Enjoadinho - Vinícius de Moraes


Filhos... Filhos?

Melhor não tê-los!

Mas se não os temos

Como sabê-lo?

Se não os temos

Que de consulta

Quanto silêncio

Como os queremos!

Banho de mar

Diz que é um porrete...

Cônjuge voa

Transpõe o espaço

Engole água

Fica salgada

Se iodifica

Depois, que boa

Que morenaço

Que a esposa fica!

Resultado: filho.

E então começa

A aporrinhação:

Cocô está branco

Cocô está preto

Bebe amoníaco

Comeu botão.

Filhos?

Filhos

Melhor não tê-los

Noites de insônia

Cãs prematuras

Prantos convulsos

Meu Deus, salvai-o!

Filhos são o demo

Melhor não tê-los...

Mas se não os temos

Como sabê-los?

Como saber

Que macieza

Nos seus cabelos

Que cheiro morno

Na sua carne

Que gosto doce

Na sua boca!

Chupam gilete

Bebem shampoo

Ateiam fogo

No quarteirão

Porém, que coisa

Que coisa louca

Que coisa linda

Que os filhos são!


O texto acima foi extraído do livro "Antologia Poética", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 195.

AVALIAÇÃO

Ao final de cada aula teremos uma avaliação da aprendizagem.Primeira aula: Debate com reportagens e temas atuais.Segunda aula: Sem avaliação formal, apenas respostas aos questionamentos dos alunos.
Terceira aula: Redação sobre a visão da AIDS hoje, formas de prevenção e risco.Quarta aula: Após a explicação dividiremos a turma em grupos chamaremos os alunos para demonstrar ou explicar o uso de cada método. Quinta aula: Redação sobre o que os alunos esperam do futuro.Sexta aula: DramatizaçãoSétima aula: DebateOitava aula: Debate


Grupo:

Priscila Mara

Neide Aparecida

Andreia Correia

Bernardo Crispim

Isabelle

Micheline

Fernada Digenio

Milene


AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

Com muita criatividade e senso de responsabilidade, o grupo apresentou um excelente projeto, recuperando aspectos indispensáveis não trabalhados no planejamento original. Contudo, é importante lembrar que existem outras formas de sexualidade para além das citadas homossexualidade, bissexualidade e heterossexualidade. Assim, no desenvolvimento da oitava aula, será necessário expandir a discussão sugerida.





TEMA: SAÚDE 2


APRESENTAÇÃO

A partir do planejamento apresentado sobre a questão dos Padrões Estéticos e suas implicações na Saúde e na construção da identidade dos indivíduos, nosso grupo propõe as seguintes alterações e complementações:
Com relação ao tempo, aumentamos o plano para duas aulas, a fim de melhor trabalhar o tema.

Incluímos objetivos, os quais não encontramos de forma bem especificada no plano de aula anterior. São eles:
- Mostrar a busca de padrões estéticos como um fenômeno social, produzido de forma mais intensa pela sociedade de consumo, e que atende principalmente a interesses econômicos.

- Fazer com que percebam que há a existência real de diversas “belezas”, ou seja, que a beleza estética é muito subjetiva e que o padrão é, sobretudo, “irreal”, e que, portanto, a diversidade de características físicas e estéticas é um dado concreto.

- Procurar conscientizá-los de que há uma impossibilidade de padronizar e igualar todas as pessoas, possuindo cada indivíduo sua subjetividade e beleza própria.

- Levá-los a conhecer os perigos da busca desenfreada da beleza ideal, os riscos à saúde física e psicológica e levá-los a associar a beleza a uma vida saudável e ao bem-estar físico, mental e social.

- Dar informações para que eles possam se tornar aptos a construir para si alternativas possíveis, que contribuam para uma vida saudável e um corpo belo, dentro de premissas como o respeito à sua individualidade e beleza própria, características pessoais e valorização da auto-estima.

METODOLOGIA

Da metodologia anterior manteremos as atividades iniciais propostas pelo grupo e incluiremos outras conforme descrito abaixo:
- Após a dinâmica “Quem sou eu” e a comparação com os padrões mostrados em revistas, bem como nos apelos enganosos da propaganda dos vários meios de comunicação, faremos um debate, onde o professor estimulará a reflexão e contribuirá com explicações sobre: padrões estéticos, sociedade de consumo, papel da propaganda e diversidade de características físicas, subjetividade, auto-estima, aceitação social da diversidade.

- Enganchar a discussão na questão relativa aos riscos à saúde, mostrando um vídeo do youtube com pessoas que comprometeram a saúde e tiveram seqüelas após procedimentos cirúrgicos estéticos (ou uso de anabolizantes, de remédios para emagrecer, escovas progressivas, etc).

- Como finalização da primeira aula, será proposta uma pesquisa sobre casos que os alunos tiveram notícia (pessoas próximas, parentes ou vizinhos, notícias de internet, jornais ou televisão) de pessoas que sofreram consequências ruins a partir de qualquer procedimento buscando a beleza estética.

- Na segunda aula, após os relatos de alguns casos trazidos pelos alunos, haverá a apresentação de uma palestra com um nutricionista e um professor de educação física convidados previamente. A palestra falará dos riscos, mas terá enfoque positivo nas atitudes mais condizentes com uma vida saudável.

- O professor poderá mediar e enriquecer com argumentos relacionados a sugestões de atividades culturais e intelectuais e a bons relacionamentos sociais, de maneira a se construir um novo conceito de saúde, preocupação com cuidados pessoais, conectando-os à auto-estima e consequentemente à conquista de uma beleza natural.

AVALIAÇÃO

Na parte da avaliação, além de serem considerados a participação nos debates em sala, esclarecimento de dúvidas e a entrega da pesquisa haverá uma outra proposta com prazo de duas semanas:

A turma se dividirá em grupos e os alunos irão produzir um livreto com o tema: “Dicas para um indivíduo saudável, belo e feliz”.
Será confeccionado livremente, a partir das percepções dos alunos sobre o que foi visto nas aulas, pesquisa, vídeos, reportagens, palestras e sua vivência pessoal. Mas o professor deverá enfocar que as atividades relatadas deverão ser próximas ao cotidiano dos alunos, coisas que eles poderão fazer, ou que até mesmo já fazem.
Os requisitos serão apenas a utilização de ilustrações (desenhos, fotos, recortes de revistas, jornais, impressão a partir da internet) e pequenos textos explicativos (de um parágrafo para cada imagem). Bem como um máximo de 10 folhas ofício, podendo ser uma imagem para cada.
E com todos estes mecanismos será avaliado se os objetivos foram alcançados.

Grupo:

Juliana
Lenira
Patrícia
Rogério
Simone
Soliete
Talita
Vanessa


AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

A proposta do grupo complementa a projeto anterior, atendendo todas as sugestões do exercício. Parabéns.


TEMA: ÉTICA


APRESENTAÇÃO

A abordagem inicial de nossa proposta de aula dar-se-á através de três questionamentos:
1) O Estado tem o direito de definir a religiosidade dos cidadãos?
2) Tem a religião o direito de definir as regras sociais?
3) Como nos relacionamos com as diferenças?
O objetivo deste trabalho é discutir o conceito de ética relacionado ao preconceito social, racial e de gênero e a intolerância religiosa.
Pensamos que os conceitos clássicos apresentados pelo grupo não são de grande valia, pois eles são apresentados, mas sem nenhuma finalidade. Apenas são citados sem maiores considerações. Karl Marx, Jonh Locke e Sócrates não foram mencionados nem na metodologia nem na avaliação, ou seja, as menções aos dois não foram relevantes, parece que foi só para o trabalho ter um embasamento, o que nem sempre é agradável já que os três autores não foram devidamente explorados a ponto de despertar interesse nos alunos. E sem contar que o tempo vivido pelos autores é outro, o que pode não ser interessante para os alunos, até pela dificuldade na compreensão da linguagem.

METODOLOGIA

Aula expositiva com a exibição do filme "O Caçador de Pipas" da DreamWorks 2008, baseado no livro de mesmo nome e de autoria de Khaled Hosseini, que retrata o antes e o depois do sistema de governo do Talibã. Em seguida, debate com a turma sobre os conceitos de ética.
- Duração de três aulas, assim divididas:


*Aula 1- A professora deve instigar o aluno para que ele possa dizer o que ele pensa sobre ética, qual o conceito que ele tem sobre esse tema. Depois disso, a professora deve Nessa aula, o professor deve levar o material de uma pesquisa em torno do filme e do assunto tratado. Que o próprio professor levasse á sala de aula materiais (gravuras, reportagens, depoimentos...) para que o filme despertasse curiosidade nos alunos.
*Aula 2 - Filme e em seguida os próprios alunos trouxessem o conceito de ética que lhes é conhecido. O ideal seria partir do aluno para o tema. E não do tema para o aluno. Como se o aluno fosse o centro, ou melhor, suas concepções de ética.
*Aula 3 - Debate aprofundado sobre valores éticos e explicação dos trabalhos a serem desenvolvidos para avaliação em grupo de 5. Neste trabalho, cada grupo deverá articular o conceito de ética com o filme exibido, acrescentando outros materiais ( textos, livros filmes... ) semelhantes.


AVALIAÇÃO

Selecionar recortes de jornais e/ ou revistas que apresentem imagens relacionadas ao tema. Os alunos farão este trabalho em grupo de cinco alunos e cada grupo terá dez minutos para as explanações em relação ao que as figuras demonstram e como a ética se aplica a elas, articulando ao filme exibido em sala de aula E cabe ao professor perceber se os alunos conseguiram transmitir durante os debates e seminários o conceito de ética.

Observação


RESUMO DO PLANO DE AULA
O objetivo desse plano de aula é estabelecer parâmetros para que os alunos possam estabelecer onde estão os valores morais e como eles se camuflam subjetivamente como valores éticos de um conjunto social. Ao invés de apresentar teóricos e os seus conceitos acerca da ética, acreditamos que o que cada aluno pensa sobre a ética será mais enriquecedor para aula do que apresentar os teóricos, uma vez que eles abrem um universo de possibilidades para implementação da ética social. Em suma, estabeleceremos um enlace dos alunos com um de seus mais sublimes direitos de cidadãos: o livre pensamento.
Observação sobre o filme
(Analisando o trabalho do grupo, acreditamos que a professora deve sim exibir o filme, uma vez que ele trabalha o tema da ética em geral. Muito mais do que mostrar como antes e depois do Afeganistão com o governo Talibã, o filme retrata a amizade de dois garotos, Amir e Hassam, onde Hassam demonstra um respeito enorme por Amir, sempre protegendo-o e sendo íntegro aos seus princípios mesmo sendo uma criança. (A partir desse ponto, nada melhor do que mostrar que ética a gente começa a “exercer” desde pequenos, respeitando, sendo solidário e compreendendo que todas as pessoas devem ser respeitadas, independente de religião, etnia...). Eles separados por causa da guerra - um continua a viver no Afeganistão, o outro acaba indo para os Estados Unidos. Passado muitos anos, Hassam descobre que seu amigo era na verdade seu irmão e que ele morreu. Além disso, o filho de Amir foi levado pelo Talibã. Com tudo isso, Hassam tenta voltar a Cabul pra recuperar seu sobrinho e realizar o sonho de Amir, tornar seu filho um homem livre.

Grupo:


Joana Ribeiro

Ester Lopes

Gisele

Renata Campos

Sabrina

Aline Candido

Claudia Arruda

Cinthia Bastos


AVALIAÇÃO DO PROFESSOR


O grupo apresentou uma proposta bem diferente da original, justificando suas escolhas. Apesar de discordar em alguns pontos – sobretudo a respeito da irrelevância de autores clássicos para a compreensão da realidade social – acredito que o esforço da equipe para tornar acessível o plano de aula ao grande público é válido. O direcionamento metodológico – já previsto no plano original – foi bem encaminhado, suscitando opções de abordagem bem fundamentadas.

TEMA: PLURALIDADE CULTURAL (trabalho fora do prazo)


APRESENTAÇÃO

Visando aprimorar a prática do Projeto Pedagógico proposto, aplicaremos `a Metodologia os seguintes procedimentos:
METODOLOGIA

Aula 1: Aula expositiva com o Filme “ O Caçador de Pipas” DreamWorks 2008, baseado no livro de mesmo nome de Khaled Hosseini, que retrata o antes e o depois do sistema de governo do Talibã.
Aula 2 : Quantificar e qualificar o perfil religioso da turma. Apresentar os números à turma, solicitar que os alunos façam redação sobre o preconceito que mais sentem e como ele se dá. Baseado no perfil dos alunos, separar os grupos de 5 alunos para trabalho da avaliação, de forma heterogênea.
Aula 3 : Aula expositiva com o video “ Navio Negreiro” que associa o Filme “Amistad” com poesia declamada por Paulo Autran sobre o tema( duração de 13 minutos) . Debater com os alunos sobre diferença e desigualdade, mostrando que a diferença cultural pode ser religiosa, recreativa, política, educacional, familiar etc.. Apresentar a desigualdade com a diferença de direitos entre grupos sociais, desrespeitando as Leis Universais de Direitos Humanos, voltadas para a defesa dos direitos da cidadania.
Aula 4: Apresentação dos trabalhos para avaliação.


AVALIAÇÃO

Em grupo de cinco alunos.
Estabelecer uma religião e solicitar que os alunos pesquisem sua origem histórica e seus principais fundamentos. Enfatizar se há diferenciação de gênero e qual o perfil social de seus praticantes.

Grupo:

?????????????????


AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

O plano de aula inicia um diálogo com o projeto anterior, mas estende sua abrangência de maneira eficiente. Contudo, seria necessário recuperar alguns pontos na apresentação, para que os novos objetivos pudessem ser contemplados com maior respaldo teórico-metodológico.

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